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Na guerra de Quito, o alívio. Bruno Henrique não sofreu fratura

O Flamengo empatou com o Independiente del Valle por 2 a 2, em Quito.O susto foi Bruno Henrique, com suspeita de fratura, que não se confirmou

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Bruno Henrique saiu direto para o hospital, depois de empatar o jogo
Bruno Henrique saiu direto para o hospital, depois de empatar o jogo Bruno Henrique saiu direto para o hospital, depois de empatar o jogo

São Paulo, Brasil

O Flamengo teve três adversários fortíssimos em Quito.

O primeiro, o Independiente del Valle, time forte, muito bem organizado, entrosado, intenso, vibrante, que ataca em bloco e com jogadores que atacam em bloco e, do meio para frente, trocando constantemente de posição.

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O segundo obstáculo, a altitude de 2.850 metros da capital do Equador. O ar rarefeito faz a bola ter uma velocidade maior, assim como o desgaste físico é muito maior para quem vive ao nível do mar, como os cariocas.

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Por isso Jorge Jesus supreendeu e escalou Diego na vaga de Gabigol, suspenso por ter sido expulso na final da Libertadores de 2019.

O terceiro, e inesperado, estorvo foi o árbitro uruguaio Leodán González. Inseguro durante todo o jogo, anulou um gol legítimo de Bruno Henrique, que partiu para o lançamento de Arrascaeta ainda no campo do Flamengo, aos 48 minutos do primeiro tempo. Correu, marcou o gol. Mas o juiz marcou impedimento inexistente.

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Gonzáles ainda teve a coragem de marcar pênalti para os equatorianos, aos 43 minutos do segundo tempo, quando Murillo se jogou, diante da marcação de Rafinha.

De forma muito estranha, o VAR não ajudou o árbitro nos dois lances capitais.

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Mesmo assim, o Flamengo se superou.

Conseguiu um resultado excelente, diante das condições, no jogo 'de ida' da Recopa Sul-Americana: 2 a 2.

A decisão do confronto entre o campeão da Libertadores da América diante do vencedor da Copa Sul-Americana será na próxima quarta-feira, dia 27, no Maracanã.

Outra boa notícia, já nesta madrugada, é a de que Bruno Henrique não sofreu fratura. O jogador deixou o estádio Atalhualpa de ambulância. Foi para um hospital em Quito fazer radiografias. 

A desconfiança era que a contusão de Bruno Henrique seria gravíssima, depois da entrada violenta do goleiro Pinos, no primeiro gol do Flamengo. O atacante não conseguiu sequer se levantar para comemorar. Foi levado de maca para o vestiário do Flamengo. De lá para o hospital.

Foi com alívio que a diretoria avisou que não houve rompimento algum de osso na perna direita. 'Só' as dores de uma pancada muito forte.

A partida foi dramática.

O Flamengo, que lotou seu vestiário de tubos de oxigênio, sentiu muito a altitude. E, como o elenco está no início de temporada, teve de se superar fisicamente.

Erro indecente. Bruno Henrique estava no campo do Flamengo. Revoltante
Erro indecente. Bruno Henrique estava no campo do Flamengo. Revoltante Erro indecente. Bruno Henrique estava no campo do Flamengo. Revoltante

Jesus tratou de deixar o time mais compacto, com Diego auxiliando Willian Arão e Gerson. Deixando Arrascaeta e Éverton Ribeiro fechando as laterais. Na frente, o isolado Bruno Henrique.

O espanhol Miguel Ángel Ramírez, que faz excelente trabalho no Independiente, tratou de mostrar a versatilidade do seu time. Alternando marcação na saída de bola flamenguista, com recuos táticos, para impor velocidade alucinante nos contragolpes.

Não havia oxigênio e nem fôlego para o Flamengo impor seu toque de bola.

Os veteranos laterais Rafinha e Filipe Luís sofreram muito com triangulações e lançamentos em velocidade dos equatorianos pelos lados.

O ritmo do jogo foi alucinante.

E o primeiro gol nasceu em uma falha de Diego Alves. Murilo cobrou falta e o goleiro se deixou enganar com a maior velocidade da bola no ar rarefeito.

1 a 0, Independiente, aos 19 minutos do primeiro tempo.

Os equatorianos seguiam melhor, trocando passes e com infiltrações treinadas, mostraram que não venceram a Copa Sul-Americana por acaso.

Desperdiçaram pelo menos dois gols.

Quando Bruno Henrique foi lançado por Arrascaeta, ainda no campo do Flamengo e empataria a partida, aos 48 minutos do primeiro tempo. Mas o gol legal foi anulado.

No intervalo, Jesus trocou Diego por Vitinho.

Abriu o time com coragem.

O atacante velocista foi muito bem.

Porém o Independiente seguia melhor, criando mais chances, quando outra vez Arrascaeta lançou Bruno Henrique. O atacante driblou Schunke e tocou na saída de Pinos.

1 a 1, aos 20 minutos do segundo tempo.

Foi o gol doloroso, que tirou Bruno Henrique da partida.

O Independiente sentiu o injusto gol. E se enervou, deixando espaços na intermediária.

Foi quando o Flamengo conseguiu a virada.

Pedro marcou o gol da virada. Mas, depois, viria o pênalti inexistente
Pedro marcou o gol da virada. Mas, depois, viria o pênalti inexistente Pedro marcou o gol da virada. Mas, depois, viria o pênalti inexistente

Everton Ribeiro, que se multiplicou em campo, conseguiu ótima descida pela direita e cruzou. Pedro, que havia entrado no lugar de Bruno Henrique, estufou as redes equatorianas. 2 a 1, aos 40 minutos.

A vitória sorria para o Flamengo em Quito.

Até que o árbitro marcou o pênalti inexistente de Rafinha em Murillo.

E Pellerano cobrou muito forte, empatando o jogo, 2 a 2.

O Flamengo se fechou e segurou o empate.

Diante das circunstâncias, da força do Independiente, da altitude e da péssima arbitragem o resultado foi excelente.

E, no Maracanã, o Flamengo tem condições de se impor.

Mas muito mais do que o resultado, foi Bruno Henrique.

Não houve fratura alguma.

Alívio profundo na guerra de Quito...

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