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O Palmeiras pode se animar. Chelsea instável, cansado, sofreu, venceu de forma injusta o Al-Hilal

Foi decepcionante o Chelsea. Os ingleses só tiveram fôlego no primeiro tempo, quando Lukaku marcou. No segundo tempo, os árabes pressionaram. Perderam. Mas desgastaram o time britânico, que está na final do Mundial

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Lukaku não perdoou falha infantil de Al-Shahrani. E deu a vitória, injusta, ao Chelsea
Lukaku não perdoou falha infantil de Al-Shahrani. E deu a vitória, injusta, ao Chelsea Lukaku não perdoou falha infantil de Al-Shahrani. E deu a vitória, injusta, ao Chelsea

São Paulo, Brasil

O sonho do Palmeiras é muito real.

O Al-Hilal expôs toda a fragilidade do Chelsea.

Marcação frouxa na intermediária. Cansaço. Falta de vibração. Cobertura falha nas laterais.

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Está muito longe daquela equipe impressionante que venceu a Champions League de 2021.

Os árabes lutaram, pressionaram, obrigaram Kepa a grandes defesas. Mas acabaram sendo derrotados pelo time inglês, de forma injusta, por 1 a 0, gol de Lukaku, depois de falha infantil de Al-Shahrani.

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E será o time britânico o adversário dos palmeirenses, no sábado (12), na final do Campeonato Mundial de Clubes de 2022.

Abel Ferreira, que estava no estádio, só pode ter saído entusiasmado. As falhas do time inglês foram escancaradas. Principalmente, a física.

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Leonardo Jardim fez o Al-Hilal começar a partida no 4-4-2, facilitando a intenção dos ingleses. Em Londres, por conta da Covid, o técnico Thomas Tuchel pôs seu time para buscar o "melhor dos mundos": conseguir uma vantagem no primeiro tempo. E poupar seus atletas no segundo.

O Chelsea entrou com três zagueiros, seis jogadores nas intermediárias e Lukaku como referência na frente. Com vantagem numérica e com atletas com mais talento, e ainda com fôlego, o time britânico pressionou como quis o Al-Hilal. Criou chances pelas triangulações pelas laterais, que buscavam o gigante belga como referência.

No primeiro tempo, o Chelsea poderia ter goleado, tamanhos foram o erro de Jardim, o acerto de Tuchel e o respeito exagerado dos jogadores árabes. Foram dez chutes a gol dos ingleses, contra apenas três do Al-Hilal.

O certeiro, que acabou na rede, veio de uma falha de Al-Shahrani, depois de cruzamento de Havertz. O lateral não esperava a bola, que bateu no seu corpo e se ofereceu para Lukaku estufar as redes, aos 31 minutos. 

O que se esperava, àquela altura, era uma goleada dos ingleses. Mas o Chelsea perdeu a concentração, relaxou com a vantagem. E começou a cansar.

O ótimo meio-campista Jorginho saiu no intervalo, para a entrada do francês Kanté. A troca coincidiu com Jardim adiantando a marcação, perdendo o medo do Chelsea.

Foi aí que ficou evidente o quanto os ingleses negligenciaram a preparação física para o Mundial, que está longe de ser prioridade na Europa. O Al-Hilal impôs um ritmo muito mais forte, com os jogadores agrupados, atacando em bloco. Estava evidenciado que não havia razão para manter todo o respeito pelo campeão da Champions.

Abel Ferreira deve ter preenchido todo o seu caderno de anotações.

Porque o que se viu foi uma equipe sem força física para conseguir travar os velozes árabes. O plano tático pode ter sido recuar para buscar contragolpes. Mas a marcação pífia na intermediária e falhas de cobertura nas laterais propiciaram pelo menos três chances claras de gol para o time árabe. Kepa teve de trabalhar muito.

A pressão foi grande. Jardim também errou ao colocar Michael apenas aos 32 minutos do segundo tempo. O veloz e driblador ex-flamenguista mal pegou na bola. 

Nos minutos finais, o time árabe também cansou.

E os ingleses poderiam até ter ampliado o placar.

Mas o que se viu hoje nos Emirados foi um time finalista comum.

Embora com talentos como Kovacic, Lukaku, Thiago Silva, Jorginho e Zyech, o Chelsea chegou mal para o Mundial. 

É um adversário que o Palmeiras tem condições de enfrentar.

E de vencer no sábado.

Basta não respeitá-lo em exagero.

Isso, Abel Ferreira viu que não precisa...

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