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Ucrânia condena recomendação do COI sobre atletas russos: 'Não devem competir'

Em carta, Ministério de Esportes ucraniano condenou a mudança de critérios estabelecida pelo Comitê Olímpico

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Atletas russos foram banidos de competições internacionais após invasão em território ucraniano
Atletas russos foram banidos de competições internacionais após invasão em território ucraniano Atletas russos foram banidos de competições internacionais após invasão em território ucraniano

A recomendação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para que competições internacionais aceitem a participação de atletas russos e belarussos foi mal recebida pela Ucrânia. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, o Ministério de Esportes do país criticou o posicionamento e defendeu que atletas das duas nacionalidades continuem banidos como sanção pelo conflito promovido pela Rússia e apoiado por Belarus em território ucraniano.

"O Ministério da Juventude e Esportes da Ucrânia condena a mudança parcial da posição do Comitê Olímpico Internacional em relação à não admissão de atletas russos e belarussos", diz o texto. "Defendemos consistentemente e continuaremos a insistir que, sob as condições da agressão militar sem precedentes da Rússia com o apoio da República de Belarus contra a Ucrânia, que contradiz os princípios da Carta Olímpica, os representantes dos estados agressores não devem estar presente em arenas esportivas internacionais", completa.

O COI emitiu, na terça-feira (28), uma nota com critérios para o retorno de atletas russos e belarussos às competições internacionais. Os esportistas das duas nacionalidades podem competir individualmente de forma neutra, sem representar nenhuma bandeira, desde que não tenham nenhuma ligação militar com seus países e que não tenham apoiado a invasão promovida pela Rússia na Ucrânia. A decisão de acatar ou não a recomendação, contudo, cabe aos organizadores dos campeonatos.

O posicionamento do COI desagradou os dois lados. O Comitê Olímpico Russo considerou as determinações estabelecidas como discriminatórias, pois a maioria de seus atletas têm ligações militares. Mais de 20 medalhistas russos dos Jogos Olímpicos de Tóquio ocupavam cargos militares e 45 eram filiados ao Clube de Esportes do exército.

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Apesar da movimentação pela reintegração dos atletas da Rússia e de Belarus, ainda não há uma definição sobre a participação deles nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. De acordo com o presidente da entidade, Thomas Bach, uma declaração a respeito do assunto será dada "no momento apropriado".

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