Moscou, Rússia
"Há dois anos, eu não sabia se teríamos outra oportunidade, mas estamos na final da Copa do Mundo e uma série de coisas mudam. Principalmente na preparação antes do jogo", disse, de forma direta, o goleiro Lloris.
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Na véspera da final da Copa do Mundo, o capitão da França admitiu, diante da imprensa de todo o planeta, o que já se sabia.
A constrangedora postura do seu time na Eurocopa de 2016. Principalmente na final, contra Portugal, uma situação que lembra demais o que acontecerá amanhã, aqui no estádio Lujnik.
A França está sendo apontada como grande favorita na partida amanhã, diante dos croatas. Tanto como era diante dos portugueses, em Paris, em 2016. Como também relembrou Pogba. O jogador promete que não cairá na euforia da imprensa.
"Não vamos abordar esta final como a de 2016. Conheço o sabor da derrota e é bem amargo. Chegámos demasiado longe para a deixarmos fugir. No Europeu pensávamos que estava ganho, não vou mentir. Quando vencemos a Alemanha [nas meias-finais], pensámos que íamos vencer a final, depois de vermos os jogos de Portugal. A mentalidade era diferente, agora estamos capacitados, queremos dar tudo para ganhar."
"Jogaremos contra um adversário de muita qualidade, que demonstrou qualidades físicas e mentais incríveis. Eles mostraram valores ao longo do torneio, passaram três vezes seguidas por prorrogações. Então há algo de muito especial nessa equipe. Além do talento individual, eles têm uma força coletiva incrível. Temos muito respeito por eles", garantiu Lloris que, como capitão, se sente na obrigação de relembrar o desastre que proporcionou o desprezo aos portugueses.
Forçou a reformulação francesa. Apenas nove jogadores dos 23 que estão na Rússia sobreviveram ao vexame da Eurocopa.
"A maioria desses jogadores que estão aqui não estava presente na Euro, mas para os que estavam, claro, foi difícil digerir. Há dois anos, eu não sabia se teríamos outra oportunidade, mas estamos na final da Copa do Mundo e uma série de coisas mudam. Principalmente na preparação antes do jogo", destaca Lloris.
O treinador Didie Deschamps foi nesse mesmo caminho. E, de acordo com a imprensa francesa, foi muito duro com sua equipe na preparação do confronto de amanhã. Foi muito além de exigir o máximo respeito com os croatas. Acabou sendo veemente. Gritou com todos que o maior erro que todos cometeriam seria subjulgar a Croácia.
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E que lamentariam como os franceses que acabaram derrotados pelos portugueses. E não conseguiram escapar de uma profunda reformulação no time de dois anos para cá.
"Teremos de estar concentrados nos 90 minutos, em 120 minutos, e se for para os pênaltis, sabemos que o Subasic já foi protagonista nesta Copa.
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"Temos que estudar os oponentes, mas antes disso haverá uma luta, teremos que dar muita energia. A força mental é extremamente importante nessa fase do torneio. Teremos de lembrar todo o trabalho que tivemos. É hora de nos impôr e começar a partida com muito compromisso, desde o primeiro minuto", exigfe Lloris, que não admite passar por novo vexame.
A Eurocopa de 2016 segue mais do que viva nesta final...
