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Para o inseguro Tite, basta vencer a fraca Coreia e acabou a crise

A entrevista do treinador após a derrota para a Argentina foi constrangedora. Tenso, ele está sentindo a pressão pelo péssimo futebol do seu time

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Tite. Cada vez mais inseguro. A sua falta de convicção chega ao time
Tite. Cada vez mais inseguro. A sua falta de convicção chega ao time Tite. Cada vez mais inseguro. A sua falta de convicção chega ao time

São Paulo, Brasil

Triste, mas verdadeiro.

Tite acredita que o caminho para acabar a pressão da derrota para a Argentina e pelos cinco jogos sem vitórias da seleção está na partida de terça-feira. No amistoso nos Emirados Árabes.

Sim, contra a humilde Coreia do Sul, 39ª colocada no ranking da Fifa.

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Para o treinador, basta vencer os sul-coreanos e tudo retoma o seu lugar. Todos irão esquecer o péssimo futebol que o Brasil vem mostrando desde a Copa América.

A entrevista do treinador na Arábia Saudita foi constrangedora.

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"Há necessidade do resultado, sim (contra os sul-coreanos).

"Há momentos de pressão e esse é um. A forma que vamos buscar é com discernimento, de maneira criteriosa, mas a necessidade do resultado se dá, sim. Mesmo num momento de preparação."

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Incoerência enorme do técnico.

Ele havia garantido que o importante nesses amistosos do final de 2019 era a preparação do time, experiências para as Eliminatórias à Copa do Catar.

Tite estava absolutamente incomodado na sua coletiva.

O treinador sabe que seu trabalho é questionado de forma cada vez mais veemente. Por mais que tenha a promessa do presidente Rogério Caboclo tenha prometido que ele será o comandante da seleção no Mundial de 2022.

"Essa pressão é inevitável, a grandeza do cargo e da seleção, é inevitável. Saber desempenhar em cima disso é o primeiro passo", disse. Ele acredita que vencer a Coreia do Sul servirá para calar os muitos críticos do seu trabalho.

Está errado.

Mesmo se seu time golear, o prestígio como técnico da seleção nunca esteve tão baixo.

Sua análise do jogo foi superficial e claramente afetada. Ele tentou ao máximo valorizar seu trabalho. Os argentinos foram melhores durante todo o jogo.

"Vi um primeiro tempo bom, com domínio, mesmo não tendo as reais oportunidades."

"No segundo tempo, não. Botei pivô, dois jogadores como pivô, um aberto pelo lado esquerdo, Coutinho por dentro, buscamos alternativas para isso e não tivemos. Quando não tem o resultado, um conjunto de fatores pesa, inclusive emocional."

"Mesmo em jogos preparatórios, a grandeza do clássico traz isso."

O técnico ainda teve um vexatório entrevero com Messi.

"Eu só reclamei porque era para ele tomar cartão (amarelo) e ele me mandou calar a boca, depois eu mandei ele calar a boca. E acabou", revelou.

A imagem de Tite como técnico da seleção está definhando.

Ele começou muito bem nas Eliminatórias para a Copa de 2018. Mas desde o fracasso na Rússia, o futebol da Brasil tem se tornado mais previsível, burocrático.

Venceu a Copa América em casa, diante de adversários fracos, em reorganização.

Tite quis seguir vencendo.

Nos amistosos após o torneio sul-americano ele convocou a esmagadora maioria de atletas que venceu a Copa América. Não houve espaço para testes efetivos.

Mesmo assim a péssima sequência de resultados aconteceu.

Tite está cada vez mais inseguro.

Ainda mais sem o seu escudo Neymar, contundido.

A Argentina expôs de vez a fragilidade da seleção.

E a preocupação com a falta de perspectiva.

Apesar do que acontecer contra a Coreia do Sul...

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