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Doria lava as mãos. Palmeiras pronto para jogar em Belo Horizonte

O governador repassou a proibição do futebol para o Ministério Público. Clubes prontos para o confronto. Aceitam jogar o Paulista em Minas

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Doria não quis envolver na briga. Repassou a decisão sobre o futebol ao Ministério Público
Doria não quis envolver na briga. Repassou a decisão sobre o futebol ao Ministério Público Doria não quis envolver na briga. Repassou a decisão sobre o futebol ao Ministério Público

São Paulo, Brasil

O governador João Doria recuou.

Pela segunda vez.

Ele havia decidido na sexta-feira, de manhã, que não haveria jogos do Campeonato Paulista entre hoje e dia 30 de março.

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Por conta do auge da pandemia da Covid-19.

À tarde, diante da pressão dos clubes, que precisam jogar pela Copa do Brasil e pela Libertadores e da ameaça da FPF de levar as partidas para outro estado, Doria recuou.

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Permitiu que os clubes treinassem nos seus Centro de Treinamento, situação que, no primeiro momento, não desejava.

Doria aceitou uma nova reunião nesta manhã com a Federação Paulista de Futebol. Para que, novamente, ela expusesse o seu protocolo, que permitiria os confrontos.

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Só que durante o final de semana, o governador foi muito pressionado, por manifestações contrária às medidas restritivas que impôs em São Paulo. Principalmente pelo fechamento do comércio.

Doria manteve a reunião.

Só que ele não participou. 

O presidente da Federação Mineira de Futebol, Adriano Aro, já foi consultado
O presidente da Federação Mineira de Futebol, Adriano Aro, já foi consultado O presidente da Federação Mineira de Futebol, Adriano Aro, já foi consultado

Mandou representantes. Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico, Aildo Rodrigues Ferreira, secretário de Esportes, e Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional, no Palácio dos Bandeirantes.

Eles tiveram acesso a todo protocolo que, segundo a FPF, permite jogos com segurança para os atletas, em São Paulo. Inspirado no que acontece no futebol alemão. Com seguidos exames prévios de Covid-19.

Só que a decisão foi política.

Pesou a recomendação do Ministério Público de São Paulo para que não aconteçam eventos esportivos em São Paulo.

O pedido foi feito pelo procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo.

A decisão nesta manhã foi simples.

O governo de São Paulo aceita a volta dos jogos.

Desde que com a concordância do Ministério Público.

Sarrubbo se mostrava, na semana passada, absolutamente contrário.

Ou seja, Doria não quer os jogos.

Para não parecer favorecimento ao futebol.

Em detrimento ao comércio de São Paulo.

A Federação Paulista já se preveniu.

E tratou de pedir à Federação Mineira de Futebol.

Que permita que Palmeiras e São Bento atuem no estádio Independência, em Belo Horizonte.

Se houver o sim, será desmoralizante.

Uma derrota para Doria.

A FPF e os clubes promentem não ficar de braços cruzados.

Prometem que os jogos seguirão.

De qualquer maneira.

O governador Doria diz que não é mais de 'sua alçada'.

A decisão é do Ministério Público de São Paulo.

Enquanto isso, Palmeiras e São Bento se preparam para o pior.

Embarcar para Belo Horizonte.

A FPF fará a reunião com o MP ainda hoje.

E amanhã passará a decisão oficial aos clubes.

O clima é de confronto.

Não aceitar passivamente.

Com os clubes não querendo ficar 15 dias sem jogar...

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