São Paulo, Brasil
O primeiro tempo havia sido moroso, monótono. Sem grandes emoções.
Com a surpreendente marcação adiantada chilena. Surpresa arquitetada por Martín Lasarte.
Mas a etapa final compensou.
Logo no primeiro minuto, Lucas Paquetá tabelou com Neymar, e de frente para Bravo, estufou as redes chilenas. 1 a 0, Brasil, no estádio que a seleção mais detesta jogar. Por conta do péssimo gramado.
Mal deu tempo para Tite relaxar. Porque aos três minutos, Gabriel Jesus fez uma falta absurda, infantil, violenta. Ele acertou um pontapé no rosto de Mena, no meio de campo. Sem a menor necessidade. Recebeu, com acerto, o cartão vermelho direto.
Repetia a irresponsabilidade da final da Copa América de 2019.
Gabriel Jesus é um jogador problemático com a camisa da seleção.
O Brasil ficava com um jogador a menos.
Tite tratou de desmontar o 4-2-3-1 pelo 4-4-1. E o Chile partiu para o ataque de vez. Abrindo espaço para contragolpes. Neymar nunca teve tanto espaço nesta Copa América.
Os chilenos, mesmo com um a mais, tinham muitos problemas, pela falta de criatividade.
Foi preciso um cruzamento aos 23 minutos, que Brereton cabeceou com estilo, no travessão de Ederson.
No mais, o Brasil conseguiu segurar, travar o experiente time chileno, que correu muito.
Mas garantiu a vaga para a semifinal da Copa América contra o Peru.
Tite precisa ter uma conversa definitiva com Gabriel Jesus.
Ele não pode se envolver em expulsão tão gratuita.
O ponto alto do Brasil foi o ótimo desempenho da zaga.
Marquinhos e Thiago Silva foram muito seguros.
Casemiro se desdobrou, com eficiência.
Neymar, foi individualista demais...
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