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"Não tenho mais nada a ver com Sette Câmara", avisa Alexandre Kalil

Prefeito de Belo Horizonte  e melhor presidente da história do Atlético responde ao blog. Não tem mais ligação com os fracassos de Sette Câmara

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Alexandre Kalil ganhou a Libertadores. E segue todo poderoso no Atlético
Alexandre Kalil ganhou a Libertadores. E segue todo poderoso no Atlético Alexandre Kalil ganhou a Libertadores. E segue todo poderoso no Atlético

São Paulo, Brasil

Alexandre Kalil é o maior presidente da história do Atlético.

Explosivo, centralizador, até truculento.

Mas revolucionou o clube mineiro.

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De 2008 a 2014, enfrentou as profundas dívidas, formou um elenco fortíssimo, apostando no último suspiro no futebol de Ronaldinho Gaúcho. conseguiu o inédito título da Libertadores.

Fez o Atlético abandonar o Mineirão, se sentindo explorado pelo consórcio que administra o estádio. Aproveitou sua popularidade para fazer valer o sonho da arena moderna atleticana. Convenceus seus parceiros a vender 50,1% do shoppinng Diamond Mail por R$ 250 milhões, para investimento no estádio.

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Conseguiu até amarrar a construtora MVR para batizar a arena, descontando os naming rights.

Ao decidir trocar o futebol pela política, ele poderia eleger quem quisesse para o seu lugar.

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Optou por Daniel Nepomuceno, enquanto se elegia prefeito de Belo Horizonte, com a popularidade que o futebol lhe deu.

Kalil sempre gostou de acompanhar de pertos as decisões fundamentais dos seus apadrinhados,

Daniel não gostou de tanta proximidade e decidiu seguir afastado.

Não teve fôlego para um segundo mandado, isolado politicamente e indo mal no futebol.

Para sucessão, se ofereceu Sérgio Sette Câmara.

Com o apoio de Kalil, o homem mais poderoso do Atlético, ele foi eleito, em 2017.

Só que a versão divulgada pelo país é que os dois seguiam afinados, próximos.

"Mas não é assim. O Sérgio foi ainda além do Daniel. Optou por tomar decisões que contrariam frontalmente o que o Kalil aplicou no Atlético quando era presidente.

"O clube ficou inchado, apostou em ex-jogadores. O Kalil tinha mais cuidado nas contratações. Enfim, Cosme, o posicionamento é que o Alexandre Kalil não tem mais nenhum contato com o Sette Câmara."

As explicações são da assessoria de imprensa de Alexandre Kalil, que confirmou as todas as movimentações nos bastidores para a contratação de Jorge Sampaoli.

Mas garante que, de maneira sutil, Sette Câmara manda sozinho.

O atual presidente perde assim, o grande apoio para um segundo mandato.

A revelação é importante.

Outra vez o criador rejeita suas criaturas.

O resultado desse afastamento foram vexames seguidos de vexames no futebol.

A situação do Atlético Mineiro está longe de estar calma.

Ser presidente e não ter o apoio de Kalil é não ter oxigênio.

O prefeito de Belo Horizonte domina o Conselho Deliberativo.

O que explica a solidão de Sette Câmara.

Isolado politicamente, ele faz o que bem entende.

E o clube arca com as consequências.

Como as eliminação na Sul-Americana.

Além da vergonha no fracasso contra o Afogados na Copa do Brasil.

"Eu não tenho nada a ver com isso", brada Alexandre Kalil, homem que mantém toda a força para escolher o sucessor de Sette Câmara.

Por enquanto, ele não quer voltar à presidência.

Por enquanto...

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