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Irmãos Nogueira enfrentam área não pacificada para ampliar projetos sociais no Rio de Janeiro

Rodrigo "Minotauro" e Rogério "Minotouro" querem expandir projeto Guerreiros do Futuro

Mais Esportes|Do R7*

Minotauro chegou a ser surpreendido por assaltante no Terreirão
Minotauro chegou a ser surpreendido por assaltante no Terreirão Minotauro chegou a ser surpreendido por assaltante no Terreirão

Entrar em um morro não pacificado no Rio de Janeiro não é fácil para a polícia. Imagine, então, para dois irmãos que têm o objetivo de levar o esporte para crianças carentes. Mas Antônio Rodrigo Nogueira [Minotauro] e Antônio Rogério Nogueira [Minotouro] compraram esta briga, mais uma na carreira da dupla de lutadores.

Para que o núcleo do projeto chamado Guerreiros do Futuro chegasse em uma comunidade não pacificada do Complexo do Alemão, foi preciso “conquistar” os donos de lá, de acordo com Minotauro.

— Você tem que ter a aceitação do dono do morro, para poder conseguir colocar lá dentro.

Recentemente, uma festa dada pelos irmãos Nogueira foi impedida por conta desta violência que ainda assombra o Rio de Janeiro.

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— Agora mesmo, fizemos uma festa para as criancinhas, mas o ônibus que iria buscá-las não conseguiu entrar.

Este é apenas um dos cinco núcleos do projeto, que foi iniciado na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, como conta Minotouro, num projeto que começou com 150 crianças e já conta com 900, sendo que a meta dos irmãos é 2 mil.

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—Estamos com cinco núcleos sendo que mais um está sendo encaminhado. É um desafio que cresce ainda mais. Um projeto social é de uma responsabilidade muito grande.

Por conta da agenda lotada e, além disso, o compromisso que os irmãos têm com o UFC, o Rio de Janeiro é o melhor local para que eles possam ficar próximos da criançada.

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— O Rio de Janeiro é onde podemos estar presente e visitando as crianças. É bacana ver a evolução delas através do esporte.

Porém, antes de haver a pacificação, iniciada em 2010, Minotauro correu grave risco de vida ao ser assaltado em 2008 quando haviam aberto a academia, no Terreirão, quando saiu para buscar uma proteína em seu carro, às duas horas da manhã.

— Eu não havia comido. Chegou um cara colocando o revólver no meu pescoço, pedindo o dinheiro, mas eu acabei empurrando ele, pulando minha Mercedes e escalando um muro.

Atualmente, Minotauro revela que a academia “dorme” de portas abertas e eles não se preocupam mais com esta violência, uma vez que foram aceitos na comunidade.

*Vitor Costa, estagiário do R7

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