Daniel Alves, livre. Como no Palmeiras, não joga, restam Fla e Atlético com dinheiro para bancá-lo
Reprodução/InstagramSão Paulo, Brasil
Ingenuidade não cabe no futebol.
O impasse entre Daniel Alves e São Paulo se arrastava há meses e irritava os dois lados.
O jogador não abria mão de seus direitos.
Dos mais de R$ 11 milhões que tem a receber.
A diretoria queria um acordo para baixar os valores, alegando que não foi ela quem fez o acerto altíssimo, R$ 1,5 milhão a cada 30 dias.
O máximo que a cúpula, presidida por Julio Casares fazia, era pagar o salário deste ano. A dívida do inseguro ex-presidente Leco, não.
O clima ficou pesado nos dois lados.
E, depois do fechamento do mercado europeu, só havia uma situação possível.
Que facilitaria a rescisão amistosa com Daniel Alves.
Não deixá-lo completar sete partidas com a camisa do São Paulo.
Para que pudesse ir para um outro clube brasileiro.
Se ele entrasse em campo contra o Juventude, no dia 29 de agosto, seria criado um enorme obstáculo. Ficaria vetada sua transferência. E o São Paulo seguiria ainda relutando em pagar os mais de R$ 11 milhões.
A busca por uma vaga na Copa do Mundo de 2022 ficaria muito mais difícil, com três meses sem jogar futebol.
Daí, a direção resolver pela folga do atleta, logo após a eliminação da Libertadores, pelo Palmeiras.
O jogador percebeu a estratégia.
E aceitou.
Não é por acaso que Daniel Alves tem seis jogos no Campeonato Nacional.
E está livre para atuar em qualquer clube deste país.
Mas para pagar seu salário milionário, em dia, só há três equipes.
Flamengo, Atlético Mineiro e Palmeiras.
Para o clube paulista, rival do São Paulo, seria muito difícil ele jogar.
Nas redes sociais, os atleticanos estão mais empolgados.
As diretorias dos três clubes silenciam.
O problema é que o lateral já atuou na Libertadores e Copa do Brasil.
No Exterior, Arábia Saudita e Catar ainda têm janelas abertas.
Mas pessoas ligadas ao jogador garantem.
Ele não quer e não vai ficar parado até o fim de 2021...
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