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Ceni prevê sufoco para São Paulo escapar do rebaixamento. Vexames põem em risco reeleição de Casares

Vexame como o contra o Flamengo, derrota por 4 a 0, fazem o clima pesar no São Paulo. Diretoria quer tentar aprovar reeleição. Votação é na quinta-feira. Quarta, o time de Rogério Ceni enfrenta o Palmeiras

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Rogério Ceni foi contratado para buscar a Libertadores. Terá de fugir do rebaixamento
Rogério Ceni foi contratado para buscar a Libertadores. Terá de fugir do rebaixamento Rogério Ceni foi contratado para buscar a Libertadores. Terá de fugir do rebaixamento

São Paulo, Brasil

A goleada do Flamengo diante do São Paulo, por 4 a 0, em pleno Morumbi, refletiu em duas áreas. Tanto a esportiva quanto a política.

O primeiro impacto foi no futebol: o clube está a apenas dois pontos da zona do rebaixamento. Seus seis últimos jogos no Brasileiro serão importantíssimos para a sobrevivência na Série A: Palmeiras, no Allianz Parque; Athletico Paranaense, no Morumbi; Grêmio, em Porto Alegre; Sport, no Morumbi; Juventude, no Morumbi; e América Mineiro, em Belo Horizonte. 

O segundo aspecto é político. A atual diretoria quer a aprovação do estatuto do clube. A principal mudança está na proposta da volta da reeleição, extinta em 2017. O grupo que apoia o presidente Julio Casares quer ficar mais cinco anos no poder. E está brigando internamente pela aprovação dessa proposta.

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E, evidente, o momento no futebol deveria ser bom para evitar protestos e surpresa, como a proposta não ser aprovada no próximo dia 18, na quinta-feira. Seria caótico para Casares.

Para deixar tudo mais tenso, um dia antes será o clássico contra o Palmeiras.

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A atuação de Rogério Ceni será fundamental, quarta-feira, e pode reverter o clima de pessimismo que domina o clube. Ou piorá-lo de vez.

Até porque o próprio treinador, o maior ídolo da história do São Paulo, está sendo questionado. A derrota para o Flamengo só serviu para aumentar a tensão. Ceni tentou, em vão, transmitir "calma", após o time tomar uma goleada histórica, em casa. Mas admitiu que, de agora em diante, a briga será contra o rebaixamento.

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Admitindo, inclusive, que o São Paulo passará sufoco para não ser rebaixado.

"(Vou agir)Com tranquilidade não vai acontecer nada. Muito trabalho, sofrimento. Passando sufoco, mas vamos ter que de uma maneira ou outra fazer com que esse time vença. Uma vitória nos ajudaria muito neste momento."

"Vamos ter que jogar um campeonato à parte, não era o que o torcedor queria, mas temos que enfrentar de cabeça erguida."

Na coletiva, como é de costume, ele não admitiu suas falhas na goleada. Como o fracasso absurdo, de colocar Diego Costa improvisado na lateral direita, facilitando a tarefa do Flamengo.

"Tentei fazer que ficasse por ser defensor, tem boa mobilidade apesar de zagueiro. (...) Não digo que foi bem ou mal porque o jogo acaba cedo."

Ceni não assume culpas por derrotas. E não foi diferente contra o Flamengo. 

"É difícil convencer que foi feito o melhor porque o jogo acabou com 24 segundos. Na primeira posse, cedemos o gol ao Flamengo. Contra-ataque, cedemos o segundo. Depois veio a expulsão do Calleri. Com oito minutos o jogo já havia acabado."

E destaca que um grande problema do time do São Paulo é a falta de comunicação.

"É um time mais calado. Jovens calados. Mais velhos que não têm como característica serem jogadores eloquentes. Time quieto. Estamos tentando desenvolver isso nos jogadores, que falem antes e durante a partida. Quanto mais cantado o jogo for, menos energia você gasta e mais bem posicionado está. É um time calado."

Há também muita irritação pela expulsão infantil de Calleri.

O treinador deve cobrar o argentino pelo cartão vermelho aos nove minutos de jogo.

Rogério Ceni foi contratado por Casares para tentar dar um tratamento de choque no elenco, que estaria acomodado com Crespo, acreditavam os dirigentes, que sonhavam com a classificação para a Libertadores. 

Ele não só não deve chegar, como a ameaça de rebaixamento é real.

E pode ter um efeito colateral inesperado.

Complicar as chances de reeleição de Casares.

O clima no São Paulo não poderia ser mais tenso...

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