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Gabigol mostra a Tite onde tem de jogar. Três gols contra o Bahia

O Flamengo de Renato Gaúcho conseguiu uma goleada histórica contra o Bahia, em Salvador. 5 a 0. Com Gabigol marcando três vezes. Time está encaixando

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Gabigol marcou três gols contra o Bahia. Renato Gaúcho o escalou onde rende
Gabigol marcou três gols contra o Bahia. Renato Gaúcho o escalou onde rende Gabigol marcou três gols contra o Bahia. Renato Gaúcho o escalou onde rende

São Paulo, Brasil

Gabigol deveria pegar as imagens de jogo contra o Bahia, em Salvador, e levar para o técnico Tite. E mostrar como ele consegue colocar em prática seu potencial como artilheiro. Ele precisa de liberdade para se movimentar por todo o ataque e não ficar preso entre os zagueiros, como insiste de maneira inaceitável, o técnico da Seleção Brasileira.

Foi atuando como precisa jogar que Gabigol marcou três gols na goleada do Flamengo de Renato Gaúcho contra o Bahia, de Dado Cavalcanti, 5 a 0. Pedro e Vitinho completaram o placar.

São 17 partidas de Gabigol na temporada 2021. E 18 gols. 

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Aos 24 anos é o segundo maior artilheiro do Flamengo em Campeonatos Brasileiros. Passou Bebeto e chegou a 42 gos. Zico é o primeiro, bem distante. 123 gols.

"Ah, o Zico não vale... Feliz por voltar, encontrar meus companheiros, estava com saudade deles, de vestir a camisa aqui. Feliz pela vitória na Libertadores, hoje, pelas duas marcas históricas. É muito bonito, muito lindo usar essa camisa aqui"

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"É um momento muito bonito da minha vida. Tenho usado a camisa do meu país, da minha seleção. Agradeço aos meus companheiros, a família, a Deus", disse Gabigol.

Renato Gaúcho também acertou em cheio, acabando com a teimosia inexplicável de Rogério Ceni. Willian Arão voltou a ser volante, ao lado de Diego. Na zaga, Gustavo Henrique e Léo Pereira.

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Futebol simples e eficiente.

Renato Gaúcho deu também o que faltava para Isla. Liberdade para atacar, porque o lateral chileno sabia que Arão estava na sua cobertura. O treinador também fez com que Arrascaeta e Everton Ribeiro desfrutassem de mais liberdade. E o futebol do Flamengo foi outro.

O ritmo, o domínio da bola, das intermediárias.

O Flamengo chegou a ter 71% de posse de bola no primeiro tempo.

O Bahia, de Dado Cavalcanti, teve uma semana para se preparar para o jogo, ao contrário do Flamengo, que jogou quarta-feira passada, na Argentina, pela Libertadores.

Mas o treinador sofre com dois desfalques importantíssimos. O Grêmio venceu o meio-campista Thaciano para o Altay Kulubu, da Turquia. O jogador estava atuando emprestado no time baiano. E a direção ainda vendeu o zagueiro, ex-Palmeiras, Juninho ao FC Midtjylland, da Dinamarca. Ele vivia uma fase excelente em Salvador.

Dado foi muito ambicioso. Sem os dois, ele montou uma equipe extremamente ofensiva. Com meio-campo criativo e de pouca marcação. Renato Gaúcho recompôs o Flamengo de uma forma muito mais produtiva do que nos tempos de Rogério Ceni. E não iria desperdiçar a oportunidade que o treinador do Bahia estava oferecendo.

O time carioca com muita movimentação, atuava no 4-5-1. E com uma mudança que o Flamengo impôs à velha filosofia de Renato Gaúcho. A de poupar seu time todo no Brasileiro para focar na Libertadores. Na Gávea, a história é outra, desde que Jorge Jesus passou por lá. A ambição é para conquistar todos os campeonatos possíveis. E os melhores que joguem. Nada de optar por um campeonato e abandonar o outro, como Renato fez vários anos seguidos no Grêmio.

Renato Gaúcho feliz, depois do jogo, em Salvador. Fez mudanças simples e significativas
Renato Gaúcho feliz, depois do jogo, em Salvador. Fez mudanças simples e significativas Renato Gaúcho feliz, depois do jogo, em Salvador. Fez mudanças simples e significativas

Os gols foram consequência de um time com jogadores muito melhores e com estratégia certa contra um espaçado e com atletas com muito menor potencial.

Aos 20 minutos, Nino Paraíba agarrou Arrascaeta. Gabigol marcou o seu primeiro no jogo. Apesar de estar vencendo por 1 a 0, o Flamengo seguiu pressionando. A troca de passes e de posição, do meio para a frente, envolveu o Bahia.

E aos 40 minutos, Arrascaeta descobriu Isla livre. O chileno cruzou para Gabigol, com muito talento, bater de trivela na bola, sem chances para o goleiro Matheus Pereira. 2 a 0.

"A gente conversou muito, no último jogo nós não conseguimos manter a posse, o controle do jogo. Hoje entramos mais ligados, conseguimos impor nosso ritmo e concluir em gol, o que é mais importante. Vamos manter no segundo tempo, vai aparecer mais dificuldade, mas estamos preparados para ajudar a zaga", revelou Everton Ribeiro, se referindo ao sufoco que o Flamengo tomou do Defensa y Justicia, na quarta-feira, pela Libertadores.

No segundo tempo, Dado Cavalcanti colocou o Bahia para marcar por pressão. Foi um presente para Renato Gaúcho. O time baiano ficou muito aberto na sua intermediária. Daí vieram os outros três gols.

Antes, Matheus Galdezani acertou um belo chute da entrada da área. Diego Alves desviou e a bola beijou o travessão. O Bahia se empolgou. E tomou mais um gol. Aos 16 minutos, Arrascaeta, com liberdade, deixou Gabigol livre na grande área. O artilheiro entrando em velocidade, não parado como atua na Seleção de Tite, marcou seu terceiro gol.

Gabigol agradece aos céus. Mostrou seu oportunismo e presença de área
Gabigol agradece aos céus. Mostrou seu oportunismo e presença de área Gabigol agradece aos céus. Mostrou seu oportunismo e presença de área

Renato Gaúcho imediatamente o tirou de campo, para poupá-lo para a partida decisiva contra o Defensa y Justicia, pela Libertadores.

Foi a vez de Pedro brilhar. Marcar aos 28 minutos, depois de cruzamento perfeito de Vitinho. O atacante marcou em golpe no alto na bola, parecia um chute alto de MMA. 4 a 0.

A fome de gols do Flamengo continuou. E foi recompensada. Aos 38 minutos, Arrascaeta fez ótima infiltração e deixou Vitinho sozinho para marcar. Ele não desperdiçou. 5 a 0.

O resultado mostrou a diferença de atuações.

O Bahia precisa ser remontado.

O Flamengo ganhou a confiança que precisava.

E Tite sabe o que tem de fazer...

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