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Angústia e US$ 200 bilhões. Os motivos que fizeram a Fifa proibir a Rússia na Copa do Mundo

A entidade não quis correr o risco de implodir a competição de mais de R$ 1,3 trilhão. E também expor torcedores a possíveis retaliações sangrentas nas ruas do Catar. Rússia fora e ponto-final

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

A Fifa foi firme. Não quis correr o risco de implodir o Mundial do Catar. Rússia fora das Eliminatórias
A Fifa foi firme. Não quis correr o risco de implodir o Mundial do Catar. Rússia fora das Eliminatórias A Fifa foi firme. Não quis correr o risco de implodir o Mundial do Catar. Rússia fora das Eliminatórias

São Paulo, Brasil

Angústia e dinheiro.

Os dois motivos por trás da proibição da Fifa de a Rússia disputar a repescagem da Copa do Mundo deste ano.

Seria imprevisível o que aconteceria no Catar se torcedores russos desembarcassem para incentivar o selecionado representando o país de Vladimir Putin, o homem que autorizou o bombardeio da Ucrânia.

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Há a certeza de que vários países se recusariam a jogar a competição com a presença russa. 

Seria o caos.

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O orçamento da Copa do Catar é de US$ 200 bilhões, cerca de R$ 1,3 trilhão.

Nada menos do que 14 vezes mais do que a Rússia – sim, a mesma Rússia envolvida na guerra – gastou para o Mundial de 2018.

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Não há por que sabotar a Copa do Mundo por país algum. 

A cúpula da Fifa é extremamente racional.

Há compromissos financeiros gigantescos.

A família real catariana quer melhorar a imagem do país em todo o planeta. Daí a construção de oito estádios imponentes, caríssimos.

Mais a infraestutura de transmissão, de turismo, de segurança. Tudo está traçado, orçado e bilhões de dólares já foram gastos.

A represália a um país em guerra e seus torcedores é algo inimaginável. Seria o palco perfeito para possíveis atentados de ucranianos sedentos de vingança. Situação completamente evitável com a proibição de disputa do Mundial.

Os russos prometem recorrer à Corte Arbitral do Esporte, a entidade máxima, acima da Fifa, com poder de vetar a proibição. Mas será missão perdida. Não haverá volta da decisão.

A Rússia precisaria jogar a repescagem contra a Polônia, no dia 24 de março, em Moscou. Os poloneses já avisaram que não entrariam em campo. O vencedor enfrentaria o vencedor de Suécia e República Tcheca. Os outros possíveis adversários também afirmaram que não atuariam contra os russos.

A Polônia foi decretava vitoriosa do confronto que não aconteceu, por 3 a 0.

A situação chegou também à Champions. A Uefa foi firme. O Spartak Moscou foi eliminado da Liga Europa, em plena oitava de final. Os jogos contra o Rede Bull Leipezig não acontecerão, e o time austríaco está nas quartas.

A Uefa impediu ainda a participação da Seleção Russa Feminina na Eurocopa, em julho, na Inglaterra. Pelas mesmas razões da Fifa em relação à Copa do Mundo: medo e dinheiro.

Guerras já atrapalharam a Copa do Mundo de 30. Impediram as de 1942 e 1946.

Em 1973, a então União Soviética não enfrentou o Chile, pela repescagem. Por causa do golpe militar que retirou do poder o presidente Salvador Alliende. E não foi ao Mundial da Alemanha.

A Fifa é uma entidade gananciosa, com inúmeros compromissos comerciais, com seus bilionários patrocinadores. Não permitiria a implosão do Mundial do Catar devido à Rússia.

Mas a questão humanitária, com desnecessária exposição de vidas de torcedores, foi fundamental na proibição aos russos de tentarem chegar à Copa do Mundo.

Foi um enorme acerto...

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