Presidente da CBF, com apoio, para a guerra contra paralisação. "A Globo quer (os jogos"
Reprodução/YoutubeSão Paulo, Brasil
"As pessoas em casa sob bandeira vermelha, sob bandeira preta... eu não abrirei mão a não ser sob doutorado dos senhores de deixar de jogar as competições nacionais e retirar nas internacionais e incorporará as Estaduais.
"Então, por gentileza, vamos pensar agora: nós podemos parar o futebol?
"A Rede Globo não quer. Ninguém quer (parar o futebol), seus patrocinadores não querem. E se parar sabe quando nós temos a segurança de dizer que a gente pode voltar? Nunca.
"No dia que o Governador Mauricio disser que pode.
No dia que o Prefeito de São Nunca disser que pode.
"Eu não vou estar a mercê de nenhum deles. Eu vou... Landim, Galiotte, todos os presidentes.
"Eu vou mandar no futebol brasileiro e vou determinar que vai ter competição.
"E que vocês estão fodi... se não tiver (campeonatos)."
Simples e de maneira direta, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, definiu para os presidentes dos principais clubes brasileiros a postura da entidade e da emissora que possui o direito do Campeonato Nacional, a TV Globo.
A fala, sem censura, em uma reunião virtual, acaba de ser divulgada pelo jornal O Dia, do Rio de Janeiro.
E deixa claro o que o blog vem publicando há tempos.
A CBF não vai aceitar outra paralisação por conta da Covid-19, como aconteceu em 2020.
Tem o respaldo da Globo, da Fifa, da Conmebol, dos patrocinadores e, principalmente, do Ministério da Saúde, que permite as partidas, seguindo o protocolo brasileiro, copiado do alemão.
Presidente do Palmeiras quis tempo para analisar. Caboclo não deu
Reprodução/YoutubeA transcrição da reunião continuou, depois destes discurso de Caboclo.
Mauricio Galiotte, presidente do Palmeiras.
"Podemos voltar a discutir esse assunto em outro momento, Rogério?"
Rogério Caboclo.
"Por que em outro momento?"
Mauricio Galiotte.
"Porque acho que a discussão é um pouco mais ampla, mas vou encerrar aqui a minha colocação."
Rogério Caboclo.
"Ótimo".
Francisco Battistotti, presidente do Avaí.
"Parabéns, Rogério, pela sua colocação. Parabéns por essa posição. O Avaí Futebol Clube acha a sua posição corretíssima. Aqui em Santa Catarina, só o Rubinho e eu sentimos na carne o que estão fazendo. Sentimos na carne a influência política determinando que seja cancelado o futebol catarinense. Um dia fecham a cidade. Outro dia por interferência por outros prefeitos fecham a outra. Parabéns, presidente Caboclo."
Rogério Caboclo.
"A gente está muito junto. Eu tenho 1.700 ligações. A gente tá muito junto. Fiquem com Deus. E vamos encerrar toda essa ligação."
Nilton Pinheiro, presidente do Brasil de Pelotas.
"Eu gostaria de conversar, presidente."
Caboclo.
"Não"
Nilton.
"O senhor permite, senhor, com o maior respeito..."
Caboclo
"Eu quero te dizer com muito respeito que eu tenho muitas ligações. Então, eu quero também respeitar as pessoas que estão me esperando. A gente pode falar..."
Nilton.
"Eu queria fazer colocação. O Senhor abriu a votação e entendo que o objeto maior é o futebol. Eu entendo que a continuidade..."
Cabloco.
"Acho que já foi ouvido que todos querem a continuidade."
Nilton.
"Era isso que eu queria. Eu tinha entendido ao contrário. Me desculpa então o meu grau de entendimento ao contrário."
Caboclo.
"Algum presidente aqui presente é contra a continuidade?"
Ninguém responde...
Cabolo.
"Terminamos. Agora tenho algumas ligações particulares..."
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