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Calendário e ausência de Neymar impediram despedida da Seleção

Tite queria um jogo de adeus no Maracanã. Mas sem Neymar e com jogos contra Croácia e Áustria, esse amistoso no Brasil ficou inviável

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Tite queria a despedida dos torcedores brasileiros. Sem Neymar não valia a pena
Tite queria a despedida dos torcedores brasileiros. Sem Neymar não valia a pena Tite queria a despedida dos torcedores brasileiros. Sem Neymar não valia a pena

Teresópolis

Sair do Brasil de forma apoteótica.

Com uma vitória importante no Maracanã lotado.

Mostrar aos jogadores que o futebol ainda é uma das poucas alegrias que sobraram a um povo massacrado pela corrupção dos seus políticos. 

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Tite é idealista.

Tanto que revelou ao blog que não irá à Brasília para cumprimentar o presidente Temer se a Seleção ganhar a Copa da Rússia.

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O treinador queria apelar para o doping emocional dos torcedores, como os grandes clubes do país estão fazendo antes de grandes partidas. Abrir os treinos e mostrar a importância da vitória ao time.

Mas dois fatores impediram essa despedida.

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"Nós queríamos o jogo no domingo, dia 27 de maio. Seria ótimo. Mas ficaria muito apertado. Atrapalharia a nossa programação. Os atletas estão em final de temporada, já que a maioria atua na Europa. Precisavam dar relaxada. Era jogo em cima de jogo", justificou o coornador de seleções, Edu Gaspar.

Essa é um dos motivos principais para não acontecer a despedida.

O outro era a ausência garantida de Neymar.

Pelo planejamento feito com os preparadadores físicos Fábio Mahseredjian e Ricardo Rosa e mais o médico Rodrigo Lasmar, o jogador só teria condições de voltar aos gramados para uma partida, no dia 3 de junho. Data marcada para o confronto amistoso contra a Croácia, em Liverpool.

"Até porque Tite quer que os amistosos contra os croatas e austríacos 8 (dia 10) sejam disputados para valer. Como jogo de Copa do Mundo", deixou escapar Edu.

Uma despedida do Brasil sem Neymar seria completamente inviável. Por conta da assumida influência do atacante em toda Seleção. Dentro e fora de campo. Por isso ficou inviabilizada uma partida de adeus no Maracanã, como Tite tanto gostaria.

Mas o técnico pensou em preservar o bom ambiente no grupo e não haverá o contato dos torcedores em uma partida. Ele acontecerá após um treino, aqui em Teresópolis. Ainda nesta semana. 

Tite faz questão desse contato.

O jogo no Maracanã acontecerá caso o time consiga o hexacampeonato mundial.

Mudança na forma de premiação. Por conta de 2014

O hoje presidiário José Maria Marin era presidente da CBF, em 2014. E fez um trato com Felipão e seus atletas. A CBF repassaria integralmente a premiação de 35 milhões de dólares que a Fifa reservava ao campeão do Mundial no Brasil. Eram cerca de R$ 78 milhões, na época.

Só que veio o 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa. E a derrota por 3 a 0 para a Holanda na disputa do terceiro lugar. Mesmo execrados, os jogadores acabaram não tendo do que reclamar. Receberam premiações pela classificação na fase de grupos, nas oitavas, nas quartas de final.

Ou seja, deram vexames históricos e foram premiados.

O mesmo não acontecerá com o Brasil. 

A CBF não quis mais pagar premiação por fases. Por causa da Seleção dos 7 a 1
A CBF não quis mais pagar premiação por fases. Por causa da Seleção dos 7 a 1 A CBF não quis mais pagar premiação por fases. Por causa da Seleção dos 7 a 1

Edu Gaspar é muito vivido. E sabe bem o quanto o assunto premiação incomodava a cúpula da CBF. O presidente banido Marco Polo del Nero já havia manifestado sua revolta sobre pagar ao time que deu vexame em 2014.

O coordenador propôs uma fórmula que foi aceita pela direção da CBF. Todos receberão uma parte da premiação só por terem sido chamados. Só levarão a segunda, se o time chegar à final. E a terceira, caso o Brasil conquista o título.

"Antigamente, havia premiação por classificação na fase de grupos, por chegar às quartas, à semifinal, por passagem de fase de forma geral. Acredito que essa não é a melhro forma. O time chegar até a semifinal, ser eliminado e receber premiações até ali. Por outro lado, acho justo ser premiado pela convocação. E a partir do momento em que se chega à final ou é campeão, aí sim acho interessante serem premiados", cravou Edu.

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