O mandatário atleticano prometeu apresentar documentos que contêm estudos de mercado e avaliações positivas sobre a viabilidade da proposta, iniciada ainda na gestão de Alexandre Calil - atual prefeito da capital mineira -, da qual Daniel Nepomuceno ocupava o cargo de vice-presidente.
A atual diretoria do clube alvinegro garante ter uma oferta de R$ 250 milhões por 50,1% dos direitos do shopping por parte da construtora Multiplan. Desta forma, a empresa teria a gestão do espaço, o clube ficaria ainda com poder de veto e teria a posse da totalidade do novo complexo esportivo.
O Atlético Mineiro, segundo Daniel Nepomuceno, calcula arrecadar R$ 100 milhões com a venda de aproximadamente cinco mil cadeiras cativas - sendo que 60% deste valor, ainda segundo o presidente, estariam garantidos por uma instituição bancária com sede no Estado -, mais R$ 60 milhões obtidos com a negociação do "naming rights" para ter um estádio sem despender recursos do próprio caixa.
O relatório que será apresentado aos conselheiros atleticanos no mês que vem ainda lista uma série de vantagens com a construção do estádio, que teria capacidade para 41.800 torcedores, em um terreno de 56 mil metros quadrados - doado pela empreiteira MRV com fim específico desta construção - situado em uma área próxima de estação do metrô e várias linhas de ônibus, com grande potencial comercial.