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Sem poder contar com o Brasileirão, 'elefantes brancos' da Copa buscam opções

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A proibição da venda de mando de campo no Campeonato Brasileiro coloca em xeque a sobrevivência financeira de quatro estádios. Arena da Amazônia (AM), Mané Garrincha (DF), Arena Pantanal (MS) e Arena das Dunas (RN) estão localizadas em Estados que não têm clubes da Série A e, portanto, dependem da venda do mando de clubes de outros locais para receber públicos maiores e equilibrar as finanças. As arenas são grandes demais para os torneios estaduais.

Leonardo Oliveira, secretário estadual de Esportes e Lazer do Mato Grosso do Sul e responsável pela administração da Arena Pantanal, afirma que precisaria de um grande jogo por mês. Com custos mensais de R$ 700 mil, a arena não consegue cobrir nem 10% disso, ou seja, R$ 70 mil. Receber o Flamengo, por exemplo, traria uma renda de R$ 400 ou R$ 500 mil.

Até o momento, estão confirmados 20 jogos da primeira fase do campeonato local, o que não significa lá grande coisa. Os clubes pagam uma taxa de 8% da renda bruta, que não costuma atingir R$ 200 mil. O plano B é explorar ao máximo o conceito de arena multíuso e construir um museu e um restaurante para atrair o público. "O governo estadual vai ter de arcar com o prejuízo", resume Oliveira

Em Brasília, Jaime Recena, secretário de Turismo do Distrito Federal, vai correr atrás dos torneios que sobraram para povoar o Mané Garrincha. "Vamos continuar a prospecção para a Libertadores, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana."

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A proibição foi definida pelos clubes no Conselho Técnico do Brasileiro da Série A no início desta semana. Ao todo, 14 foram favoráveis à proibição, sugerida pelo presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno. Apenas seis clubes votaram contra, entre eles, o Flamengo.

A polêmica começou na reta final do Brasileirão do ano passado. Quando era perseguido pelo Atlético Mineiro, o Palmeiras visitou o América Mineiro, mas o jogo foi em Londrina, onde o time paulista teve maioria da torcida.

Em nota, a gestão da Arena das Dunas reclama que perde negócios. "Qualquer obstáculo para que torcedores - moradores ou não dos municípios sedes dos seus clubes de coração - consumam e acompanhem o futebol é nocivo ao clube, ao esporte e ao negócio futebol."

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