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'Não sou hipócrita. Nem alienado.' Mas Tite foi omisso

Treinador foge das perguntas sobre Copa América, sobre a vontade dos jogadores de não disputar a Copa América, da saída de Caboclo. Para seguir técnico da Seleção

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Postura lamentável de Tite. Fugiu das perguntas sobre a Copa América. Para sobreviver no cargo
Postura lamentável de Tite. Fugiu das perguntas sobre a Copa América. Para sobreviver no cargo Postura lamentável de Tite. Fugiu das perguntas sobre a Copa América. Para sobreviver no cargo

São Paulo, Brasil

A pergunta foi direta.

Feita pelo repórter Zé Alberto da Rádio Gaúcha.

"Tite, você pensou em sair da Seleção?

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"Eu pensei no meu trabalho e nas exigências que eu teria a cada dia.

"Continuamos trabalhando.

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"[...] A minha energia ficou voltada para isso.

"Não sou hipócrita e não sou alienado.

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"Eu sei que as coisas aconteceram.

"Mas sei também dar prioridade, que é cuidar do meu trabalho."

Tite foi o mais superficial possível na esperada coletiva após a vitória contra o Paraguai.

Fugiu das respostas.

Foi decepcionante, tanto quanto o manifesto da sua seleção.

E como o blog havia antecipado, nada de demissão.

Ele seguirá na Seleção até a Copa do Mundo do Catar.

E, lógico, não se negou a comandar o time na Copa América, apesar dos mais de 477 mil mortos no país, ainda no auge da pandemia pela Covid-19.

Foi um vexame a sua resposta à pergunta obrigatória.

Se a Seleção boicotaria a Copa América, se o presidente Rogério Caboclo não tivesse sido afastado, acusado de assédios sexual e moral.

"Se eu não tivesse parado de jogar com 27 anos de idade, eu não seria técnico... E eu queria ter jogado até os 40... 'Se', 'se'... Se for pensar em 'se', não dá para responder para você", tentou ironizar o técnico.

Ele sabe que vazou a postura de Caboclo cobrando, gritando com ele e com os atletas, na reunião da semana passada, quando o time se colocou contra a disputa da Copa América.

Tite perdeu uma oportunidade histórica.

Não para pedir demissão.

Mas para se posicionar diante de tudo que aconteceu.

A revolta do grupo diante da Copa América.

Os ataques que recebeu de membros do governo.

A saída pela denúncia de assédio do presidente da CBF.

Mas ele preferiu a omissão.

Inteligente, ele deu um recado.

"Não sou hipócrita e nem alienado."

Sim, é verdade.

Mas foi omisso.

Não enfrentou os muitos problemas que atingiram seu time.

E diretamente a ele.

Preferiu fugir das perguntas.

Para manter seu cargo.

Não é a postura de um comandante da Seleção Brasileira...

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