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Por erro de Tite, o Brasil sofreu. Mas ganhou do fraco Chile. E tem o recorde de vitórias

Tite deixou a Seleção com dois jogadores a menos no meio, no primeiro tempo. Foi um sufoco. No intervalo, o técnico corrigiu seu erro. O Brasil venceu por 1 a 0, gol de Everton Ribeiro. Foi a sétima vitória em sete jogos

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O Brasil sofreu muito por conta da escalação errada de Tite. Depois de corrigido, venceu
O Brasil sofreu muito por conta da escalação errada de Tite. Depois de corrigido, venceu O Brasil sofreu muito por conta da escalação errada de Tite. Depois de corrigido, venceu

São Paulo, Brasil

Foram 45 minutos de sufoco, de desorganização, de falta de estrutura tática, de covardia, em Santiago.

Weverton e a sorte ajudaram e o Brasil foi para o intervalo empatando em 0 a 0. A Seleção tinha três jogadores no meio de campo contra cinco chilenos. 

Esse era o segredo do desequilíbrio da partida.

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Mas Tite corrigiu sua escalação equivocada. Trocou Vinícius Júnior que entrou para ser auxiliar do lateral esquerdo Alex Sandro, pelo onipresente Everton Ribeiro. E Bruno Guimarães nervoso, com cartão amarelo, saiu para a entrada do cerebral Gerson.

Com o meio de campo equiparado, os brasileiros impuseram seu maior talento. Aos 27 minutos, Danilo invadiu a área e tocou para Everton Ribeiro, que serviu Neymar. Sozinho diante de Bravo, o atacante chutou em cima do goleiro. Mas o rebote foi para Everton Ribeiro que marcou.

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1 a 0, Brasil.

Depois, o time fez o que Tite tanto gosta.

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Recuou.

E segurou a pressão desordenada, tensa, catimbada da fraca seleção chilena. Não é por acaso que está apenas na sétima colocação entre as dez seleções que disputam o torneio de classificação para o Catar.

O Brasil conquistou um recorde estatístico.

Já são sete vitórias seguidas, situação inédita.

O formato longo, cansativo, de 18 jogos, facilitou o recorde.

Além, óbvio, do baixo nível técnico dos rivais sul-americanos.

Tite deve muito a vitória contra o Chile à atuação de Weverton. O goleiro foi bem outra vez
Tite deve muito a vitória contra o Chile à atuação de Weverton. O goleiro foi bem outra vez Tite deve muito a vitória contra o Chile à atuação de Weverton. O goleiro foi bem outra vez

O desfalque é Marquinhos, que tomou cartão amarelo e está suspenso da partida de domingo, contra a Argentina, na arena do Corinthians, domingo.

Neymar estava visivelmente fora de ritmo, em início de temporada, depois das férias bem aproveitadas, após a perda da Copa América. Errou vários lances fáceis, para um jogador com o seu talento. Matou contragolpes brasileiros tentando dribles desnecessários. E ainda se envolveu com confusão com Maripán. Tomou amarelo. E poderia sido expulso, se os jogadores brasileiros não o tirassem de perto do chileno, que o provocava.

Tite não quis revelar a escalação antes da partida. A 'grande surpresa' que preparou foi Vinícius Júnior como titular. Mas de nada adiantou a expectativa. O atacante do Real Madrid entrou, mas para marcar Isla, auxiliar Alex Sandro, e não para jogar na frente. Situação absurda, incoerente.

Neymar atuava mais à frente, do meio para a esquerda, como gosta. Em compensação, situação raríssima, Gabigol foi escalado onde rende mais. Do meio para a direita, com liberdade até para ir para a esquerda. Nem parecia que o técnico era Tite.

A Seleção atuava em 4-3-3. O que era ótimo para o time de Martín Lasarte. O uruguaio colocou o Chile com três zagueiros, cinco jogadores no meio de campo e dois atacante.

Os chilenos deram um grande sufoco no primeiro tempo. 

Wevertou teve de fazer três grandes defesas. O Chile terminou o primeiro tempo com 61% de posse de bola, contra 39% do Brasil. A diferença estava nos dois homens a mais nas intermediárias. 

Neymar, pesado, sem ritmo
Neymar, pesado, sem ritmo Neymar, pesado, sem ritmo

Tite acordou e no intervalo mudou o esquema da Seleção. Colocou dois meio-campistas de toque de bola curto, inteligentes, versáteis. Everton Ribeiro e Gerson. E o treinador também compactou o time. Dificultou o trabalho, que estava fácil dos chilenos, nas armação das jogadas.[

O Brasil, muito melhor individualmente, marcou o seu gol, com Everton Ribeiro, aos 27 minutos. Os chilenos se irritaram. Eles estão emuma situação ruim na tabela de classificação. O problema de Lasarte era a escassa mão de obra qualificada. A geração bicampeã da Copa América está no seu final, por conta da idade.

Tite recuou a Seleção para tratar de segurar o resultado, e tentar, ao acaso, em uma bola longa, o contragolpe, o segundo gol.

Os chilenos passaram a levantar a bola na área e catimbar.

O Brasil acabou conseguindo segurar a vitória, que foi sofrido por erro do próprio Tite.

E a Seleção segue batendo nos fracos rivais sul-americanos.

O futebol não foi nada animador.

Domingo, o único adversário do seu nível.

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