Rostov, Rússia.
Tite fugiu das polêmicas.
Não quis desgastes desnecessários escolhendo Neymar ou Thiago Silva, seus preferidos. O capitão do Brasil contra a Suíça será Marcelo.
Um jogador de excepcional currículo, vivência na Seleção Brasileira e bem aceito por todos.
Mas está longe de ser um líder.
Tite optou por desvalorizar a tarja de capitão.
Foi uma estratégia inteligente e demonstra que ele poderá seguir tranquilamente com o rodízio de capitães. Durante o Mundial, a expectativa passou a ser quem estará com a faixa caso o Brasil chegue à decisão.
Até porque não há realmente um grande líder entre os convocados. Thiago Silva, Neymar, Miranda, Paulinho são os jogadores que mais expressam suas opiniões e defendem o grupo diante de jornalistas.
Marcelo segue na Seleção as suas atitudes no Real Madrid.
Aceita ser um coadjuvante de luxo. Com talento acima do normal, mas que prefere ficar longe do olho do furacão. Deixa as polêmicas de lado. Não estão entre os que lideram o clube. Sua liderança é técnica, com a bola nos pés.
Tite conseguiu.
Vai manter o foco de todos os jogadores na partida.
Até porque, Marcelo é também o atleta mais desestressado do grupo que está na Rússia.
Não tem nada a provar.
Como Thiago Silva e Neymar teriam, com a tarja.
Novamente Tite usou sua vivência.
O Brasil começa a Copa com um capitão que é coadjuvante de luxo...