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Sem torcida, Kelvin usou redes sociais para ganhar motivação

Medalhista de prata no skate street recebeu conselhos da mulher e da atleta Pamela Rosa, que compete nesta segunda-feira

Olimpíadas|André Avelar, do R7, em Tóquio, no Japão

Kelvin Hoefler usou fones de ouvido durante a primeira parte da competição em Tóquio
Kelvin Hoefler usou fones de ouvido durante a primeira parte da competição em Tóquio Kelvin Hoefler usou fones de ouvido durante a primeira parte da competição em Tóquio

As competições de skate dependem muito da presença do público. A vibração da torcida contagia os atletas e a interação faz parte do espetáculo nos maiores eventos internacionais. Sem público em Tóquio 2020, no entanto, Kelvin Hoefler, prata neste domingo (25), apelou para as redes sociais para ganhar motivação. 

Hoefler começou liderando a competição com as notas 8,98, 8,84 e 8,99, mas as duas quedas na sequência causaram apreensão entre quem acompanhava. Os dois zero no placar da pista do Ariake Sports Park colocavam pressão no Brasileiro. Foi o momento de atualizar a página em suas redes sociais, quando os fones de ouvido, mesmo sem música, já não davam mais conta.

“Durante a competição, estava ali no telefone, vendo mensagens. Sem público, precisava ver o meu Instagram, ver a galera mandando uma mensagem positiva para sentir um pouco da energia. Aí pensei que era mesmo a hora”, contou Hoefler, em entrevista aos jornalistas, na saída da pista que ficará de legado para a capital japonesa.

Segundo o brasileiro, os comentários deram a força que ele precisava para se reerguer na competição, enquanto o japonês Yuto Horigome despontava na liderança. Ali, ele encontrou mensagens de outros atletas, de torcedores e gente com quem ele dividiu as salas de Free Fire, um dos games mais populares atualmente.

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O atleta, de 28 anos, dedicou a medalha a todos os skatistas e amantes do esporte, mas, em especial, a duas pessoas que contribuíram diretamente para o resultado. A mulher Ana Paula Negrão era quem orientava via celular e a skatista Pamela Rosa, que compete nesta segunda, dava dicas enquanto a competição rolava.

Pamela e Hoefler são amigos e se conhecem desde pequenos. Os dois começaram a competir juntos, quando o skate ainda não era reconhecido como uma modalidade que pudesse um dia chegar nos Jogos Olímpicos por exemplo. 

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“As mulheres sabem o que está acontecendo. Às vezes você precisa de um mínimo detalhe, que elas se ligam muito. E essas coisinhas fazem muito a diferença. Sem dúvida, tenho que dedicar essa conquista a todos, mas muito a essas duas mulheres também”, disse o atleta. 

Com Pamela, o Brasil segue em busca de mais medalhas no street. A disputa feminina acontece nesta segunda, com Pamela Rosa, Leticia Bufoni e Rayssa Leal. As competições do park acontecem só em 4 e 5 de agosto.

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