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Internacional deu lição de humildade ao Fla. 4 a 0 foi pouco

O time de Renato Gaúcho entrou no Maracanã aberto, sem competitividade. Tomou o primeiro gol, se desesperou. E mostrou falhas importantíssimas. O time carioca está longe de ser imbatível. Goleada histórica

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Yuri Alberto marcou três gols. Internacional se aproveitou da soberba do Flamengo
Yuri Alberto marcou três gols. Internacional se aproveitou da soberba do Flamengo Yuri Alberto marcou três gols. Internacional se aproveitou da soberba do Flamengo

São Paulo, Brasil

Um banho de humildade.

Foi o que aconteceu no Maracanã.

Desde Renato Gaúcho chegou à Gavea, eram sete partidas. Sete vitórias. O adversário, o Internacional. Que vinha tropeçando, decepcionando. Futebol fraco, que trazia questionamento ao trabalho do uruguaio Diego Aguirre.

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Para aumentar a aposta no clube rubro negro, havia ainda a confiança de Renato, tricampeão gaúcho em 2018, 2019 e 2020, contra o eterno rival colorado.

Eram 25 gols marcados e três sofridos nestes sete jogos.

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O Internacional não vencia havia três partidas e estava perigosamente perto da zona do rebaixamento.

Todo esse cenário acabou por iludir o Flamengo. O time entrou em campo acomodado, espaçado, acreditando que a fragilidade técnica do rival gaúcho deixaria a partida fácil. O time de Renato Gaúcho entrou desconcentrado, sem foco. Não esperando a forte marcação articulada por Aguirre, para travar o toque de bola da equipe carioca, a partir da intermediária. E os previsíveis contragolpes em velocidade.

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Daí o vexame, o desastre, a frustração.

A primeira derrota de Renato Gaúcho. Marcante. Foi a maior vitória do Internacional diante do Flamengo, na história. 4 a 0. Com três gols de Yuri Alberto. E outro de Taison. A partida ainda teve a expulsão infantil, tosca de Gabigol, por aplaudir o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, depois de tomar cartão amarelo.

Everton Ribeiro afobado, perdido. Como todo time. Que não esperava dificuldades
Everton Ribeiro afobado, perdido. Como todo time. Que não esperava dificuldades Everton Ribeiro afobado, perdido. Como todo time. Que não esperava dificuldades

Foi no Brasileiro, mas que pode ter reflexos na Libertadores. Quarta-feira, o time enfrenta o Olimpia, no Paraguai, pelas quartas de final da competição sul-americana.

O jogo demonstrou erros primários do Flamengo. O primeiro foi a afobação. O time entrou em campo para dar espetáculo, não para competir. Não havia vibração na disputa de bola. Arrascaeta e Everton Ribeiro estavam muito adiantados. Assim como Diego. Willian Arão ficou sobrecarregado na marcação no meio-campo.

Arrascaeta estava omisso, sem combatividade. E inspiração.

Os jogadores estavam irritadiços, principalmente Gabigol e Bruno Henrique. Muita reclamação com o árbitro. Além de forçarem jogadas estando marcados. A dupla não mostrava conexão com o time. Dispersos.

Isla e Filipe Luís fracos na marcação e no apoio. O Flamengo não teve a ajuda fundamental dos laterais para abrir a defesa do Internacional.

E, desprotegida, a dupla Gustavo Henrique e Léo Pereira mostrou enorme insegurança. Deixando atormentado o goleiro Diego Alves.

O Flamengo começou a partida acreditando que trocaria passes à vontade até chegar ao gol de Daniel. E houve um lance, aos oito minutos, que iludiu ainda mais os rubro-negros. Gabigol tabelou com Diego e, diante do goleiro do Internacional, errou feio o arremate. A jogada deu mais confiança para o time carioca, que se abriu, adiantando a marcação.

Mas seu sistema defensivo estava aberto, exposto a contragolpes. Exatamente como Diego Aguirre sabia que aconteceria. Sem ser vidente. Porque viu como o Flamengo de Renato Gaúcho estava jogando. 

Yuri Alberto se aproveitou de todo espaço que teve. Três gols. Poderia ter feito mais
Yuri Alberto se aproveitou de todo espaço que teve. Três gols. Poderia ter feito mais Yuri Alberto se aproveitou de todo espaço que teve. Três gols. Poderia ter feito mais

Foi assim que Yuri Alberto tabelou com Edenilson, com a dupla sem ser incomodada por ninguém do Flamengo. E o atacante marcou 1 a 0, deslocando Diego Alves. O gol aos 18 minutos mexeu com os nervos do time carioca. A equipe adiantou suas linhas, queria logo o empate. Só que deixou mais espaços para bolas longas gaúchas.

E aos 40 minutos, Saravia invertiu o jogo da direita para a esquerda, servindo Patrick. O passe foi na medida para Yuri Alberto, às costas da zaga. 2 a 0.

De nada adiantou o Flamengo chegar a ter 67% de posse de bola durante boa parte da partida.

O segundo tempo começou com os rubro-negros inconformados, mais adiantados ainda. E o Internacional voltou firme no 5-4-1. Pronto para explorar esse descontrole psicológico que afetava diretamente na tática.

E, com o sistema defensivo do Flamengo colapsado, aberto, bastou Taison arrancar com a bola dominada do campo do Internacional. Dar uma 'meia-lua' em Filipe Luís e bater forte, sem chance de defesa para Diego Alves. 3 a 0, Internacional, aos oito minutos.

Os jogadores flamenguistas perceberam que não escapariam da derrota. 

Aos 15 minutos, Gabigol demonstraria esse desequilíbrio. Logo após tomar cartão amarelo, o atacante resolveu aplaudir o juiz, que estava de costas. Como se não houvesse ninguém mais no Maracanã. O quarto árbitrou avisou do gesto bobo e ele foi expulso, aos 15 minutos. Prejudicando o Flamengo.

Com um a mais, o Internacional teve mais espaço ainda para jogar.

E como Diego havia saído para Michael entrar, o Flamengo estava mais fraco para defender. Ainda com um a menos, a goleada se consolidou. Edenilson encontrou Yuri Alberto livre pela direita, às costas de Filipe Luís. Ele entrou livre e chutou forte. 4 a 0, Internacional.

Gabigol expulso por bater palmas para o árbitro. Até quando agirá de forma tão infantil?
Gabigol expulso por bater palmas para o árbitro. Até quando agirá de forma tão infantil? Gabigol expulso por bater palmas para o árbitro. Até quando agirá de forma tão infantil?

O Flamengo tomou o choque de realidade.

Seus jogadores ainda tentaram descontar, mas sem o menor senso tático. E ainda escaparam de levar mais gols.

Descobriram que não eram invencíveis.

A lição fica para Renato Gaúcho.

Seu time precisava de humildade.

E a lição foi muito bem dada pelo Internacional...

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