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Leila será presidente. Galiotte pode seguir dono do futebol

A dona da Crefisa foi reeleita conselheira do Palmeiras. Bateu recorde de votos, de novo. Caminho aberto à presidência. Galiotte pode seguir no futebol

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Não há dúvida alguma no Palmeiras. Leila será presidente. Não há rivais à altura
Não há dúvida alguma no Palmeiras. Leila será presidente. Não há rivais à altura Não há dúvida alguma no Palmeiras. Leila será presidente. Não há rivais à altura

São Paulo, Brasil

O cenário está montado.

O caminho de Leila Pereira à presidência do Palmeiras está trilhado.

Desde janeiro de 2017, quando o ex-presidente Mustafá Contursi garantiu politicamente sua trajetória ao confirmar que ela era fazia parte do clube desde 1996, quado ele jurou ter dado um título de sócia à mulher de José Roberto Lamacchia, bilionário, dona da Crefisa e da FAM, faculdade das Américas.

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Com a garantia de Mustafá, que era politicamente fortíssimo, Leila pôde se candidatar e se eleger para o primeiro mandato como conselheira. 

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Mustafá enfrentou seu ex-afiliado político, e ex-presidente Paulo Nobre, que desejava impugnar a candidatura. Ele sabia que Leila desejava a presidência em 2021, como Nobre também queria.

Leila eleita, com a maior votação da história: 248 conselheiros a escolheram.

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Com Mauricio Galiotte na presidência, Nobre ficou sem espaço algum. E se exilou do clube. Mustafá caiu em desgraça por conta de um processo policial.

A questão gravíssima envolvia ingressos que ganhava de Leila, que tinha direito a 70 por jogo, pela Crefisa patrocinar o clube. Ingressos com a identificação da Crefisa estavam sendo vendidos. Mustafá chegou a ser condenado por cambismo, na justiça. A pena: pagar 25 cestas básicas.

Nobre e Leila. Dois bilionários. O ex-presidente perdeu a briga política com Leila
Nobre e Leila. Dois bilionários. O ex-presidente perdeu a briga política com Leila Nobre e Leila. Dois bilionários. O ex-presidente perdeu a briga política com Leila

Mas a condenação foi perder todo poder no Palmeiras.

Galiotte e Leila se apoiam politicamente.

No sábado ela, seguindo o roteiro, foi eleita para o segundo mandato como conselheira, que a permite concorrer à presidência do clube.

Bateu seu próprio recorde: 387 votos.

Está apta a concorrer para a presidência.

Talvez até por aclamação.

A oposição, com o exílio de Nobre, está destroçada.

Esta parte da história, todos sabem.

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Com Leila prometendo implantar uma administração mais profissional, tentando até provável adaptação do estatuto do clube.

Principalmente no futebol, esporte que é responsável pela existência do Palmeiras.

E, por enquanto, a estratégia embrionária, seria buscar um profissional de renome, possivelmente estrangeiro, para trabalhar com o executivo Anderson Barros.

Mas para comandar o futebol pelo clube, acima de qualquer executivo, a tendência seria fazer como o Corinthians, que colocou o ex-presidente campeão do mundo, Roberto de Andrade, responsável pelo futebol.

Leila e seu marido ajudaram financeiramente a Mancha Verde a ser campeã do Carnaval paulista
Leila e seu marido ajudaram financeiramente a Mancha Verde a ser campeã do Carnaval paulista Leila e seu marido ajudaram financeiramente a Mancha Verde a ser campeã do Carnaval paulista

E Galiotte, grande apoiador de Leila, seria essa pessoa.

Ele deixaria a presidência ao final do seu mandato.

A dona da Crefisa assumiria.

E o dirigente trataria apenas do futebol.

Tudo dependerá de sua energia, de suportar o desgaste de dois mandatos como presidente.

Esta composição, ainda não confirmada oficialmente, é a que chegou aos conselheiros que sustentam tanto Galiotte na presidência, como Seraphim del Grande como presidente do Conselho Deliberativo.

A eleição presidencial deverá acontecer em novembro.

Não há dúvidas que Leila será a presidente.

A única questão é quem comandará efetivamente o futebol.

O nome apontado hoje, 28 de fevereiro, é Galiotte.

Por ironia, se houver a confirmação, o plano não é novo.

Leila e Galiotte. Parceiros e muito amigos. Dirigente, se quiser, seguirá mandando no futebol
Leila e Galiotte. Parceiros e muito amigos. Dirigente, se quiser, seguirá mandando no futebol Leila e Galiotte. Parceiros e muito amigos. Dirigente, se quiser, seguirá mandando no futebol

Era o que sonhava Paulo Nobre, ao deixar a presidência, no segundo mandato, em dezembro de 2016.

Seus aliados o desejavam como o homem do futebol de Galiotte, que foi o seu vice e teve seu apoio para chegar à presidência.

Mas o Galiotte não quis.

Daí o rompimento entre os dois...

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