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Tite defende mecanismo para limitar trocas de técnicos no futebol brasileiro

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O técnico da seleção brasileira, Tite, defendeu nesta segunda-feira que seja criado um mecanismo que restrinja a constante troca de técnicos nos clubes brasileiros. Contumaz defensor da estabilidade de cargo para os treinadores, Tite disse que, em sua opinião, esse é o principal ponto a ser batalhado pelos profissionais junto à CBF.

O treinador participou de encontro promovido pela Federação Brasileira de Técnicos de Futebol (FBTF), realizado na sede da CBF, na Barra da Tijuca. Ao todo, 73 treinadores estiveram presentes - boa parte que está empregada em clubes da Série A, porém, não compareceu.

"A minha prioridade, entre outros aspectos importantes: a troca de técnicos tem que ser diminuída. É impossível desenvolver seu trabalho onde há 19 rodadas e 42 trabalhos diferenciados - não (apenas) troca de técnicos, mas entre interinos e substituição. Isso é contraproducente. Futebol não evolui dessa forma", defendeu Tite, fazendo referência às 12 demissões de técnicos até aqui no Brasileirão.

A proposta apresentada pela FBTF prevê que um clube possa ter no máximo dois técnicos contratados por campeonato - se passar disso, o time teria que permanecer com um interino. Tite defende a proposta.

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"Que um clube possa ter dois profissionais para poder trabalhar e nós, profissionais, também sermos restringidos a nossa atividade de dois locais para trabalhar. Passa a ser importante no sentido de 'escolha bem'", comentou o técnico da seleção. "É melhor para o técnico desenvolver seu trabalho, mas em sua essência é bom para o futebol brasileiro. Nós entendemos dessa forma"

O treinador também negou que haja qualquer tipo de lobby para dificultar a vinda de treinadores de fora do País. "Não há diferença de país, não há absolutamente nada. A concorrência em termos elevados qualifica. O detalhe não é estrangeiro ou não estrangeiro, é de qualidade ou não qualidade. Nosso enfoque é outro", sustentou.

Para ele, o que é preciso é validar os certificados de técnicos formados pela CBF para que possa atuar no exterior. "Os cursos brasileiros precisam ser reconhecidos via Conmebol, padrão Uefa. Nós queremos ter essa equiparação dos cursos, que avaliem, mas através de Conmebol", disse Tite.

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