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Skate refaz Geração de Prata com três medalhas em Tóquio 2020

Hoefler, Rayssa e Barros colocaram Brasil na segunda posição do ranking da modalidade que estreou em Jogos Olímpicos

Olimpíadas|André Avelar, do R7, em Tóquio, no Japão

Barros repetiu compatriotas do skate e conquistou terceira medalha de prata para Brasil
Barros repetiu compatriotas do skate e conquistou terceira medalha de prata para Brasil Barros repetiu compatriotas do skate e conquistou terceira medalha de prata para Brasil

O esporte brasileiro já conheceu uma Geração de Prata em Olimpíadas. Em Tóquio 2020, a molecada do skate fez questão de refazer a história com duas medalhas no street e uma no park, disciplinas que fizeram parte da estreia da modalidade no calendário olímpico. Com as três medalhas no total, o Brasil ficou em segundo no ranking do esporte.

Kelvin Hoefler, Rayssa Leal (ambos do street, modalidade que simula obstáculos do mobiliário urbano) e Pedro Barros (do park, uma espécie de piscina vazia com as bordas arredondadas) foram os responsáveis pelas três medalhas para o Brasil. Todas de prata. Com esses resultados, as seleção brasileira só perderia para os donos da casa. Os japoneses conquistaram três ouros, uma prata e um bronze.

As medalhas do skate em Tóquio 2020

1º - Japão - 3 ouros | 1 prata | 1 bronze | 5 total

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2º - Brasil - 0 ouro | 3 pratas | 0 bronze | 3 total

3º - EUA - 0 ouro | 0 prata | 2 bronzes | 2 total

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4º - Austrália - 1 ouro | 0 prata | 0 bronze | 1 total

5º - Grã-Bretanha - 0 ouro | 0 prata | 1 bronze | 1 total

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O resultado, claro, demonstrou a força do esporte no país, já referência em mundiais e também no X-Games, a Olimpíada dos esportes radiciais. Além dos medalhistas, Pâmela Rosa e Letícia Bufoni chegaram com condições reais de também disputar medalha no street. Na outra disciplina, Luiz Francisco bateu na trave e, talvez, com um pontuação um pouco mais generosa dos jurado, teria garantido também uma vaga no pódio.

Mas Hoefler, Rayssa e Barros têm em comum muito mais que o resultado ao alcançado. Após as Susa conquistas, todos celebraram a alma que o skate trouxe para os Jogos Olímpicos. Os competidores, amigos dentro e fora das pistas, fizeram questão sempre de aplaudir a manobra do outro ou dar apoio quando as coisas não saíam como o planejado.

“A sensação de se apresentar em um cenário como esse é incrível. É a Olimpíada”, começou Barros, de 26 anos, último dos três a conquistar a medalha. “Provavelmente você está acostumado a ver as pessoas não torcendo umas pelas outras como nós. Estes são nossos amigos. Esses são meus melhores amigos. Esperamos ansiosamente cada momento para pegarmos a estrada juntos e nos vermos. Esses são alguns dos momentos mais alegres da vida.”

Hoefler e Rayssa, os dois primeiros a conquistarem suas medalhas, também haviam comparado o amor pelo skate com a possibilidade de escrever a história. Para os dois, não era preciso o clima de rivalidade de muitas arenas.

“Sinto que sou um abençoado apenas por andar de skate aqui com tudo de melhor. Vocês puderam ver como é o skate. É uma grande família, é um show muito bom e estamos aí para escrever a nossa história”, começou o skatista de 28 anos. “É fantástico representar o Brasil e ganhar essa medalha. Era o meu sonho, era o sonho dos meus pais. Foi muito importante mostrar o que é o skate”, completou a caçula da delegação brasileira, com apenas 13 anos.

A Geração de Prata original, ou primeira na história do esporte olímpico do Brasil, foi a da seleção masculina de vôlei em Los Angeles 1984. O time de Bernardinho, William, Montanaro, Renan Dal Zotto, Bernard e Xandó ficou com o segundo lugar naquela edição dos Jogos Olímpicos, conquistando a primeira das até aqui dez medalhas do vôlei de quadra.

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