São Paulo, Brasil
Atlético Goianiense, América Mineiro, Palmeiras, Bragantino, Internacional e Fortaleza.
Seis jogos, desempenho pífio.
Nenhum gol, nenhuma assistência.
No elenco limitado, ele já era reserva.
Caminhando para ser reserva do reserva.
R$ 800 mil mensais.
O clube já encaminhava a chegada de Renato Augusto e Giuliano.
Não havia motivo racional para colocá-lo ao 42 minutos do segundo tempo, contra o Atlético Mineiro, no lugar de Cantillo.
Nem mesmo desespero, agonia para empatar o jogo que perdia por 2 a 1, em Itaquera.
Ele entrou e, como de costume, nada fez.
Só que esses dez minutos que ficou em campo, o jogo acabou aos 52 minutos, inviabilizaram sua transferência
Foi um erro infantil e caríssimo para o Corinthians.
Luan completou sete jogos no Brasileiro e não pode atuar por outra equipe da Série A.
A diretoria já estudava negociá-lo há tempos, para tentar resgatar uma parcela dos R$ 28,9 milhões que pagou ao Grêmio por 50% dos seus direitos.
Ou até não perder mais dinheiro, já que banca R$ 800 mil mensais. Seu contrato vai até dezembro de 2023.
O departamento de futebol falhou.
Sylvinho também tem participação efetiva nessa postura equivocada, sem sentido.
O treinador já havia testado Luan no meio, na esquerda, na direita, como falso centroavante. E o resultado, o mesmo. Improdutivo.
Desde que estreou no Corinthians, em janeiro de 2020, a mesma decepção. A expectativa se transformou em frustração crônica.
Empresários tentam negociá-lo para o Exterior desde janeiro. Mas mesmo clubes onde o futebol não é forte, como nos Estados Unidos, Arábia Saudita, Japão, os dirigentes analisam a fundo as contratações. E desde 2018, o jogador não é titular. Já era reserva em 2019, no Grêmio. Mesma situação no Corinthians.
Ele se tornou caro, inviável.
Mesmo por empréstimo.
A não ser que o presidente Duilio Monteiro Alves aceite seguir pagando boa parte do salário.
No Brasil, com o Corinthians escalando Luan em sete partidas na Série A, a Série B se mostra como o único caminho a curto prazo. Coritiba, Goiás, Vasco, por exemplo, poderiam levá-lo. Desde que também pagassem parte muito menor do seu salário.
Destacando que o empréstimo fosse gratuito.
Luan segue cumprindo a obrigação.
Como recomenda seu empresário, Paulo Pitombeira.
Tem treinado, se concentrado, e assistido aos jogos do Corinthians do banco de reservas. Não há motivo para procurar o clube e assinar rescisão de contrato.
E jogar fora um contrato tão lucrativo.
A diretoria resolveu deixar vazar a informação que pretende negociá-lo por empréstimo, de graça.
A tentativa é motivar algum dirigente.
Da Série B ou do Exterior.
Mas está muito difícil.
Até as 15 horas de hoje, 29 de julho de 2021, não havia interessados.
Situação absurda, para quem, em terminou 2017, como o 'Rei da América', depois de campanha inesquecível do Grêmio, campeão da Libertadores.
Luan é parte da herança do ex-presidente Andrés Sanchez.
O Corinthians deve cerca de R$ 1,1 bilhão...
Sob chuva, seleção feminina se prepara para duelo com o Canadá