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Flamengo nem precisou se esforçar na caça ao Atlético Mineiro. Athletico entrou com reservas

O time de Renato Gaúcho ganhou enorme presente. O Athletico não quis traumatizar seus jogadores antes da semifinal da Copa do Brasil. E colocou reservas no Maracanã. Esforço só no primeiro tempo. 3 a 0

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Andreas Pereira comemora com a torcida. Meio-campista está cada vez melhor no Flamengo
Andreas Pereira comemora com a torcida. Meio-campista está cada vez melhor no Flamengo Andreas Pereira comemora com a torcida. Meio-campista está cada vez melhor no Flamengo

São Paulo, Brasil

Foi covardia.

O Flamengo, finalista da Libertadores, entrou com o time completo e recebeu um grande presente da Comissão Técnica do Athletico. A equipe paranaense resolveu poupar oito titulares na partida contra o rubro-negro carioca no Maracanã.

Colocando inclusive atletas da equipe sub-20. 

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Não houve nem pressa para a inscrição de Alberto Valentim, novo treinador. E ele ficou acompanhando a partida da tribuna.

A postura absurda foi para que o time não ficasse abalado, impressionado, perdesse a confiança para os confrontos que terá com o mesmo Flamengo, pela semifinal da Copa do Brasil.

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A ideia foi não 'traumatizar' seus atletas com uma derrota.

A desculpa de Bruno Lazaroni foi que 'seus jogadores estavam desgastados'.

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Foi incrível como o trabalho do time de Renato Gaúcho foi facilitado.

Não houve competição. O Flamengo levou apenas nove minutos para garantir mais uma vitória no Brasileiro. Everton Ribeiro e Bruno Henrique marcaram dois gols. A partida estava decidida. Mas ainda haveria um contragolpe fatal, em alta velocidade, que Andreas Pereira, cada vez melhor, estufou as redes de Santos, aos 48 minutos.

3 a 0.

No segundo tempo, o Flamengo diminuiu o ritmo, Renato Gaúcho não quis expor seus jogadores. Administrou a vitória, que garantiu a luta para tentar buscar o Atlético Mineiro, líder do Brasileiro.

A distância entre os clubes passou a 11 pontos, com duas partidas a menos.

A caça continua.

Ao abraçar Bruno Henrique, comemorando o segundo gol, Renato sabia. O jogo estava decidido
Ao abraçar Bruno Henrique, comemorando o segundo gol, Renato sabia. O jogo estava decidido Ao abraçar Bruno Henrique, comemorando o segundo gol, Renato sabia. O jogo estava decidido

O jogo foi decidido antes de começar. Quando o Athletico Paranaense resolveu inovar no sonho em conquistar a Copa do Brasil. Para isso, precisa sobreviver ao Flamengo nas semifinais que acontecerão nos dias 20 e 27 deste mês.

A escolha foi por não fazer seus atletas desanimarem, diante da excelente fase da equipe de Renato Gaúcho. Mesmo finalistas da Copa Sul-Americana, todos na Arena da Baixada sabem que o elenco do Flamengo tem muito mais recurso que o Athletico. E que hoje dificilmente escapariam de uma derrota incômoda.

Daí a escolha para 'descansar' seus atletas e esconder suas armas para a semifinal. 

Por isso, como titulares, só Santos, Pedro Henrique e Erick, volante, improvisado como ala.

Renato Gaúcho, que não tinha nada a ver com isso, fez seu time repetir o que está dando mais do que certo. Pressionou o improvisado Athletico na intermediária e mandou seu time atacar com muitas triangulações pelos lados do campo, e muita velocidade ao roubar a bola.

De Arrascaeta e, principalmente, Andreas Pereira estavam mais do que inspirados. Fizeram excelente primeiro tempo, quando o Flamengo resolveu o confronto.

Tudo começou rápido demais, quando Bruno Henrique ajeitou para Andreas Pereira bater forte da entrada da área, a bola estourou na trave de Santos e voltou para Everton Ribeiro empurrar para as redes.

Flamengo 1 a 0, aos quatro minutos.

O Athletico não tinha tempo nem para respirar. A pressão rubro-negra era para decidir o jogo no primeiro tempo. Depois de troca de bola inteligente, Gabigol cruzou, procurando Arrascaeta, mas Bruno Henrique também estava livre. 2 a 0, aos nove minutos.

Todos os jogadores e os pouco mais de sete mil torcedores que estavam no Maracanã sabiam: a partida já tinha um vencedor.

Everton Ribeiro comemora com Isla. O time sabia que adversário estava enfraquecido demais
Everton Ribeiro comemora com Isla. O time sabia que adversário estava enfraquecido demais Everton Ribeiro comemora com Isla. O time sabia que adversário estava enfraquecido demais

O desentrosado time reserva athleticano seguia correndo, marcando e sofrendo. 

Andreas Pereira está cada vez mais à vontade no Flamengo. Garantindo saída de bola com qualidade, articulando ataques e presente na área adversária, para ajudar o ataque.

Ele foi premiado com um lindo gol. Arrascaeta puxou contragolpe em altíssima velocidade. E para desespero da zaga, que não sabia o que o uruguaio iria fazer, ele serviu Andreas Pereira, que tocou com convicção na saída de Santos. 3 a 0, aos 48 minutos.

Segundo gol do versátil meio-campista emprestado pelo Manchester United.

No segundo tempo, Renato Gaúcho tratou de poupar seus atletas. O esforço não foi mais o mesmo. Os três pontos estavam mais do que garantidos. 

O Athletico adiantou suas linhas, mas não tinha competência nem para descontar o placar.

O Flamengo deixou o tempo passar.

E contabilizou mais três pontos.

Praticamente dados de presente...

Sem estádio, Mundial ou Copa do Brasil: piadas persistem no futebol

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Vasco quatro vezes rebaixado, Cruzeiro sem conseguir voltar à elite, Palmeiras sem Mundial, São Paulo sem Copa do Brasil e Flamengo sem estádio... Essas são algumas das piadas que agitam o futebol brasileiro e, independentemente da fase do clube, fazem os torcedores mais felizes por conseguirem incomodar os rivais. Flamengo e Palmeiras mesmo, na final da Libertadores, convivem com as gracinhas dos adversários
Atlético-MG – 50 anos sem Brasileiro  Em Belo Horizonte, nos últimos anos, o Cruzeiro não consegue um respiro para tirar uma onda com seu maior rival, mas a piada é antiga. O Galo foi campeão do Brasileirão de 1971 e, de lá para cá, nunca mais levantou a taça do principal torneio nacional. Nesse caminho, levantou taças importantes, como da Libertadores 2013 e da Copa do Brasil 2014, mas o sonho do atleticano é voltar a conquistar o Campeonato Brasileiro — que pode acontecer este ano 
Fluminense – Devendo Série B  O Tricolor é alvo de piadas e raiva de rivais do Rio de Janeiro e do restante do país por ter uma dívida histórica de disputar a Série B. Há quem diga, inclusive, que o Flu está devendo duas vezes. Isso porque, no primeiro caso, em 1998 o time foi rebaixado da segunda para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. Em 1999, o clube disputou a Série C e conquistou o acesso para disputar, no ano seguinte, direto a Série A, sem jogar a B, graças às mudanças no regulamento. E o outro, em 2013, quando o Flu teria caído novamente, mas a Justiça Desportiva tirou pontos da Portuguesa e do Flamengo, livrando os cariocas da Série B e rebaixando o time paulista 
Botafogo – 25 anos sem títulos de expressão  O Glorioso está na memória de muitas pessoas como o time do Garrincha e um dos grandes do futebol nacional, mas há mais de duas décadas o torcedor não comemora nenhum título de expressão. Após ser conquistar a Taça Conmebol, em 1993, e o segundo Campeonato Brasileiro, em 1995, o Botafogo não ganhou mais nenhum título relevante (apenas um Rio-São Paulo, uma Série B e cinco estaduais)
Flamengo – Sem estádio  Quem vê o Rubro-Negro em todas decisões, goleando quase todo mundo, pensa que ele não é motivo de piadas. Engano. Aí não seria futebol. O Flamengo ainda sofre com os rivais que brincam que o time não tem um estádio para chamar de seu. Apesar de mandar seus jogos no Maracanã, o templo do futebol é um estádio público e, já foi casa de muitos clubes brasileiros ao longo da história. No Rio de Janeiro, enquanto o Vasco se orgulho em chamar São Januário de seu, e o Botafogo ostentar o Engenhão, a dupla Fla-Flu não pode bater no peito e dizer que tem estádio próprio 
São Paulo – Sem Copa do Brasil  Não foi apenas a fila de títulos do Tricolor Paulista — interrompida com a conquista do Paulistão 2021 — que incomodava a torcida são-paulina quando o assunto é a piada dos rivais. A falta de uma taça da Copa do Brasil também faz parte da rotina de brincadeiras dos paulistas que querem irritar os tricolores. O São Paulo nunca foi campeão da copa nacional, e cada vez mais o argumento de que disputava pouco a competição está caindo por terra. Essa era uma desculpa forte até 2013, já que os clubes que participavam da Libertadores não disputavam a Copa do Brasil, e o São Paulo tinha presença constante no torneio continental
Palmeiras – Sem Mundial  Uma das piadas que transcende à rivalidade paulista é a de dizer que o Palmeiras não tem Mundial. Mesmo o time alviverde tendo equipes vencedoras nos últimos anos, os palmeirenses não conseguem se livrar da bronca. A história ganhou novos capítulos quando o Palmeiras disputou o Mundial e foi eliminado na semifinal (de quebra, ainda perdeu a disputa de terceiro colocado). O clube já havia perdido o Mundial de 1999, quando perdeu para o Manchester United. Em sua defesa, o palmeirense diz que o clube foi campeão mundial em 1951, considerando a Taça Rio como Mundial
Vasco – Quatro vezes rebaixado  Até pouco mais de uma década atrás, ser rebaixado colocava em jogo a grandeza dos clubes. Afinal, quem nunca disse um “time grande não cai”?  Com o passar dos anos, quase todos os grandes clubes brasileiros caíram para a Série B, e esse discurso tem sido adotado cada vez por menos torcedores. No entanto, alguns seguem sendo alvo de muitas piadas por causa de rebaixamentos. O Vasco tem sofrido com essa mancha. O Gigante da Colina passou um século inteiro sem nenhuma queda, até ir para a segunda divisão em 2008. Depois disso, foi novamente rebaixado em 2013, 2015 e, agora, em 2020. O clube está na Série B, e segue a (difícil) luta para voltar à elite do futebol 
Cruzeiro – Primeiro grande sem subir  Falando em Série B, o Cruzeiro é cada vez mais alvo de piada por ter entrado no buraco e não conseguir sair. Antes de ser rebaixado, a Raposa, ao lado de Flamengo, Santos e São Paulo, era o único que nunca tinha disputado a segunda divisão. No entanto, a queda chegou e, em seguida, se tornou o primeiro dos considerados times grandes que não conseguiu subir no ano seguinte. E agora, novamente, o clube mineiro sofre na Série B, tendo como perspectiva ficar mais um ano longe da primeira divisão do futebol nacional 

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Vasco quatro vezes rebaixado, Cruzeiro sem conseguir voltar à elite, Palmeiras sem Mundial, São Paulo sem Copa do Brasil e Flamengo sem estádio... Essas são algumas das piadas que agitam o futebol brasileiro e, independentemente da fase do clube, fazem os torcedores mais felizes por conseguirem incomodar os rivais. Flamengo e Palmeiras mesmo, na final da Libertadores, convivem com as gracinhas dos adversários
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Vasco – Quatro vezes rebaixado  Até pouco mais de uma década atrás, ser rebaixado colocava em jogo a grandeza dos clubes. Afinal, quem nunca disse um “time grande não cai”?  Com o passar dos anos, quase todos os grandes clubes brasileiros caíram para a Série B, e esse discurso tem sido adotado cada vez por menos torcedores. No entanto, alguns seguem sendo alvo de muitas piadas por causa de rebaixamentos. O Vasco tem sofrido com essa mancha. O Gigante da Colina passou um século inteiro sem nenhuma queda, até ir para a segunda divisão em 2008. Depois disso, foi novamente rebaixado em 2013, 2015 e, agora, em 2020. O clube está na Série B, e segue a (difícil) luta para voltar à elite do futebol 
Cruzeiro – Primeiro grande sem subir  Falando em Série B, o Cruzeiro é cada vez mais alvo de piada por ter entrado no buraco e não conseguir sair. Antes de ser rebaixado, a Raposa, ao lado de Flamengo, Santos e São Paulo, era o único que nunca tinha disputado a segunda divisão. No entanto, a queda chegou e, em seguida, se tornou o primeiro dos considerados times grandes que não conseguiu subir no ano seguinte. E agora, novamente, o clube mineiro sofre na Série B, tendo como perspectiva ficar mais um ano longe da primeira divisão do futebol nacional 

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