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Irreconhecível, Atlético perde para Leverkusen e se complica na 'Champions'

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Leverkusen, 25 fev (EFE) -. Nervoso pelo favoritismo e irreconhecível em campo, o Atlético de Madrid foi dominado pelo Bayer Leverkusen na Bay Arena e teve sorte em sair derrotado apenas por 1 a 0 nesta quarta-feira, em jogo que marcou o início do duelo entre as duas equipes nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Apoiada pela torcida, a equipe alemã pressionou durante os 90 minutos. E, de tanto insistir, acabou marcando no início do segundo tempo, aos 11 minutos, em grande jogada de Bellarabi, que rolou para Çalhanoglu chutar firme e vencer o goleiro Moyà. O resultado saiu barato para os 'colchoneros', que se classificam com uma vitória por dois ou mais gols de diferença na partida de volta, marcada para o dia 17 de março, no estádio Vicente Calderón. Qualquer empate classifica o Leverkusen, que despediçou a chance de ir à Espanha com uma vantagem ainda maior. Fora a derrota, o técnico Diego Simeone ainda terá outros problemas para o confronto decisivo. Guilherme Siqueira e Turan saíram de campo lesionados. Tiago foi expulso e Godín está suspenso por causa do acúmulo de cartões amarelos. Sem o meia Koke, de fora pela terceira partida consecutiva por causa de uma ruptura muscular, Simeone optou pela entrada de Sául. Turan, com dores na coxa direita, era dúvida, mas acabou confirmado na equipe principal, junto com os brasileiros Miranda e Guilherme Siqueira. O Leverkusen, no entanto, teve reforço importante no meio-campo. O capitão Bender se recuperou de um problema no joelho e foi escalado entre os titulares. O lateral esquerdo Wendell, ex-Grêmio, também foi mantido no time. Na outra banda do campo, uma surpresa. Hilbert ficou com a posição, com o experiente Castro assumindo a função de volante. Sem pressão no confronto e apoiado pela torcida, o Leverkusen começou o jogo melhor. Controlando 65% da posse de bola, os donos da casa conseguiam criar mais perigo do que o Atlético, aproveitando principalmente de algumas falhas individuais e do nervosismo do adversário, que jogava sem o status de azarão do ano passado, quando chegou ao vice-campeonato da 'Champions'. A primeira boa chance da equipe alemã saiu em um desses erros: após uma cobrança de escanteio, aos 11 minutos. Moyà cortou mal e o rebote sobrou para Wendell, na entrada da área. Ele chutou mascado, Spahic conseguiu completar para o gol, mas Mandzukic, ajudando na defesa, salvou em cima da linha. A melhor chance do primeiro tempo saiu dos pés de Spahic, aos 25 minutos. O zagueiro croata surgiu como surpresa, avançou pela intermediária e soltou um belo chute de longe. A bola tinha o ângulo direito como destino, mas acabou tocando na trave. Irreconhecíveis em campo, os comandados de Simeone esboçaram uma recuperação perto do intervalo e quase contaram com a sorte em duas oportunidades. Aos 38, após chute desviado, a bola ficou com Turan, livre, dentro da área. O meia turco tocou por cima de Leno, que se recuperou e, em um grande lance, impediu com um tapa que Griezmann cabeceasse para o gol. O goleiro do Leverkusen fez outro milagre aos 47. Após novo escanteio da esquerda e corte parcial da zaga, a bola sobrou nos pés de Tiago, que emendou um belo voleio. O goleiro alemão se esticou e conseguiu tocar de perna esquerda, evitando mais uma vez o primeiro gol 'colchonero'. A possibilidade de mudança no Atlético era grande após a atuação ruim da equipe no primeiro tempo, mas Simeone foi forçado a fazer duas alterações não programadas por causa de lesões ainda nos 45 minutos iniciais. Primeiro, Siqueira deu lugar a Gámez. Depois, Saúl foi substituído por Raúl García. O início da etapa final foi uma repetição do primeiro tempo. Simeone não conseguiu mudar a postura passiva do Atlético na conversa do vestiário e Leverkusen recomeçou o jogo controlando as ações e pressionando o adversário. De tanto insistir, a equipe alemã sendo recompensada, inaugurando o placar na Bay Arena aos 11 minutos. E com um golaço. Bellarabi conduziu da intermediária até a área, esperou a passagem de Çalhanoglu e tocou de letra para o companheiro. O atacante turco dominou e fuzilou Moyà, vazando a defesa do Atlético pela primeira vez nos últimos cinco jogos pela 'Champions'. Após o gol, Simeone resolveu tentar deixar a equipe mais ofensiva. Com apenas uma mudança, decidiu tirar Turan de campo, apostando no recém-repatriado Fernando Torres. Já o técnico Roger Schmidt reforçou a defesa, colocando o decansado Rolfes no lugar de Bender. Torres chegou a balançar a rede, mas o gol foi anulado pela arbitragem. Em escanteio de Griezmann, Wendell cortou mal, enganando Leno. A bola sobrou para o atacante, que tocou de cabeça. Porém, o juiz Pavel Královec indicou que a bola saiu de campo ainda durante a cobrança do atacante francês. Os jogadores do Atlético ficaram revoltados com a marcação. E, pouco depois, aos 30, Tiago, um dos mais nervosos após o lance, acabou expulso ao receber o segundo cartão amarelo devido a entrada dura em Bellarabi. Com um a mais em campo, o Leverkusen quase ampliou aos 32. Çalhanoglu cobrou falta na área. A zaga do Atlético cochilou mais uma vez, dando espaço para Papadopoulos dominar livre e tentar o chute. A bola acabou pegando na canela do zagueiro grego, não ameaçando a meta de Moyà. Satisfeito com o resultado apesar da derrota, o Atlético recuou em campo. Mesmo sentimento do Leverkusen, que apesar da vantagem númerica, resolveu trocar passes até o fim da partida. O jogo só voltou a esquentar aos 42 minutos. Torres sofreu falta de Castro, reclamou e Kiessling resolveu defender o companheiro. O tempo fechou entre os atletas, fazendo o árbitro distribuir quatro cartões amarelos na confusão. Ficha Técnica:. Bayer Leverkusen: Leno; Hilbert; Spahic, Papadopoulos e Wendell; Bellarabi, Castro, Bender (Rolfes) e Son; Çalhanoglu (Brandt) e Drmic (Kiessling). Técnico: Roger Schmidt. Atlético de Madrid: Moyá; Juanfran, Miranda, Godín e Siqueira (Gámez); Turan (Torres), Gabi, Tiago e Saúl (García); Griezmann e Mandzukic. Técnico: Diego Simeone. Gols: Çalhanoglu (Bayer Leverkusen). Cartões Amarelos: Papadopoulos, Wendell, Bender, Castro e Kiessling (Bayer Leverkusen); Godín, Tiago, Gámez e Torres (Atlético de Madrid). Cartão Vermelho: Tiago (Atlético de Madrid). Árbitro: Pavel Královec (República Tcheca), auxiliado pelos compatriotas Roman Slysko e Martin Wilczek. Estádio: Bay Arena, em Leverkusen (Alemanha). EFE lvl/id

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