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Palmeiras, de Cebola, massacra o Atlético. Pior para Abel Ferreira

O treinador português estava no Allianz vendo o ótimo futebol do Palmeiras sob o comando de Andrey Lopes. Jorge Sampaoli tomou aula de futebol

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Raphael Veiga começou a goleada. Vitória para assustar Sampaoli e Abel Ferreira
Raphael Veiga começou a goleada. Vitória para assustar Sampaoli e Abel Ferreira Raphael Veiga começou a goleada. Vitória para assustar Sampaoli e Abel Ferreira

São Paulo, Brasil

Uma vitória impressionante.

E incômoda.

Diante de Abel Ferreira, treinador português que o presidente Mauricio Galiotte importou, o Palmeiras comandado pelo auxiliar Andrey Lopes destruiu o Atlético Mineiro de Jorge Sampaoli.

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Travou a chance da equipe de R$ 140 milhões, montada pelo ex-executivo palmeirense, Alexandre Mattos, assumir a liderança do Brasileiro.

Goleou.

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3 a 0 no Allianz Parque.

Raphael Veiga, Roni e Wesley marcaram.

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"Em alguns jogos atrás nossa equipe deixou de competir. A gente sabe que o Brasileiro exige muito isso, se entrarmos meia-boca o jogo não flui. Acho que conseguimos recuperar esse espírito de luta, competindo muito.

"Eu espero que o professor que vai assumir aí consiga encaixar a maneira de trabalho dele.

"Acho que o Andrey deixa um bom trabalho, conseguiu retomar a confiança, encaixar uns setores que não estavam encaixados. Espero que o Abel consiga dar sequência ao trabalho", disse Zé Rafael, resumindo o que o elenco achou da passagem fulminante de Cebola no comando do Palmeiras.

O auxiliar, que não teve chance de ser efetivado, chegou a seis vitórias e uma derrota no comando do Palmeiras.

Ele revolucionou o futebol do clube, que vinha estagnado com Vanderlei Luxemburgo, mostrando o quanto o treinador de 68 anos estava ultrapassado.

E o enorme erro da direção ao contratá-lo.

Andrey Lopes não assumiu o cargo porque Galiotte exigia um treinador 'consagrado'.

O que não é nem o caso de Abel Ferreira, novato de 41 anos, que só comandou dois clubes, o Braga e o PAOK, e não conseguiu nenhum título.

A pressão já era forte para o português.

Ficou maior com o futebol de alto nível que Cebola conseguiu impor.

Abel Ferreira e Mauricio Galiotte. Tiveram de aplaudir o Palmeiras de Cebola
Abel Ferreira e Mauricio Galiotte. Tiveram de aplaudir o Palmeiras de Cebola Abel Ferreira e Mauricio Galiotte. Tiveram de aplaudir o Palmeiras de Cebola

O jogo de hoje foi simbólico.

De um lado estava o badalado Jorge Sampaoli, que pediu R$ 1,2 milhão e R$ 100 milhões em contratações para Galiotte. 

Do outro, o auxiliar fixo Cebola.

O argentino queria dar uma lição ao clube que recusou pagar seu salário. E dar um contrato de dois anos.

Montou sua estratégia para golear.

Como se enfrentasse um time pequeno.

Com o Atlético se preparando para marcar a saída de bola de um time titubeante. Sampaoli colocou suas linhas adiantadas, pediu movimentação do meio para a frente. Liberou seus laterais.

E se sentou no banco para apreciar.

Só não esperava o Palmeiras muito mais intenso do que seu próprio time. A marcação alta, vibrante, não deixando espaço e oxigênio foi do Palmeiras. 

A vibração, a modernidade, a troca de posição, a movimentação objetiva nos contragolpes foram todas do clube paulista.

Andrey devolveu a confiança.

Cebola olha com ironia para o desespero de Sampaoli. Argentino foi humilhado
Cebola olha com ironia para o desespero de Sampaoli. Argentino foi humilhado Cebola olha com ironia para o desespero de Sampaoli. Argentino foi humilhado

Ao contrário de Luxemburgo e suas trocas de equipe para cada partida, inseguro na busca de 11 titulares, o auxiliar passa não só um elenco competitivo, bem treinado.

Mas uma equipe pronta para Abel Ferreira.

Os gols foram o retrato da consciência tática do Palmeiras.

O primeiro, aos 18 minutos, veio de um bom passe de Zé Rafael para Viña. O cruzamento veio forte, rasante. Raphael Veiga enfiou a cabeça e marcou.

1 a 0, Palmeiras.

Perdendo, o Atlético tentava se livrar da marcação palmeirense e não conseguia. Não tinha o que mais gosta para jogar: espaço.

A partida seguiu muito disputada, vibrante.

No segundo tempo, Sampaoli não poderia digerir a derrota.

Tratou de exigir jogadas pelas beiradas do campo e conseguiu fazer com seu time atuasse mais próximo.

O que dificultou para o Palmeiras.

A equipe de Cebola havia se desgastado fisicamente com a fortíssima marcação no primeiro tempo. E tratou de recuar suas linhas, para explorar a velocidade de seu ataque, além da ansiedade atleticana.

Foi assim que o Palmeiras marcou 2 a 0. Viña cortou passe de Marquinhos, a bola sobrou para Wesley, que lançou Luiz Adriano. Ele desceu livre e apenas rolou para Rony fuzilar Everson, aos 24 minutos.

Os jogadores do Atlético sentiam que haviam perdido a partida.

E, sem coordenação, tomaram o terceiro gol.

Luiz Adriano, pegou a defesa mineira adiantada, mal colocada, e serviu para Zé Rafael, que deixou Wesley livre para marcar.

3 a 0, aos 31 minutos.

Uma aula de futebol do time de Cebola.

Para Jorge Sampaoli.

Abel Ferreira.

E, principalmente, para Mauricio Galiotte...

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