A Fifa quer isenção de impostos e de leis trabalhistas na organização da Copa do Mundo de 2026. A escolha será feita em 13 de junho.
Duas candidaturas disputam o direito de organizar o Mundial: Estados Unidos, Canadá e México apresentaram candidatura conjunta. Já o Marrocos entrou na eleição individualmente.
Segundo o site canadense "The Breaker News", a Fifa exige também proteção para suas marcas e que não precisará obedecer às leis trabalhistas vigentes no país-sede. Segundo o "The Breaker News", a federação exige que a sede da Copa seja uma espécie de paraíso fiscal para a entidade.
A Fifa também pede que seja permitido mover quantidades ilimitadas de moeda estrangeira sem nenhum controle. Além disso, quer que os organizadores sejam responsáveis pelas despesas de segurança e custos caso haja algum incidente.
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Desistências
As exigências da Fifa são tão rigorosas que quatro cidades desistiram de sediar jogos do Mundial de 2026: Vancouver e Edmonton, no Canadá, e Minneapolis e Chicago, nos Estados Unidos.
Vancouver, que foi sede da Copa do Mundo feminina de 2015, e Chicago, cidade-sede da federação de futebol dos Estados Unidos, descataram participar da candidatura de seus países.
A desistência é significativa, já que em 2026 a Copa terá 48 seleções, 16 a mais do que no atual formato. Por conta disso, são necessárias mais cidades e arenas. Vancouver seria sede de ao menos três jogos da fase de grupos e também buscava abrigar um jogo das oitavas ou quartas de final. Chicago se negou a negociar com a Fifa.
Farra das moedas
Outra exigência é que a Fifa possa "importar e exportar sem restrições qualquer moeda estrangeira", assim como "trocar qualquer moeda nacional do país anfitrião, por dólares, euros ou francos suíços". Sobre esse câmbio, o país sede não pode cobrar nenhum imposto.
A federação de futebol também quer um serviço de imigração em que sejam concedidos vistos de trabalho "de forma incondicional e sem restrição ou discriminação de nenhum tipo".
Pênalti no Fred? Como seria a Copa 2014 se tivesse árbitro de vídeo: