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 Adeus à Globo. Neymar. Alerta a Felipão, antes do 7 a 1. Técnico estrangeiro ou brasileiro na seleção. PVC. Uma aula de futebol

Paulo Vinicius Coelho, que revolucionou a maneira de enxergar o futebol no país, toca sem medo nos motivos dos fracassos da seleção. Mostra o atraso do Brasil em relação ao mundo. E por que deixou a Globo

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

PVC catequiza. Mostra os caminhos que levaram o Brasil a 20 anos de fracassos em Copas do Mundo
PVC catequiza. Mostra os caminhos que levaram o Brasil a 20 anos de fracassos em Copas do Mundo PVC catequiza. Mostra os caminhos que levaram o Brasil a 20 anos de fracassos em Copas do Mundo

São Paulo, Brasil

Há exatamente 33 anos, um ousado estudante de jornalismo da Universidade Metodista de São Bernardo do Campo resolveu apostar na sorte.

Telefonou para a redação do Jornal da Tarde, periódico que era referência do jornalismo esportivo do país.

Ligava esperançoso, pedindo emprego...

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Eu atendi o telefone. Nunca fui chefe, nunca tive o perfil. Como repórter competitivo, preocupado com a minha matéria, não dei atenção ao garoto. E ele desistiu do JT. Foi seguir outros caminhos.

E acabou revolucionando o jornalismo esportivo do Brasil, trazendo luz para o esporte mais amado, o 'orgulho nacional'.

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Separou a razão da emoção. 

Ensinou a importância da estratégia, da estatística, dissecou os times, seleções. Explicou os motivos lógicos de títulos e derrotas.

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Teve a coragem de mostrar o quanto a seleção e os clubes estão atrasados na administração, na condução de seus times.

Explicou o que ninguém queria ouvir. O motivo do fracasso nas últimas cinco Copas. O Brasil caminhando para 24 anos sem ser campeão mundial.

Ousou questionar Neymar.

Desfruta da intimidade de treinadores dos maiores clubes, das seleções, que respeitam seu conhecimento.

Trabalhou na ESPN, Globo, Fox Sports, Estadão, Lance!, Placar.

Está no UOL e Folha.

Além da Paramout Plus, onde comenta in loco a Libertadores da América. Estar no estádio, analisar a partida, a movimentação tática, a dinâmica do jogo, e não do estúdio, foi o ponto principal que o fez, cordialmente como sempre, avisar à Globo que estava indo embora.

Aos 53 anos, Paulo Vinicius Coelho é um dos maiores comentaristas esportivos da história deste país.

O que demonstra nesta entrevista corajosa.

Dá uma aula sobre o momento do futebol brasileiro, explica o que não entendemos: o motivo do amargo fracasso atual.

Incomoda, atinge o complexo de superiodade que temos por sermos os únicos pentacampeões mundiais.

O papel de catequizador, de levar conhecimento a quem só quer torcer, se emocionar, não é fácil. Por isso ele se tornou tão necessário na imprensa nacional.

E não precisou do Jornal da Tarde.

Teria sido excelente trabalhar com uma pessoa de tanto caráter, talento e dedicação ao jornalismo esportivo, nossa paixão comum.

O detalhe é que não me lembro de uma só palavra da tal ligação, que ele fez em 1990, ao jornal.

Mas quem duvida da memória, da integridade de PVC?

Eu, não.

E que comece a aula...

Os caminhos do fracasso

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Aqui, a entrevista completa. Para quem quer entender, e não só sentir, o futebol

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