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Justiça russa nega recurso a atleta americana presa por porte de drogas

Detida desde fevereiro, Brittney Griner, bicampeã olímpica com a seleção dos Estados Unidos, foi condenada a nove anos de prisão 

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Brittney Griner foi condenada a nove anos de prisão por contrabando e posse de substância ilícita
Brittney Griner foi condenada a nove anos de prisão por contrabando e posse de substância ilícita Brittney Griner foi condenada a nove anos de prisão por contrabando e posse de substância ilícita

A Justiça da Rússia negou o recurso da estrela do basquete americano Brittney Griner, presa desde fevereiro por porte de drogas, em julgamento realizado em Moscou na manhã desta terça-feira (25), e manteve a condenação de nove anos de prisão para a atleta de 31 anos. 

Na audiência desta terça, a bicampeã olímpica com a seleção dos Estados Unidos pediu desculpa pelo que chamou de "erro honesto" e disse que toda a situação tem sido "muito estressante". Griner foi condenada em agosto deste ano por contrabando e posse de óleo de Cannabis, substância proibida em território russo.

Enquanto a Justiça da Rússia considerou a sentença justa e manteve a condenação, o advogado da atleta, Alexander Boykov, afirmou que "nenhum juiz, de forma honesta, concordaria que a sentença de nove anos de prisão está de acordo com as leis russas".

O caso

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Griner foi campeã da WNBA, pelo Phoenix Mercury, e duas vezes medalhista de ouro olímpica. A atleta foi condenada em agosto, depois de a polícia russa ter encontrado um cigarro eletrônico que continha óleo de Cannabis em sua bagagem, em fevereiro, no aeroporto de Sheremetyevo. A atleta estava retornando à Rússia para jogar no UMMC Ekaterinburg, da Rússia.

A americana admitiu que realmente tinha os itens em sua bagagem, mas testemunhou que "os embalou às pressas e que não tinha intenção criminosa". Sua equipe de defesa apresentou declarações por escrito de que ela havia recebido o óleo para tratar dores.

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Griner foi condenada pouco depois da invasão russa da Ucrânia, em um momento de tensão crescente entre Moscou e Washington D.C. O governo americano tentou, inclusive, acordos para repatriar a jogadora, mas todos sem sucesso.

A pena foi de nove anos, porém os advogados da jogadora argumentaram que era punição excessiva, já que, em casos semelhantes, os réus receberam uma sentença média de aproximadamente cinco anos, com cerca de um terço deles em liberdade condicional.

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Antes da condenação, o Departamento de Estado dos EUA declarou que Griner estava “detida injustamente” — uma acusação que a Rússia rejeitou com veemência.

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