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Assassino e ladrão vencem Ronaldinho. Já são 24 dias na cadeia

 O fraco surto de coronavírus no Paraguai derruba pedido por prisão domiciliar do ex-melhor do mundo. Governo brasileiro segue sem intervir

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Ronaldinho Gaúcho. Futevôlei na cadeia paraguaia. Contra assassino e ladrão
Ronaldinho Gaúcho. Futevôlei na cadeia paraguaia. Contra assassino e ladrão Ronaldinho Gaúcho. Futevôlei na cadeia paraguaia. Contra assassino e ladrão

São Paulo, Brasil

Cerca de sete milhões e cem mil pessoas.

65 casos confirmados de coronavírus.

Em 21 dias de quarentena, três mortes.

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Os números da pandemia são tão baixos no Paraguai, que o governo do presidente Mario Abdo Benítez estava seriamente tentado a acabar com o isolamento.

Mas, pressionado pelas associações de médicos, meios de comunicação, e pela assustadora situação pelo mundo, ele voltou atrás.

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E fixou o dia 12 de abril para acabar com a quarentena.

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Esse quadro travou os advogados de Ronaldinho Gaúcho e Assis.

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Eles esperavam entrar com um pedido de prisão domiciliar para os dois brasileiros, que seguem presos preventinamente, por entrarem com passaportes falsificados no Paraguai, há 24 dias.

Três dias antes, eles passaram detidos no luxuoso hotel que estavam hospedados.

Apesar de a justiça paraguaia ter entrado em recesso, situações emergenciais seriam julgadas.

A expectativa dos advogados de Ronaldinho é que, por ser uma celebridade mundial, haveria uma comoção para que, pelo menos, ele deixasse a Agrupación Especializada, e pudesse ficar detido em um imóvel alugado, em Assunção, oferecido por um amigo.

Mas nada disso aconteceu.

Os baixos números de infectados no Paraguai inviabilizaram qualquer pedido 'emergencial' pelo ex-jogador.

Ou seja, ele seguirá preso até, pelo menos, mais 12 dias.

Mas a perspectiva é ainda pior.

As investigações sobre o motivo dos irmãos entrarem no Paraguai com passaportes falsificados estão paralisadas pela quarentena.

O governo brasileiro segue não querendo se intrometer no caso.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, telefonou para autoridades paraguaias, assim que Ronaldinho Gaúcho foi preso.

Queria saber quais as acusações e se ele estaria seguro.

Foi tranquilizado.

A Agrupacíon Especializada é uma cadeia improvisada em um quartel. Nela estão detidos militares e membros do Crime Organizado.

Ronaldinho. Futevôlei na Barra da Tijuca não serviu como treino para cadeia
Ronaldinho. Futevôlei na Barra da Tijuca não serviu como treino para cadeia Ronaldinho. Futevôlei na Barra da Tijuca não serviu como treino para cadeia

Os vídeos de Ronaldinho jogando futebol de salão e futevôlei tranquilizaram o governo.

Moro, assim como qualquer outra autoridade brasileira, decidiu não dar seu apoio público a Ronaldinho Gaúcho.

Pelo simples fato de não saber quais crimes ele cometeu.

A precipitação poderia ser vexatória.

O ex-melhor do mundo é investigado se participa de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Enquanto isso, o vídeo jogando futevôlei foi distribuído para o mundo.

E não serve como tranquilizador, como querem crer a cúpula do governo brasileiro.

Ronaldinho perdeu o confronto, por 2 sets a um, jogando ao lado de um funcionário da cadeia.

Governo brasileiro não quer se envolver. Não sabe se Ronaldinho é inocente
Governo brasileiro não quer se envolver. Não sabe se Ronaldinho é inocente Governo brasileiro não quer se envolver. Não sabe se Ronaldinho é inocente

Eles enfrentaram Edgar Ramirez Otazu, de 36 anos, e Yoni David Mereles Martínez, de 33. Ex-militares.

Yoni cumpre pena por roubo à mão armada.

E Edgar foi preso por assassinato.

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