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Internado há nove meses, Maguila mostra força de vontade: "A luta só para quando a gente morre"

Ex-pugilista sofre drama na saúde desde que foi diagnosticado com mal de Alzheimer, em 2010

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Nascido em Aracaju, Sergipe, em 12 de junho de 1958, José Adílson Rodrigues dos Santos iniciou sua trajetória no boxe em 1983. Por seu porte físico avantajado, que lhe rendeu o apelido de Maguila, em alusão ao desenho Magilla Gorila, de Hanna-Barbera, ele logo despertou o interesse do locutor Luciano do Valle, que, como empresário, apoiou o início de sua carreira no boxe. Exclusivo! Há quase um ano no hospital, Maguila fala ao Domingo Show
Por seu estilo alegre e simples, identificou-se com o público brasileiro e se tornou ídolo nacional em pouco tempo
Foi ele quem promoveu a carreira do ex-pugilista Adílson, o popular Maguila. Mais um ídolo do esporte nacional
Chegou ao título mundial pela Federação Mundial de Boxe, uma entidade que não está entre as mais reconhecidas do esporte. Na ocasião, em 1995, superou o britânico Johnny Nelson
A partir de 1989 deixou de ter sua carreira conduzida pela Luqui, empresa de Luciano do Valle, que considerava que o boxeador já havia dado seu máximo no esporte e o orientou a encerrar a carreira
Durante este período, Maguila já havia sido treinado por Angelo Dundee — que foi técnico do lendário Muhammad Ali —, e sido derrotado por nocaute pelo aspirante ao título Evander Holyfield
O carismático pugilista teve uma carreira vitoriosa, principalmente dentro do cenário sul-americano
Foi campeão brasileiro em 1983, superando Valdemar Paulino de Oliveira, e sul-americano em 1984, vencendo Juan Antonio Figueroa. Ambas as conquistas foram obtidas com nocaute no primeiro round
O encerramento definitivo de sua carreira ocorreu em 2000, quando foi derrotado por nocaute pelo pugilista Daniel Frank, em Cubatão
Antes, protagonizou algumas lutas inesquecíveis. Numa delas manteve o cinturão sul-americano ao derrotar por nocaute técnico o argentino Walter Daniel Falconi, em 1986. No mesmo ano derrotou o holandês Andre van den Oetelaar, a quem havia vencido no ano anterior
Depois de um período de ascensão, foi derrotado em 1989 pelo veterano peso-pesado Evander Holyfield
Prosseguiu numa sequência em que se incluíam muitas defesas do título sul-americano, obtendo vitórias que o permitiam dar sequência à carreira, como contra o norte-americano David Jaco, em 1993
Em 1998, superou o norte-americano Francisco Harris em Cubatão, mas acabou perdendo o título da WBA Fedelatin meses depois, ao ser derrotado pelo argentino Pedro Daniel Franco, por nocaute técnico na cidade uruguaia de Punta del Este
Terminada a carreira, Maguila foi comentarista econômico do programa Aqui Agora, do SBT, noticiário de caráter popular
Ele também atuou no elenco do Show do Tom, em 2004, pela Rede Record. Perdeu um irmão, assassinado com três tiros, arriscou-se como cantor de samba e não conseguiu se eleger deputado federal
Além disso, ele também sofre com demência pugilística, um trauma no cérebro muito comum entre ex-boxeadores
Este idealismo o fez criar a ONG Amanhã Melhor, que ensina o boxe a crianças e jovens carentes
Internado desde abril deste ano, o sergipano está em um estado crítico depois que descobriu um tumor no pulmão, mas recebe apoio de todos os brasileiros para conseguir sobreviver a todas estas dificuldades
Naquele momento, sempre acompanhado de sua segunda esposa, Irani Pinheiro, com quem se casou no meio da carreira, demonstrou que, apesar de terem tomado caminhos diferentes, Maguila não havia se esquecido daquele momento inicial, apoiado por Luciano, que, na verdade, levou para sempre como os melhores de sua carreira, uma época de esperanças e de conquistas
Depois de mais de nove meses no hospital, o ex-campeão falou pela primeira vez desde que foi internado, com um quadro de desidratação. No programa Domingo Show, da Rede Record. Na atração que contou com uma homenagem ao lutador, Maguila mostrou força de vontade para combater o mal de Alzheimer, que foi diagnosticado em 2010. Ele disse que jamais irá abaixar a guarda diante de sua condição. — A luta só para quando a gente morre. Quero viver muito. No céu Deus tá vendo. Eu não paro do lutar não. Campeão é campeão e não para de lutar
Maguila contou que sente honra em ter se tornado um ídolo no esporte, e relembrou o seu início. — Sempre quis ser boxeador. Desde os 12 anos. Meu pai falou: se é isso que você quer... Aí comecei e dei alegria pro povo e para o Brasil. Tenho orgulho de ser brasileiro
No programa, Maguila também lembrou de sua história de amor com Irani Pinheiro, contando que demorou dois anos para conquistá-la, revelando que ela era a "moça mais bonita do bairro" — Eu ia comer pastel na feira e ela trabalha numa escola de datilografia do lado da barraca. Aí olhei e me apaixonei. Tinha uma amiga dela, a Marlene. Ela levava uns bilhetinhos que eu mandava. Aí devagarzinho eu conquistei
Internado com um quadro de desidratação, o ex-pugilista Maguila, de 56 anos, vive um drama de saúde depois de ser diagnosticado com mal de Alzheimer, em 2010
— Na época eu não gostava não do apelido, eu pensava: quem é Maguila? É aquele macaco do desenho. Eu pareço um macaco é?  Mas aí ficou.
Sempre destemido, o lutador contou que nunca sentiu receio de qualquer adversário. — Não teve nenhuma luta que fiquei com medo. Sempre lutei com coragem
Em 2013, Maguila também ficou internado em São Paulo. Além de ter sido diagnosticado com mal de Alzheimer, Maguila sofre com demência pugilística, um trauma no cérebro muito comum entre ex-boxeadores

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Nascido em Aracaju, Sergipe, em 12 de junho de 1958, José Adílson Rodrigues dos Santos iniciou sua trajetória no boxe em 1983. Por seu porte físico avantajado, que lhe rendeu o apelido de Maguila, em alusão ao desenho Magilla Gorila, de Hanna-Barbera, ele logo despertou o interesse do locutor Luciano do Valle, que, como empresário, apoiou o início de sua carreira no boxe. Exclusivo! Há quase um ano no hospital, Maguila fala ao Domingo Show
Por seu estilo alegre e simples, identificou-se com o público brasileiro e se tornou ídolo nacional em pouco tempo
Foi ele quem promoveu a carreira do ex-pugilista Adílson, o popular Maguila. Mais um ídolo do esporte nacional
Chegou ao título mundial pela Federação Mundial de Boxe, uma entidade que não está entre as mais reconhecidas do esporte. Na ocasião, em 1995, superou o britânico Johnny Nelson
A partir de 1989 deixou de ter sua carreira conduzida pela Luqui, empresa de Luciano do Valle, que considerava que o boxeador já havia dado seu máximo no esporte e o orientou a encerrar a carreira
Durante este período, Maguila já havia sido treinado por Angelo Dundee — que foi técnico do lendário Muhammad Ali —, e sido derrotado por nocaute pelo aspirante ao título Evander Holyfield
O carismático pugilista teve uma carreira vitoriosa, principalmente dentro do cenário sul-americano
Foi campeão brasileiro em 1983, superando Valdemar Paulino de Oliveira, e sul-americano em 1984, vencendo Juan Antonio Figueroa. Ambas as conquistas foram obtidas com nocaute no primeiro round
O encerramento definitivo de sua carreira ocorreu em 2000, quando foi derrotado por nocaute pelo pugilista Daniel Frank, em Cubatão
Antes, protagonizou algumas lutas inesquecíveis. Numa delas manteve o cinturão sul-americano ao derrotar por nocaute técnico o argentino Walter Daniel Falconi, em 1986. No mesmo ano derrotou o holandês Andre van den Oetelaar, a quem havia vencido no ano anterior
Depois de um período de ascensão, foi derrotado em 1989 pelo veterano peso-pesado Evander Holyfield
Prosseguiu numa sequência em que se incluíam muitas defesas do título sul-americano, obtendo vitórias que o permitiam dar sequência à carreira, como contra o norte-americano David Jaco, em 1993
Em 1998, superou o norte-americano Francisco Harris em Cubatão, mas acabou perdendo o título da WBA Fedelatin meses depois, ao ser derrotado pelo argentino Pedro Daniel Franco, por nocaute técnico na cidade uruguaia de Punta del Este
Terminada a carreira, Maguila foi comentarista econômico do programa Aqui Agora, do SBT, noticiário de caráter popular
Ele também atuou no elenco do Show do Tom, em 2004, pela Rede Record. Perdeu um irmão, assassinado com três tiros, arriscou-se como cantor de samba e não conseguiu se eleger deputado federal
Além disso, ele também sofre com demência pugilística, um trauma no cérebro muito comum entre ex-boxeadores
Este idealismo o fez criar a ONG Amanhã Melhor, que ensina o boxe a crianças e jovens carentes
Internado desde abril deste ano, o sergipano está em um estado crítico depois que descobriu um tumor no pulmão, mas recebe apoio de todos os brasileiros para conseguir sobreviver a todas estas dificuldades
Naquele momento, sempre acompanhado de sua segunda esposa, Irani Pinheiro, com quem se casou no meio da carreira, demonstrou que, apesar de terem tomado caminhos diferentes, Maguila não havia se esquecido daquele momento inicial, apoiado por Luciano, que, na verdade, levou para sempre como os melhores de sua carreira, uma época de esperanças e de conquistas
Depois de mais de nove meses no hospital, o ex-campeão falou pela primeira vez desde que foi internado, com um quadro de desidratação. No programa Domingo Show, da Rede Record. Na atração que contou com uma homenagem ao lutador, Maguila mostrou força de vontade para combater o mal de Alzheimer, que foi diagnosticado em 2010. Ele disse que jamais irá abaixar a guarda diante de sua condição. — A luta só para quando a gente morre. Quero viver muito. No céu Deus tá vendo. Eu não paro do lutar não. Campeão é campeão e não para de lutar
Maguila contou que sente honra em ter se tornado um ídolo no esporte, e relembrou o seu início. — Sempre quis ser boxeador. Desde os 12 anos. Meu pai falou: se é isso que você quer... Aí comecei e dei alegria pro povo e para o Brasil. Tenho orgulho de ser brasileiro
No programa, Maguila também lembrou de sua história de amor com Irani Pinheiro, contando que demorou dois anos para conquistá-la, revelando que ela era a "moça mais bonita do bairro" — Eu ia comer pastel na feira e ela trabalha numa escola de datilografia do lado da barraca. Aí olhei e me apaixonei. Tinha uma amiga dela, a Marlene. Ela levava uns bilhetinhos que eu mandava. Aí devagarzinho eu conquistei
Internado com um quadro de desidratação, o ex-pugilista Maguila, de 56 anos, vive um drama de saúde depois de ser diagnosticado com mal de Alzheimer, em 2010
— Na época eu não gostava não do apelido, eu pensava: quem é Maguila? É aquele macaco do desenho. Eu pareço um macaco é?  Mas aí ficou.
Sempre destemido, o lutador contou que nunca sentiu receio de qualquer adversário. — Não teve nenhuma luta que fiquei com medo. Sempre lutei com coragem
Em 2013, Maguila também ficou internado em São Paulo. Além de ter sido diagnosticado com mal de Alzheimer, Maguila sofre com demência pugilística, um trauma no cérebro muito comum entre ex-boxeadores

Nascido em Aracaju, Sergipe, em 12 de junho de 1958, José Adílson Rodrigues dos Santos iniciou sua trajetória no boxe em 1983. Por seu porte físico avantajado, que lhe rendeu o apelido de Maguila, em alusão ao desenho Magilla Gorila, de Hanna-Barbera, ele logo despertou o interesse do locutor Luciano do Valle, que, como empresário, apoiou o início de sua carreira no boxe. Exclusivo! Há quase um ano no hospital, Maguila fala ao Domingo Show

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