Às vésperas da Copa do Mundo, o ex-auxiliar técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira declarou que "a CBF é o Brasil que dá certo". Porém, como mostraram os resultados do Mundial, a história não é bem assim... qual seria então o grande destaque esportivo brasileiro na atualidade? A aposta é em um esporte diferentão, o handebol de areia. No último domingo (27), o Brasil se sagrou campeão mundial da modalidade tanto no feminino quanto no masculino
Divulgação/CBHb/Photo&Grafia
A disputa foi realizada em Recife e certamente o fator casa ajudou, mas o Brasil já havia mostrado seu potencial mesmo sem jogar com torcida a favor: além da conquista deste ano, o time verde-amarelo masculino já havia sido o melhor do planeta em 2010 e 2012, quanto as mulheres ganharam o Mundial também em 2012. Ao todo o país soma sete ouros, uma prata e dois bronzes na história da competição
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Como no handebol de areia obviamente não é possível quicar a bola no chão, ao estilo do que é obrigatório no handebol tradicional, o esporte tem suas peculiaridades. Uma delas é o gol que vale dois, benefício contabilizado em jogadas consideradas "bonitas", como arremesso aéreo (recepção e arremesso no mesmo salto) e gol de goleiro
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Outro aspecto interessante do handebol de areia é a forma como é definida a vitória: dividida em dois meio-tempos de dez minutos, a partida contabiliza um ponto para o vencedor de cada parcial. O set não pode terminar empatado, de modo que, em caso de igualdade, quem fizer o primeiro gol no tempo extra leva a vitória. Se cada um dos adversários vencer um meio-tempo, o jogo é decidido nos "pênaltis", aqui chamado "um jogador contra o goleiro"
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Movimentos acrobáticos estão longe de ser uma raridade no handebol de areia, esporte criado em 1993. Regulamentada pela Federação Internacional de Handebol, a modalidade prevê que cada time tenha quatro jogadores em quadra por vezes (três na linha e um no gol). Outros quatro permanecem no banco de reservas
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Uma desvantagem é que eventualmente acontecem pequenos acidentes nada usuais no esporte em geral, como areia no olho
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Na decisão feminina do Mundial 2014, o Brasil bateu a Hungria por 2 a 0 (parciais de 20 a 14 e 12 a 10). Camila
Souza (de azul, na foto) foi eleita a melhor jogadora da disputa
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No masculino, a vitória brasileira na grande final se deu de forma bem mais difícil: 2 a 1 sobre a Croácia, com placares de 20 a 23, 26 a 20 e decisão por pênaltis. Aí brilhou Diogo
Vieira, o Vareta, que foi o responsável pelo bloqueio de três arremessos dos
croatas: 5 a 2. O técnico Antônio Guerra Peixe comemorou:
— Ter
Vareta no time é uma dádiva. Ele nasceu para isso, além de ser disparado o
melhor defensor do campeonato