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publicado em 13/08/2013 às 00h30:

Após derrota no UFC, empresário revela que Roger
Gracie subirá de categoria para lutar no One FC

Atual maior nome da família estreou com derrota no octógono e foi desligado do show

Diego Ribas, do R7


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A estreia de Roger Gracie no UFC frustrou os fãs que acompanharam o duelo contra o americano Tim Kennedy no último dia 6 de julho, em Las Vegas, nos EUA. Diante do experiente rival, o brasileiro de 1,93m sentiu a perda de mais de 15 kg nos dias anteriores ao confronto e, ainda no primeiro round, embora tenha sido superior, demonstrou cansaço.

Visivelmente abatido, o maior nome da família Gracie no cenário competitivo atual foi dominado nos assaltos seguintes e acabou derrotado por pontos, situação que, aliada ao fraco desempenho e ao elevado valor de sua bolsa, culminou na prematura não renovação de seu contrato.

Responsável pela negociação direta do contrato do atleta com os eventos, o empresário Jorge Guimarães, manager de algumas das maiores estrelas do MMA mundial, revelou em entrevista exclusiva ao R7 quais serão os próximos passos do lutador, que devem, se tudo correr bem, leva-lo de volta ao octógono mais famoso das artes marciais mistas.

- Já na próxima luta ele vai voltar a lutar entre os meio-pesados (93 kg). Conversei com o Dana White e Joe Silva, e ficou acertado que, se ele ganhar duas lutas, volta ao UFC. Até por isso, estamos fechando com One FC, onde ele não ficaria amarrado pelo contrato.

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Para ‘Joinha’, a recuperação dos quilos perdidos antes da luta não atingiu o esperado, o que foi fundamental para a queda de rendimento ainda nos primeiro minutos. Alto e dono de uma estrutura óssea densa, o Gracie retorna aos meio-pesados com mais uma mudança em mente; o Estado da Califórnia.

A famosa região americana é a sede da Black House, academia onde treinam apenas os agenciados do empresário, como Anderson Silva, Lyoto Machida e Glover Teixeira. Todos eles, por sinal, se adaptam tão bem que tendem a mudar e passar cada vez mais tempo na cidade de Los Angeles.

- Ele deve vir já no início do ano que vem para cá. Na Inglaterra, ele não consegue manter o nível que precisa de sparings, então essa mudança será fundamental para ele. Aqui ele poderá treinar com excelentes atletas na nossa sede fechada, sem o assédio dos fãs e da imprensa. Pode procurar nas páginas amarelas que você não vai encontrar nosso endereço [risos].

Em nova categoria de peso, com treinos mais fortes e com a mudança de cidade, espera-se que o dez vezes campeão mundial de jiu-jitsu consiga traduzir nos octógonos de MMA toda a cobrança por representar a família que criou o esporte.

Embora o famoso sobrenome o diferencie dos “normais” e abra portas no mundo das lutas, a pressão da cobrança por resultados que justifiquem o alto valor pago a um Gracie também joga contra. Tanto que, assim como Roger, o primo Rolles e o tio Renzo fizeram apenas uma apresentação no show e acabaram não renovando com o UFC.

- [Essa situação] É lamentável. Ser um Gracie deixa o lutador caro, mas eles, assim como o Gregor, estão em ótimo nível e adaptados à realidade do MMA. Trocam bem e colocam para baixo. Eles estão “carecas de saber” que a realidade do esporte é outro. Foram apenas fatalidades.

Tal cenário, “o estigma que se carrega por ser um Gracie”, poderá ser contornado com um par de vitórias consistentes no One FC. E, caso isso aconteça, o empresário mira voos altos para seu agenciado, a quem julga ter todas as qualidades para se tornar um ídolo no País.

- Após o evento, eu me reuni com o Dana White e com o Joe Silva, e eles me disseram que não renovariam o contrato. Não concordo, mas entendo o lado deles. O Roger tem uma bolsa alta e não se apresentou bem, mas eles estão desperdiçando um grande nome, um ídolo. Ele é um ícone, um lutador muito inteligente e bem articulado, que fala um inglês perfeito. Tenho certeza que com essa quantidade de eventos no Brasil ele irá se destacar demais.

Aos 31 anos, e com um cartel profissional de seis vitórias e duas derrotas, o tempo para alcançar tais metas parece palpável o suficiente para aquele que ostenta o maior número de títulos da história do jiu-jitsu esportivo.

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