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Mesmo decisivo, a Europa não acredita mais em Neymar

A ironia do jornal Marca, o comparando a doces natalinos, mostra que, mesmo decisivo na vitória sobre o Bayern, hoje, acabou a boa vontade com o atacante

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Neymar abraçado a Mbappé. O brasileiro hoje jogou pelo time. Deu duas assistências
Neymar abraçado a Mbappé. O brasileiro hoje jogou pelo time. Deu duas assistências Neymar abraçado a Mbappé. O brasileiro hoje jogou pelo time. Deu duas assistências

São Paulo, Brasil

"Se o futebol de verdade fosse como no videogame, e a gente pudesse ter todos os jogadores em forma e com a 'setinha para cima', quem seria o melhor do mundo? Com essa premissa, Neymar está em condições de clamar esse título

"É um jogador desequilibrante e inteligente como poucos, com uma visão de jogo excepcional e uma qualidade que transborda pelos poros. Ainda não está no auge físico, mas, no 1º tempo, ele dirigiu os bailes de contra-ataque de sua equipe contra o Bayern", 

"Seu problema, porém, é que ele é igual aos docinhos de Natal que a vovó faz: são deliciosos, mas ela só faz uma semana por ano..."

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A ironia foi do jornal espanhol Marca, logo após a vitória do PSG sobre o Bayern, por 3 a 2, em plena Munique, pelas quartas-de-final da Champions League.

Neymar deu duas assistências: a primeira para o primeiro gol de Mbappé e a segunda, para o gol de Marquinhos.

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Sem dar entrevista após o jogo, no Instagram, foi econômico após o jogo.

"Lutar até o fim...", escreveu.

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Ele sabe melhor do que ninguém o quanto sua carreira é contraditória.

Jogos excelentes dão lugar para jogos fracos, chiliques, brigas com adversários, discussões inúteis com árbitros.

Ele é um dos melhores do mundo, mas coloca tudo a perder por conta do ego.

Da postura infantilizada.

Mesmo aos 29 anos.

Neve, na Alemanha, não impediu duas excelentes assistências do brasileiro
Neve, na Alemanha, não impediu duas excelentes assistências do brasileiro Neve, na Alemanha, não impediu duas excelentes assistências do brasileiro

Daí a ironia e perseguição escancarada de grande parte da imprensa europeia, antipática ao egocentrismo de Neymar.

O primeiro tempo do brasileiro foi excelente.

Mesmo debaixo de neve.

Jogou coletivamente, com inteligência, visão de jogo diferenciada. Tanto que foi responsáveis pelos dois passes para o gol.

Na segunda etapa, se sujeitou a ajudar na marcação e não conseguiu dar as arrancadas ou articular com perfeição os contragolpes sonhados pelo técnico do PSG, Mauricio Pochettino.

Mas as assistências foram fundamentais para a surpreendente vitória, na reedição da final da Champions, vencida pelos alemães, em agosto de 2020.

Neymar foi bem.

Mas acabou ofuscado por Mbappé, autor de dois gols na partida.

O Bayern não perdia em casa há 34 jogos. Na Champions não era derrotado há 19 jogos.

O clube alemão sentiu demais a falta de seu artilheiro Lewandowski, com estiramento no joelho direito. Foram absurdos 31 finalizações do Bayern contra seis do time francês.

O domínio bávaro do jogo foi impressionante.

A partida decisiva será na próxima terça-feira, em Paris.

Enquanto o PSG vencia, Neymar era suspenso mais uma vez.

Ficará duas partidas fora do Campeonato Francês, por sua expulsão contra o Lille, quando discutiu, xingou e teve de ser contido por seguranças para não brigar com o lateral português Djaló, na partida que valia a liderança do torneio. 

O PSG perdeu e, dos sete últimos jogos, Neymar ficará fora de dois.

No clube francês, em média, desde 2017, quando foi contratado, ele atuou em um jogo e ficou fora do outro.

Neymar chegou a 29 assistências na Champions. É o sexto na história da competição, empatado com Iniesta. Só perde para Cristiano Ronaldo, Messi, Di Maria, Giggs e Xavi.

Ele tem 41 gols.

Tudo isso em apenas 66 partidas.

Neymar foi inteligente. Muito marcado, conseguiu deixar os companheiros livres para marcar
Neymar foi inteligente. Muito marcado, conseguiu deixar os companheiros livres para marcar Neymar foi inteligente. Muito marcado, conseguiu deixar os companheiros livres para marcar

Para deixar de ser comparado a 'docinhos natalinos' pela imprensa europeia, Neymar precisa de estabilidade.

Ele sabe o que o PSG espera que faça.

Como a Seleção Brasileira.

O único obstáculo segue sendo seu ego...

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