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Bastaram dois jogos. Sylvinho pressionado no Corinthians

As derrotas para o Atlético-GO já abalaram o técnico. Ele sentiu, na prática, o fraco elenco. E estava muito incomodado ao se explicar

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Bastaram dois jogos e duas derrotas. E Sylvinho teve de enfrentar duras críticas
Bastaram dois jogos e duas derrotas. E Sylvinho teve de enfrentar duras críticas Bastaram dois jogos e duas derrotas. E Sylvinho teve de enfrentar duras críticas

São Paulo, Brasil

Dois jogos, duas derrotas.

Contra o mesmo adversário.

Em casa, em Itaquera.

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E atuando pior.

Sylvinho, que assumiu o Corinthians apenas com 11 partidas de experiência, que serviram para demiti-lo sumariamente do Lyon, estava muito tenso na coletiva após a derrota para o Atlético Goianiense.

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A segunda em quatro dias. A primeira foi no domingo, pelo Brasileiro. E ontem, pela Copa do Brasil, por 2 a 0.

"Uma insatisfação bem grande, inclusive por performance, isso complicou o jogo. É um adversário fechado, com transições rápidas, e proporcionamos isso. Chateado, mas em busca do ideal, do time. Foram oito dias de bons trabalhos, vamos continuar fazendo, crescendo e buscando a solução, o melhor para o Corinthians."

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"A eliminatória não está fechada, está aberta. Óbvio que (o Atlético) tem uma boa vantagem, somos realistas, mas vamos jogar", disse o técnico.

Sylvinho, que foi auxiliar de Tite por cinco anos, tem a mesma característica nas entrevistas. Se prende a conceitos e não explica realmente o que acontece nas partidas. Principalmente nas derrotas.

Sylvinho. No Lyon, 11 jogos. Pior início do Francês em 24 anos. Demissão sumária
Sylvinho. No Lyon, 11 jogos. Pior início do Francês em 24 anos. Demissão sumária Sylvinho. No Lyon, 11 jogos. Pior início do Francês em 24 anos. Demissão sumária

Ao assumir o Corinthians, ele dizia que tinha o 'domínio' da marcação com linha de quatro. O que está se mostrando ineficiente e ainda sobrecarregando Fagner e Piton. Com três zagueiros, como fez Vagner Mancini, o time tinha mais equilíbrio. Com os laterais liberados para atacar.

"Primeiro, quando se fala domínio, é óbvio que não é um tipo de soberba. Até porque você pode dominar um sistema muito bem, mas quem efetua são os atletas. Vou rever qualquer situação, seja de atleta ou sistema. O de três não é nem mais ofensivo, nem mais defensivo, serve para equilibrar. Pode ser muito defensiva ou muito ofensiva. Temos que buscar o equilíbrio do time. Não vou entrar em trabalhos anteriores, temos que respeitar todos que buscavam uma solução, e vamos buscar a nossa."

"O Corinthians já jogou em linha de quatro, de três, não teve muito sucesso em ambas, e temos que buscar a solução, que nem sempre está no tático. Tem a técnica, estado de espírito, gerenciamento, escolha de atletas, tem todo um link."

O treinador foi muito cobrado e criticado.

Pela estratégica, pela demora nas substituções e nos atletas escolhidos.

A sequência de jogos é cruel para Sylvinho.

Vai enfrentar o América Mineiro em Belo Horizonte, no domigo, pelo Brasileiro. Na quarta-feira, terá de reverter a derrota por 2 a 0 para o Atlético Goianiense, em Goiás. E no sábado, enfrentará o Palmeiras, no Allianz Parque.

Todos jogos perigosos que podem pressionar ainda mais o inexperiente técnico corintiano.

"Eu não sou otimista e nem pessimista."

"Sou realista esperançoso", declarou, visivelmente incomodado pelas cobranças dos jornalistas. Pela péssima partida que o Corinthians fez...

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