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Abel toma celular de produtor, que havia filmado discussão entre dirigente e árbitro. O português está cada vez mais longe da Seleção

O treinador do Palmeiras, que já tomou 45 cartões desde que chegou ao Brasil, extrapolou Belo Horizonte. Tomou celular de produtor da Globo que filmou discussão. Absurdo 

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Abel Ferreira tomou o celular de produtor da Globo Minas. Por filmar discussão de dirigente e árbitro
Abel Ferreira tomou o celular de produtor da Globo Minas. Por filmar discussão de dirigente e árbitro Abel Ferreira tomou o celular de produtor da Globo Minas. Por filmar discussão de dirigente e árbitro

São Paulo, Brasil

Além dos 45 cartões que recebeu desde que começou a trabalhar no Brasil, em outubro de 2020, Abel Ferreira deu neste domingo (28), no Mineirão, mais um motivo para as pessoas ligadas ao presidente Ednaldo Rodrigues que não o querem no comando da seleção brasileira.

Após o empate entre Palmeiras e Atlético, em 1 a 1, no Mineirão, em uma partida muito equilibrada, o gerente de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, discutia com o quarto árbitro, Ronei Cândido Alves, perto da zona mista, setor em que a imprensa pode circular no estádio.

O motivo era o gol anulado de Rony.

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O produtor da Globo Minas, Pedro Spinelli, filmava a discussão. Quando o treinador do Palmeiras percebeu, não teve dúvidas, foi para cima de Spinelli e não só interrompeu a filmagem como tomou o seu celular.

E foi só quando percebeu que o seu gesto, de tomar o celular, havia sido filmado por um repórter da rádio Itatiaia que o treinador devolveu o aparelho ao produtor.

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Sabendo da repercussão imediata da atitude intempestiva, Abel fez questão de começar a coletiva de imprensa no Mineirão com a sua interpretação do incidente.

"Quero fazer um esclarecimento, uma vez que todo mundo aqui gosta de transformar um copo d'água em uma tempestade.

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"Passou-se aqui uma discussão, uma confusão ali no túnel, entre nosso diretor esportivo e um dos assistentes da arbitragem.

"E tinha ali, não sei se repórteres, a filmarem tudo. Eu peço desculpas se me excedi. São coisas do futebol, isso é muito nosso, mas infelizmente hoje todos têm câmeras.

"Peço desculpas se me excedi. Há coisas que a imprensa não tem que saber. Mas, antes que vire uma tempestade, são coisas que se passam, então essa introdução, esclarecimento."

Abel não tem o direito de tomar celular de ninguém na zona mista de um estádio, onde a imprensa pode circular. O produtor estava longe, atrás das grades que afastam os jogadores dos jornalistas.

E o treinador não pode determinar o que a imprensa pode saber ou não.

O técnico palmeirense estava nervoso também porque foi entregar uma camisa sua ao quarto árbitro, Ronei. Disse que o gesto era pela maneira respeitosa com que foi tratado pelo juiz. Ronei não aceitou o presente.

Para completar o quadro, o técnico português alega que houve "invasão de privacidade" e por isso tomou o celular do produtor.

"Eu senti foi invasão de privacidade."

Não houve "invasão de privacidade" alguma.

Já que a zona mista é de livre acesso aos jornalistas e produtores esportivos.

Se Abel tomasse o celular de alguém comandando a seleção, a repercussão seria mundial. E péssima para a CBF.

O que aconteceu foi pura censura.

O descontrole do treinador é indiscutível.

O Palmeiras não toma providência alguma, por conta do trabalho excelente que o técnico faz no comando do time.

Mas Abel Ferreira precisa ter limites.

Por exceder esses limites é que não assumirá a seleção brasileira.

Ele está fazendo mal a ele mesmo...

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