Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Cristiana e Allana soltas. Maravilha para Edison, o assassino de Daniel

A justiça soltou ontem Cristiana, pivô do hediondo homicídio do jogador do São Paulo. Grande incentivo para a defesa do assassino Edson Brittes

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Cristiana acena para amigos, sorrindo. Sabia que sairia da cadeia
Cristiana acena para amigos, sorrindo. Sabia que sairia da cadeia Cristiana acena para amigos, sorrindo. Sabia que sairia da cadeia

São Paulo, Brasil

Às 20 horas de ontem, de maneira mais discreta possível, por uma saída lateral, Cristiana Brittes deixou a Penitenciária Feminina de Piraquara.

Não deu entrevistas.

Mesmo acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor.

Publicidade

Ela estava presa desde o dia 31 de outubro do ano passado.

Foi o pivô da morte de Daniel Corrêa Freitas.

Publicidade

Seu quarto teria sido invadido pelo jogador, que tirou fotos, deitado ao seu lado na cama e as distribuiu em grupos de whatsapp. 

Foi sua sentença de morte

Publicidade

Provocou a revolta de Edison Brittes e amigos de Alanna, filha do empresário. Eles espancaram o atleta que estava embriagado, indefeso.

Edison o matou e mutilou.

Jogou seu corpo na mata, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Cortou e atirou o pênis do atleta em uma árvore.

Daniel foi para a casa dos Brittes depois da festa de 18 anos de Allana, na boate Shed, em Curitiba.

Eles se conheciam há pelo menos um ano. O jogador esteve na festa de 17 anos da filha de Edison.

Cristiana rindo na reunião com os envolvidos na morte de Daniel
Cristiana rindo na reunião com os envolvidos na morte de Daniel Cristiana rindo na reunião com os envolvidos na morte de Daniel

Cristiana, como sua filha Allana, ganhou liberdade provisória, sem a necessidade de pagar fiança.

A juíza Luciani Regina Martins de Paula tomou a decisão de libertá-la até o julgamento definitivo. Sua filha já havia ganho um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça, STJ, no dia 6 de setembro.

“Não é culpa minha, eu não fiz nada. Muito pelo contrário, eu queria que o Daniel estivesse vivo, sentado aqui, respondendo pelo crime que ele cometeu contra mim. Ele fez um crime contra mim e eu fui presa", disse Cristiana, no seu depoimento.

"Eu estava dormindo e acordei com ele em cima de mim, pegando no meu seio, estava com o pênis para fora e esfregando em mim. Aí, eu não estava entendo o que estava acontecendo, eu não sei a reação que eu tive. Eu lembro que ele falou ‘calma, calma, é o Daniel.

"Minutos depois, meu marido veio pela janela e ele [jogador Daniel] ainda estava em cima de mim e eu disse ‘por favor, vamos chamar a polícia, Júnior' (como ela trata o marido)."

Cristiana jurou que jamais disse a frase "façam isso, mas façam longe daqui", incentivando o marido e os amigos de Allana a matarem Daniel."

"Nunca, jamais. Meu Deus, eu não queria que batessem nele, muito menos que matassem. Todo momento eu pedi ajuda, todo momento eu pedi pra ligar pra polícia, pra fazer alguma coisa, mas ninguém fazia nada."

O seu depoimento foi fundamental para conseguir a liberdade provisória. Ela usará tornozeleira eletrônica e não poderá ficar fora de casa das 22 horas às oito da manhã. Além de ser proibida a ida para casas noturnas.

Com a libertação da mulher e da filha de Edison Brittes, assassino confesso do jogador do São Paulo, a justiça brasileira vai deixando evidente a tese de que Daniel foi o grande causador da própria morte.

Edson e mais três pessoas acusadas de participação na morte de Daniel, seguem presos. Ygor King, David Vollero e Eduardo Henrique da Silva.

A acusação já conseguiu provar, por meio de vídeos e relatos de testemunhas, que a mãe e a filha participaram com Edison de uma reunião em um shopping. De acordo com o relato de testemunhas, o encontro foi para que todos combinassem que nada sabiam sobre a morte Daniel.

Há imagens do encontro.

Inclusive, Cristiana estava muito alegre, sorridente.

Daniel. Otimismo na cadeia. Apesar de ter confessado o cruel assassinato
Daniel. Otimismo na cadeia. Apesar de ter confessado o cruel assassinato Daniel. Otimismo na cadeia. Apesar de ter confessado o cruel assassinato

Assim como Edson e Allana.

Horas depois do assassinato.

Nem parecia que estivessem envolvidos em um crime bárbaro.

Como se sabe, Daniel foi espancado por Edison e mais três amigos de Alanna. E depois foi morto por uma facada do marido de Cristiana que tinha a intenção de degolá-lo.

Se não conseguiu arrancar a cabeça de Daniel, Edison o mutilou. Cortou seu pênis e o jogou em um árvore.

Crime bárbaro, cruel.

Allana ainda mentiu à mãe de Daniel que, desesperada, queria notícias do filho, que não respondia suas mensagens. Ela disse que o viu ir embora. E que buscaria notícias. A enganou, pois sabia da morte de Daniel.

Advogados contratados pela família do jogador para acompanhar o julgamento daqueles que mataram o atleta, não se conformam com a decisão da justiça.

Repetem que as mulheres são coautoras do crime.

Por não tentarem evitar o assassinato.

Não avisado à Polícia.

Terem pressionado testemunhas do crime.

E que deveriam seguir presas até o julgamento.

Mãe e filha livres até para malharem juntas na academia
Mãe e filha livres até para malharem juntas na academia Mãe e filha livres até para malharem juntas na academia

Mas a justiça não concorda.

Allana e Cristiana estão soltas.

Situação que anima a defesa de Edison.

É vista como ótimo sinal.

Os advogados vão alegar, com cada vez mais veemência, que ele salvou sua mulher de ser estuprada por Daniel.

E as fotos distribuídas pelo jogador, na cama com Cristiana, acabaram com o controle emocional de Edison.

Daí o assassinato e a mutilação...

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.