São Paulo, Brasil
Abel Ferreira tem total responsabilidade na classificação do Palmeiras para a semifinal da Libertadores.
Ele mudou a dinâmica dos times no jogo de hoje, decisivo das quartas-de-final da Libertadores.
O português surpreendeu, montou um time mais forte, mais intenso, tirando Zé Rafael e colocando Gabriel Menino no meio de campo. E Marcos Rocha na lateral.
Com muita personalidade, o time brasileiro tornou o jogo fácil.
Vitória por 3 a 0, gols de Gustavo Scarpa, Rony e Gabriel Menino.
E agora espera o classificado de River Plate e Nacional do Uruguai para buscar o direito de decidir o título.
Na primeira partida, em Buenos Aires, o River venceu por 2 a 0. A definição será quinta-feira, em Montevidéu.
Abel Ferreira tratou de fazer uma mudança significativa no Palmeiras. Trocou Zé Rafael por Gustavo Menino no meio-campo. Colocando Marcos Rocha na lateral direita.
A intenção era aumentar a força de marcação. Fazer com que o time não sofresse como no Paraguai, quando o time de Gustavo Morínigo se impôs, pela intensidade no meio-campo. E só empatou o jogo em 1 a 1, por falta de sorte.
O Palmeiras tratava de, mesmo jogando em casa, buscar a vitória, mas com segurança. Ou seja, preparado para travar os previsíveis contragolpes que os paraguaios tentariam.
No 4-5-1, Abel deixava o velocista Roni na frente atraindo a atenção da zaga, abrindo espaço os meias Gustavo Scarpa e Raphael Veiga, que vinham de trás, para bater para o gol.
O Libertad, por sua vez, não tinha a mesma postura ofensiva de Assunção. Atuando no 4-4-2, buscava explorar as roubadas de bola nas costas de Marcos Rocha e Viña. Plano tático muito humilde.
Mas quase conseguiu sair na frente, quando aos 13 minutos, explorando pane total da zaga, passou por Gustavo Gómez e bateu rasteiro, Weverton salvou.
O troco do Palmeiras foi letal.
Com a marca de Abel Ferreira. Gustavo Veiga e Rony brigaram com a zaga, o atacante conseguiu dar a assistência para Gustavo Scarpa. O chute saiu forte, sem chance de defesa para o ótimo goleiro Martín Silva.
1 a 0, Palmeiras.
O gol deveria dar mais confiança para o time brasileiro. Mas, acabou recuando. Voltando, para atrair os paraguaios, e explorar sua velocidade.
Suas linhas recuavam demais.
Só que essa postura foi muito arriscada, já que o primeiro tempo terminou com a bola cruzando várias vezes a área palmeirense.
O recuo foi exagerado.
No intervalo, Abel Ferreira tratou de recolocar o Palmeiras postado mais à frente. Até porque que o Libertad voltava, buscando ao menos o empate.
Havia mais espaço para o Palmeiras.
Só que tudo ficaria muito mais fácil, depois de um pontapé infantil, tolo, com a bola parada, de Piris em Raphael Veiga. O VAR denunciou. E o lateral foi expulso, aos 18 minutos.
Gustavo Morínigo arriscou, não quis remontar sua defesa.
Ficou sem lateral esquerdo.
E pagou caríssimo.
Gabriel Veron teve duas chances na mesma jogada, obrigando Martín Silva a excelentes defesas, aos 19 minutos.
Só que, aos 22 minutos, Marcos Rocha livre, cruzou para Rony entrar de carrinho e empurrar a bola para as redes, 2 a 0.
Marcos Rocha cometeu um erro inexplicável ao recuar mal para Weverton, Villalba antecipou. Mas com o gol vazio, demorou a decidir o que fazer. E chutou em cima de Marcos Rocha, que se recuperou.
E veio o terceiro gol.
Wilian serviu para Scarpa, melhor em campo, que deu excepcional assistência a Gabriel Menino, que estufou as redes. 3 a 0, aos 36 minutos.
Quartas-de-final resolvida.
Palmeiras na semifinal da Libertadores.
Com o jogo decisivo no Allianz Parque.
O grupo na primeira fase foi fácil.
O Delfin, ainda mais.
O Libertad, não, time muito competitivo.
O que importa é que a equipe paulista evoluiu muito na competição.
O responsável tem nome e sobrenome.
Abel Ferreira...
De férias no Brasil, Hulk comemora formatura da esposa Camila