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Nobre segue no exílio. Impossível derrotar Leila pela presidência do Palmeiras

Na guerra dos bilionários, Leila ganhou. Nobre se viu isolado e decidiu nem concorrer a conselheiro. Caminho aberto à dona da Crefisa para a presidência

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Paulo Nobre escolheu a imagem do filme "Náufrago" no Instagram. Ótima simbologia
Paulo Nobre escolheu a imagem do filme "Náufrago" no Instagram. Ótima simbologia Paulo Nobre escolheu a imagem do filme "Náufrago" no Instagram. Ótima simbologia

São Paulo, Brasil

Paulo Nobre não quis passar vergonha.

Evitou dar o gosto à sua inimiga mortal, Leila Pereira, de vencê-lo na eleição do Palmeiras.

O bilionário percebeu o quanto ficou isolado no clube.

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Perdeu, de longe, o domínio do Conselho Deliberativo.

Viu a força de Mustafá Contursi desaparecer com o escândalo dos ingressos que recebia da Crefisa, que acabou até em ação judicial.

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Desmoralizado publicamente pela suspensão por haver indicado a BlackStar ao canditado à última eleição, Genaro Marino. A empresa que foi apresentada como substituta da Crefisa, de Leila, apresentara documentos falsos, de acordo com investigação do clube.

Tendo o presidente Mauricio Galiotte e o presidente do Conselho Deliberativo, Seraphim del Grande, e o presidente de honra da Mancha Verde, Paulo Serdan, como escudeiros, Leila Pereira trabalha desde 2016 para chegar à presidência do Palmeiras.

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No seu último ano como presidente, Nobre percebeu a movimentação de Leila. Assessorada por Mustafá, ela percebeu o que deveria fazer para ganhar o cargo, na eleição marcada para o final deste ano.

Troca de bilionários. Nobre perdeu a voz de comando no Palmeiras. Chegou a vez de Leila
Troca de bilionários. Nobre perdeu a voz de comando no Palmeiras. Chegou a vez de Leila Troca de bilionários. Nobre perdeu a voz de comando no Palmeiras. Chegou a vez de Leila

E já antecipou que não teria espaço algum, na quíntupla aliança: Galiotte, Leila, Mustafá, Seraphim e Serdan.

Nobre queria seguir tendo influência no futebol e voltar à presidência, justamente no pleito de 2021.

Mas encontrou uma adversária forte, obstinada e com alianças poderosas demais.

Ela também é bilionária, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas.

Sua proposta moderna de transformar o Palmeiras no clube mais forte do continente sul-americano encantou conselheiros. Os planos são ousados misturando futebol, marketing e poderio econômico.

Nobre só teria uma chance de concorrer com Leila.

Se a administração de Galiotte fosse desastrosa.

Não tem sido.

Até pelo aporte financeiro da Crefisa.

R$ 80 milhões por ano, inclusive neste período da pandemia, é algo muito poderoso.

O dinheiro investido pela empresária na Mancha Verde fez da escola de samba da torcida organizada campeã. Pela primeira vez na história, em 2019.

O dinheiro da Crefisa foi fundamental para fazer da Mancha campeã do Carnaval
O dinheiro da Crefisa foi fundamental para fazer da Mancha campeã do Carnaval O dinheiro da Crefisa foi fundamental para fazer da Mancha campeã do Carnaval

Com presença constante em eventos reunindo conselheiros e sócios, Leila fez um trabalho inédito, de corpo-a-corpo. 

Já foi a conselheira mais votada desde a fundação do clube, com 248 votos, em 2017, ela espera bater o próprio recorde, dia 6 de fevereiro.

Os poucos defensores de Nobre ficaram desanimados de vez. 

Afastado do Palmeiras, ele decidiu não se inscrever ontem para concorrer a mais um mandato no conselho, pela oposição.

Sabia que seus votos seriam comparados aos de Leila.

E seria derrotado.

Para evitar esse vexame, que deveria ser a antecipação do que aconteceria no final do ano, Nobre desistiu

Leila Pereira está sozinha para concorrer à presidência.

Líderes da oposição avaliam se vale a pena escolher alguém para, muito provavelmente, ser massacrado pela candidata.

No fundo do mar. A mensagem de Paulo Nobre para 2021
No fundo do mar. A mensagem de Paulo Nobre para 2021 No fundo do mar. A mensagem de Paulo Nobre para 2021

Nenhuma mulher no futebol brasileiro teve um plano tão ousado para comandar um clube.

E nem tão obcecada.

E com poderio econômico bilionário.

O que sobrou para Paulo Nobre foi apenas uma saída.

Não pensar na presidência do Palmeiras até 2024.

Seguir no exílio.

Pilotando carros.

Deixando o cabelo e a barba crescer.

Se comparar a Chuck Noland, personagem do filme Náufrago.

E usar um coco como seu 'parceiro' Wilson...

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