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Festa morna. E o jogo de abertura mais fraco da história das Copas. Equador venceu o fraquíssimo Catar. 2  a 0

O sorteio da Copa do Mundo foi cruel. A expectativa se confirmou. Equador e Catar fizeram uma partida horrível. Vitória do time sul-americano por 2 a 0. Dois gols de Valencia

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Al Sheeb, goleiro fraquíssimo do Catar. Deu confiança ao ataque do Equador
Al Sheeb, goleiro fraquíssimo do Catar. Deu confiança ao ataque do Equador Al Sheeb, goleiro fraquíssimo do Catar. Deu confiança ao ataque do Equador

Al Khor, Catar

No meio do deserto, um estádio belíssimo.

Al Bayt.

Em formato de tenda, no meio do deserto de Al Khor, quarenta minutos de jornada em estrada cercada de deserto, ele valoriza a cultura árabe, catari.

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Ultramoderno. 

Para 60 mil pessoas, com ar condicionado, teto retrátil e pintado para reproduzir tapetes persas.

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Arena que será reduzida à metade, por conta da fragilidade do futebol catariano. A outra metade das cadeiras será doada para países em desenvolvimento.

Nas tribunas de imprensa presentes para os jornalistas internacionais.

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Ônibus refrigerados leva os jornalistas até o estádio da abertura da Copa do Mundo de 2022.

O governo do Catar usa o torneio para tentar melhorar sua imagem para o planeta.

Nada melhor e mais impactante do que o torneio esportivo mais celebrado do planeta.

Ao custo de três trilhões de reais, sua capital Doha ganhou estruturas que a população sonhava há décadas. Metrô, praças, viadutos, centenas de ruas asfaltadas. A telecomunicação sofreu uma revolução. A informática também.

Embora seja o país mais rico do mundo, por conta do petróleo, vive grande problemas sociais. Por conta do choque cultural de sua islamismo com os costumes modernos.

A intenção da família real que controla o país, ao sediar a Copa foi reduzir a rejeição do mundo aos seus costumes. Conseguiu provocar uma revolução na cúpula da Fifa, com o fim do período Blatter e várias prisões de dirigentes de várias federações e confederações, suspeitos de negociar seus votos.

Depois o Catar viu seus problemas expostos, como a acusação de milhares de operários que perderam suas vidas, construindo os estádios da Copa do Mundo. 

O governo nega.

Indianos, paquistaneses, bengaleses e turcos costumam ficar com os trabalhos mais simples, e menos remunerados, no Catar.

Mas o gramado fabuloso do Al Bayt ficou reservado para o jogo que a imprensa mundial batizou de pior abertura de todas as Copas do Mundo.

A Fifa seguiu radicalmente o sorteio.

E Catar, 50ª seleção no ranking Fifa, enfrentaou a 44ª colocada, o Equador.

O Equador se impôs do início ao final da partida. O time da casa não tem recursos técnicos
O Equador se impôs do início ao final da partida. O time da casa não tem recursos técnicos O Equador se impôs do início ao final da partida. O time da casa não tem recursos técnicos

O espanhol Félix Sánchez Bas comandando os catarianos e Gustavo Julio Alfaro, ex-jogador e comentarista, com sul-americanos.

Depois da uma festa de abertura de Copa do Mundo humilde, perto por exemplo, das dos espetáculos de Super Bowl, veio a partida de abertura. 

E tecnicamente, a partida não decepcionou quem esperava pelo jogo.

Foi de uma pobreza técnica impressionante.

De nada adiantou os catarianos apostarem em dez jogadores naturalizados para o Mundial. 

Félix Sánchez tentou montar um sistema tático que privilegiasse os contragolpes, com uma linha fixa de cinco jogadores na defesa. Com três meio-campistas. E dois atacantes.

O Equador, mais tradicional, 4-4-2.

Só que com jogadores mais habilidosos, mais técnicos e preparados para atacar.

Foi pressão na intermediária, do início ao final do jogo.

Apostando na fragilidade catariana, que também não decepcionou. A começar pelo goleiro Al-Sheeb, que espalhava insegurança e falhas.

O Catar não conseguia o básico: segurar a bola.

O que se assistiu foi o Equador pressionando, ávido por fazer os gols que garantiriam a vitória, os três pontos, em um grupo que tem ainda a Holanda e Senegal.

E eles não demoraram.

O veterano Enner Valencia já poderia ter marcado aos dois minutos, se os computadores do VAR não anulassem o lance por milímetros.

Sò que o jogador do Fenerbhace estava mais do que inspirado. 

Aos 14 minutos, depois de troa rápida de passes, ele entrou sozinho e foi derrubado pelo goleiro catariano.

Pênalti que cobrou com talento, deslocando Al-Sheeb.

1 a 0, Equador.

O time asiático se encolheu, sentiu o gol.

O que deu mais confiança ao Equador.

Aos 30 minutos, Caicedo serviu Torres que cruzou.

Valencia, sozinho, marcou 2 a 0.

Força física sobrou. Talento com a bola nos pés, não. A expectativa era exatamente essa
Força física sobrou. Talento com a bola nos pés, não. A expectativa era exatamente essa Força física sobrou. Talento com a bola nos pés, não. A expectativa era exatamente essa

Com a ótima vantagem, os equatorianos diminuíam o ritmo.

Era nítido que o Catar não tinha futebol para reagir.

No segundo tempo, o jogo ficou monótono.

Com Equador visivelmente se poupados, sentindo que a vitória estava garantida.

E o Catar lutava ao menos para diminuir o placar.

Mas faltava técnica para os dois times.

Foi um jogo brigado, só que fraco demais.

Ainda mais para abrir uma Copa.

Foi o pior de todos.

O sorteio foi dos grupos acabou sendo cruel.

Quem ama futebol não merecia este jogo...

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