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Fifa e Putin querem punição exemplar a invasores da final

Os  quatro integrantes do grupo Pussy Riot foram transferidos para a corte onde serão julgados. O depoimento já começou. E a pressão também

Cosme Rímoli|Cosme Rímoli e André Avelar, do R7, em Moscou, na Rússia e Cosme Rímoli

Os depoimentos começaram. A pressão da imprensa contra uma grande punição
Os depoimentos começaram. A pressão da imprensa contra uma grande punição Os depoimentos começaram. A pressão da imprensa contra uma grande punição

A saga dos quatro integrantes do grupo Pussy Riot, continua. Eles acabam de ser transferidos, em um carro de polícia, da delegacia do Ruzhniki para a Court Khamovnichesky. Lá ficarão para ser julgados por dois delitos. O primeiro por colocarem roupas de policiais. E o segundo pela invasão na final da Copa do Mundo.

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Pela legislação russa, os processos civis são julgados até em 15 dias. Pyoter Verzilov, Olga Kuracheva, Olga Pakhtusova e Nika Nikulshina já começaram a dar seu depoimento. Terão de explicar como conseguiram as fardas, que eram oficiais, o que é considerado grave. Tanto quanto a invasão.

Outros membros do Pussy Riot já estão fora da corte. Aos gritos tentam jogar a opinião pública contra as autoridades russas.

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No facebook do grupo, há toda a explicação que pode valer anos de prisão aos quatro ou uma pesada multa. Inocentados, eles não serão. 

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"Hoje faz 11 anos desde a morte do grande poeta russo, Dmitriy Prigov. Prigov criou uma imagem de um policial, um portador da nacionalidade celestial, na cultura russa. O policial celeste, de acordo com Prigov, fala sobre os dois caminhos com o próprio Deus. O policial terrestre se prepara para dispersar comícios.

"O policial celestial toca gentilmente uma flor em um campo e desfruta de vitórias de times de futebol russos, enquanto o policial terrestre se sente indiferente à greve de fome de Oleg Sentsov. O policial celestial surge como um exemplo da nacionalidade, o policial terrestre fere a todos."

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Estas palavras servem como uma confissão pública da intenção de constranger o presidiente russo Putin, que acompanhava a partida. E o governo forte do presidente costuma ser rígido com manifestantes. Já foi assim com o próprio grupo Pussy Riot, em 2012, quando invadiram uma igreja para protestar contra o regime.

Os manifestantes foram transferidos em um carro da polícia russa para a corte
Os manifestantes foram transferidos em um carro da polícia russa para a corte Os manifestantes foram transferidos em um carro da polícia russa para a corte

Os gritos dos manifestantes são fortes.

Ecoam pelas ruas da corte.

"Liberdade, já. Liberdade, já. Liberdade, já", repetem.

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A imprensa do mundo todo já tomou conhecimento do protesto.

Era o que o grupo queria.

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Assim como o governo Putin.

Haverá punições pelo vacilo.

Na corte Khamovnichesky há um duelo peculiar, intenso.

Entre a opinião pública pela liberdade.

A pressão do governo Putin e da Fifa é para uma punição pesada aos manifestantes
A pressão do governo Putin e da Fifa é para uma punição pesada aos manifestantes A pressão do governo Putin e da Fifa é para uma punição pesada aos manifestantes

Com a forte legislação russa.

Em outras palavras, Pussy Riot contra Putin...

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