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Antes do bronze no judô, Cargnin treinou no Grêmio e venceu covid

Atleta de 23 anos, que iniciou carreira há 10 depois de empurrão da mãe, superou primeiro do mundo na Olimpíada de Tóquio 2020

Olimpíadas|Do R7

Daniel Cargnin ganhou medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Daniel Cargnin ganhou medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio Daniel Cargnin ganhou medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio

A conquista da medalha de bronze de Daniel Cargnin, na categoria até 66 kg do judô, na Olimpíada de Tóquio 2020 tem relação com o Grêmio e uma história de superação na pandemia. O atleta treinou nas escolinhas de futebol do clube gaúcho antes de investir na categoria, quando mirou como ídolo João Derly, primeiro brasileiro campeão mundial da modalidade em 2005.

Menos de 2 meses atrás, o atleta da Sogipa (Sociedade de Ginástica de Porto Alegre), que tem 23 anos e é fã de pizza, levou um susto ao ficar de fora do Campeonato Mundial de Budapeste porque contraiu a covid-19. Cargnin cumpriu a quarentena em Porto Alegre e sequer viajou à Hungria. A competição foi o último evento antes dos Jogos Olímpico.

Mesmo já dono de uma medalha olímpica e há seis anos membro da seleção brasileira, Cargnin é considerado promessa do judô nacional para os próximos anos. No currículo, o agora medalhista em Tóquio tem duas medalhas em campeonatos mundiais júnior (uma delas de ouro) e um quinto lugar no Mundial de Zagreb, em 2018, já na categoria adulto.

Cargnin perdeu na semifinal para o japonês
Cargnin perdeu na semifinal para o japonês Cargnin perdeu na semifinal para o japonês

Cargnin também é bicampeão pan-americano (2019 e 2020) e subiu três vezes ao pódio de competições do circuito mundial da Federação Internacional de Judô.

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O trajeto de Cargnin até a medalha teve o egípcio Mohamed Abdelmawgou na estreia, de quem ganhou por ippon. Os dois nunca haviam se enfrentado na história. Depois, o brasileiro venceu o moldavo Denis Vieru por wazari nas oitavas de final.

Em seguida, o rival foi o italiano Manuel Lombardo, primeiro do ranking mundial da categoria, de quem também ganhou por wazari nas quartas de final. Hifumi Abe, do Japão, foi o adversário da semifinal, o qual impediu a disputa pelo ouro olímpico. O wazari da disputa do terceiro lugar rendeu o bronze a Cargnin.

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Impulso da mãe

Ana Rita, mãe do atleta, foi a responsável por estimular e fazer deslanchar a carreira de Cargnin. De olho no desempenho do filho, ela colocou o então garoto na Sogipa, em 2006, para avançar na modalidade.

"Ela [Ana Rita] gosta muito de esporte, acompanha tudo. Me incentivou em vários momentos que, inclusive, eu pensei em desistir. Acho que ela tem papel fundamental na minha trajetória no esporte. Se não fosse por ela, tinha parado em algum momento", revelou Cargnin em entrevista anterior aos Jogos.

No clube, Cargnin é treinado por técnico Antônio Carlos Pereira, o mesmo que formou outros judocas de renome, como Mayra Aguiar e João Derly. Agora, Pereira tem mais um grande atleta para colocar no currículo de treinador.

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