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Real derruba invencibilidade e recorde do Barça e vence clássico de virada

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Madri, 25 out (EFE).- O Barcelona tinha a seu favor, entre outros fatores, a invencibilidade do goleiro Claudio Bravo e a estreia de Luis Suárez e até saiu em vantagem no placar, com gol de Neymar, mas o Real Madrid foi mais eficiente de uma forma geral e venceu o clássico deste sábado, válido pela nona rodada do Campeonato Espanhol, por 3 a 1 de virada no estádio Santiago Bernabéu. Bem como sempre nos confrontos com o Real, Neymar fez 1 a 0 logo aos três minutos de bola rolando. Entretanto, num pênalti de Piqué, Cristiano Ronaldo marcou seu 16º gol no torneio, do qual é artilheiro isolado, empatou ainda no primeiro tempo. A penalidade convertida pelo astro português ainda representou o fim da imbatibilidade de Claudio Bravo na competição, depois de mais de 750 minutos sem ser vazado. Na segunda etapa, Pepe e Benzema também balançaram a rede, uma vez cada, e garantiram o triunfo dos donos da casa. A vitória fez com que a equipe madrilenha assumisse a vice-liderança do campeonato e diminuísse a vantagem do primeiro colocado, justamente o rival, para apenas um ponto. O Real teve duas alterações em relação ao time que venceu o Liverpool na última quarta-feira, pela Liga dos Campeões. Carvajal ganhou a posição de Arbeloa na lateral direita, e Sergio Ramos, recuperado de lesão, voltou à zaga. O único desfalque foi o meia-atacante Gareth Bale, machucado. No Barcelona, Luis Enrique enfim pôde escalar seu trio de ouro no ataque, com o fim da suspensão de quatro meses a Luis Suárez por ter mordido o italiano Giorgio Chiellini durante a última Copa do Mundo. Duas surpresas na escalação foram a saída de Jordi Alba da lateral esquerda, com Jérémy Mathieu atuando improvisado e a entrada de Xavi como titular, o que causou a saída de Ivan Rakitic. Foram necessários apenas três minutos para que o Barça saísse na frente, em jogada de dois dos três atacantes da equipe visitante. Suárez virou da direita para esquerda até Neymar, que deixou Carvajal e Pepe na saudade, cortando para o meio, e chutou forte no canto esquerdo, tirando qualquer chance de Casillas defender. Depois de ter sofrido o gol, o time anfitrião se lançou ao ataque e esteve muito perto de empatar aos nove minutos, mas parou na trave duas vezes no mesmo lance. Cristiano Ronaldo pedalou na esquerda e levantou na cabeça de Benzema, que carimbou o travessão. O francês brigou pelo rebote, encheu o pé viu a bola bater no poste esquerdo e sair. O Real até tentava atacar, mas o Barça deixa sua área bem protegida. Kroos então tentou de fora, aos 15, mas Bravo mostrou a segurança de quem, mesmo com os gols que viria a sofrer, é recordista de invencibilidade em um começo de Campeonato Espanhol, com 754 minutos. A defesa da equipe madrilenha tinha alguns buracos, e o adversário, com jogadores talentosos, se aproveitava. Aos 23, Suárez deu de garçom mais uma vez e colocou Messi na cara do gol, mas, com certa displicência, o craque argentino parou em boa defesa de Casillas. Se na intermediária defensiva havia espaços, os donos da casa, se esforçavam para segurar dentro da área. Aos 26 minutos, Messi cruzou rasteiro da direita, e Carvajal dividiu providencialmente com Neymar para evitar o segundo. Embora muito sólida, a defesa do time catalão não é perfeita, e numa bobeira de Piqué o Real obteve o empate, aos 35. James Rodríguez fez a bola chegar até Marcelo na ponta esquerda, o brasileiro cruzou por baixo e Piqué, infantilmente, cortou com o braço. O árbitro marcou pênalti, que Cristiano cobrou no cantinho para enfim vazar Bravo. Foi o 15º gol seguido do português como mandante na competição. Em mais um vacilo de Piqué, o time madrilenho esteve perto da virada aos 44 minutos. Marcelo levantou da esquerda, o zagueiro falhou ao tentar afastar e James Rodríguez cabeceou raspando a trave. Logo no começo da segunda etapa, aos cinco minutos, o Real virou o placar se aproveitando do calcanhar de Aquiles do rival, as jogadas aéreas. Kroos cobrou escanteio da direita, Pepe subiu mais que todo mundo e cabeceou com força no canto direito baixo. O empate poderia ter saído seis minutos depois, em bonita tabela de Neymar e Messi. O argentino abriu com o brasileiro, que devolveu por baixo, mas muito curto. Mathieu ainda ficou com a sobra e soltou a bomba, obrigando Casillas a trabalhar duro. Letal, o time mandante se aproveitou de um erro inesperado de Iniesta para marcar o terceiro. O meia não percebeu a aproximação de Mascherano e rolou para trás. Isco recuperou e tocou para Cristiano, que abriu para Benzema. O francês tirou do goleiro com uma finalização rasteira e deixou o dele. Três minutos depois, o Real, que tinha cada vez mais espaço, encaixou mais um contragolpe. Marcelo acelerou da esquerda para o meio e rolou para James Rodríguez, que demorou a definir e parou em Piqué. A essa altura, com dois gols de vantagem, os donos da casa recuaram e esperavam para ir ao ataque apenas "na boa". O Barça tinha cada vez menos liberdade para criar, e as entradas de Rakitic e Sergi Roberto não mudaram isso. Aos 28, Messi até encontrou Neymar com espaço na área, mas o capitão da seleção brasileira estava desequilibrado e não finalizou bem. O Barcelona não teve forças para reagir e ainda correu riscos com o contra-ataque adversário. Para sorte dos comandados de Luis Enrique, Cristiano Ronaldo, aos 36, e Marcelo, aos 44, erraram o último passe e desperdiçaram oportunidades para que o quarto gol saísse. Ficha técnica:. Real Madrid: Casillas; Carvajal, Pepe, Sergio Ramos e Marcelo; Kroos e Modric (Arbeloa); Isco (Illarramendi), James Rodríguez e Cristiano Ronaldo; Benzema (Khedira). Técnico: Carlo Ancelotti. Barcelona: Bravo, Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Mathieu; Busquets, Xavi (Rakitic) e Iniesta (Sergi Roberto); Neymar, Messi e Suárez (Pedro). Técnico: Luis Enrique. Árbitro: Gil Manzano, auxiliado por Ángel Nevado e Miguel Martínez. Cartões amarelos: Carvajal e Cristiano Ronaldo (Real Madrid); Messi, Neymar, Piqué e Bravo (Barcelona). Gols: Cristiano Ronaldo, Pepe e Benzema (Real Madrid); Neymar (Barcelona). Estádio: Santiago Bernabéu, em Madri. EFE dr/rd

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