Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Robinho 'sumiu'. Depois do pedido de extradição da Itália, pela condenação a nove anos por estupro, acabou o futevôlei em Santos

Mesmo condenado, ele vivia normalmente. Mas o pedido oficial de extradição para que ele cumpra os nove anos de cadeia na Itália o abalou. A esperança do advogado da mulher estuprada é que o Brasil o faça cumprir pena aqui

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Acabaram as tardes de futevôlei no Boqueirão. Depois do pedido de extradição, Robinho 'sumiu'
Acabaram as tardes de futevôlei no Boqueirão. Depois do pedido de extradição, Robinho 'sumiu' Acabaram as tardes de futevôlei no Boqueirão. Depois do pedido de extradição, Robinho 'sumiu'

São Paulo, Brasil

Acabaram as partidas de futevôlei em Santos.

Com convidados especiais, como Diego, do Flamengo.

Na praia do Boqueirão.

Publicidade

Corridas pela beira-mar.

Passeios de bicicleta.

Publicidade

Robinho finalmente sentiu o baque.

E muito mais forte do que quando foi condenado a nove anos de prisão, na Itália, no dia 19 de janeiro, por estupro de uma jovem de origem de origem albanesa, em Milão, em 2013.

Publicidade

Por conta do pedido oficial do governo italiano de extradição. 

As pessoas já estavam começando a xingá-lo, tratar mal o ex-jogador da seleção, em Santos e no Guarujá, onde mora em uma mansão.

A aposta de Robinho e de seus advogados é que as pessoas no Brasil iriam 'esquecer' a condenação. Só que o pedido de extradição deixou tudo à flor da pele.

Apesar de, teoricamente, o Brasil não extraditar pessoas nascidas no país, por crimes cometidos em outros países, já há teses de que o crime de estupro poderia fazer o Superior Tribunal de Justiça analisar o caso. 

E ou confirmar a sentença e fazer com que Robinho cumpra os nove anos de reclusão no país, ou até mesmo julgá-lo novamente pelo que fez na Itália.

Tudo vai depender de como o Brasil dará encaminhamento ao pedido de extradição.

Já há políticos italianos com a certeza de que o atacante não será extraditado. E eles pretendem pedir oficialmente ao governo do país europeu que interceda. E que peça ao governo brasileiro que respeite a sua Constituição. Mas que o prenda em cadeias brasileiras.

"Eu e minha cliente estamos absolutamente satisfeitos que a solicitação tenha sido definitivamente encaminhada às autoridades brasileiras e que o procedimento esteja avançando.

"Agora esperamos uma tomada de posição por parte das autoridades brasileiras em sentido favorável à extradição. A opinião pública brasileira, sobretudo as mulheres, devem se mexer em prol de uma mudança radical da lei."

Essa é a esperança do advogado Jacopo Gnocchi, que representa a mulher estuprada.

Robinho continua com o nome na Interpol, como foragido. Ou seja, pessoa condenada e fora da cadeia. São mais de 190 países que têm o direito de prendê-lo, se ele cruzar suas fronteiras.

Dono de barraca postou foto de Robinho e Diego, no mês passado, que jogavam futevôlei no Boqueirão
Dono de barraca postou foto de Robinho e Diego, no mês passado, que jogavam futevôlei no Boqueirão Dono de barraca postou foto de Robinho e Diego, no mês passado, que jogavam futevôlei no Boqueirão

Apesar de ele ter disputado duas Copas do Mundo, a CBF não dá qualquer apoio a Robinho. Nem o critica oficialmente. Ele é o único jogador condenado por estupro a vestir a camisa da seleção.

Santos e Atlético Mineiro, clubes que defendeu no país, também fazem de conta que Robinho não existe.

Diego foi massacrado nas redes sociais por haver posado para foto com Robinho, depois que os dois jogaram futevôlei, há duas semanas.

Depois do pedido oficial de extradição, jornalistas têm dado plantão em frente à sua mansão no Guarujá. Mas seguranças dizem que ele "viajou". Depois da condenação, em janeiro, Robinho foi visto em Santa Catarina.

Mas os passeios e o futevôlei em Santos, em frente à barraca de praia do seu amigo Alex Bita, no Boqueirão, terminaram...

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.