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Com a torcida de ídolos do futebol, brasileiro pode ser campeão mundial de pôquer e ficar milionário

Bruno Foster fez história como 1º brasileiro a se classificar para a final do Mundial

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Se você pensa que baralho só serve para entretenimento, pode tratar de mudar de ideia. Reconhecido como um esporte da mente desde 2012, o pôquer tem um circuito internacional disputadíssimo, cuja final será realizada no dia 10 de novembro em Las Vegas, dando ao vencedor um prêmio de 10 milhões de dólares (cerca de R$ 24,5 milhões), além de um bracetele avaliado em R$ 1,2 milhão. E, pela primeira vez na história, um brasileiro estará lá: Bruno "Foster" Politano. Em entrevista exclusiva ao R7, ele falou da importância do momento: — Pra quem é leigo, eu posso dizer que é o sonho de qualquer jogador de pôquer, é como a Copa do Mundo para o jogador de futebol. Esse é o maior campeonato de pôquer do mundo, onde estão reunidos os melhores * Entrevista e texto por Carolina Canossa, do R7
Nascido em Santos e radicado em Fortaleza, Foster conseguiu a classificação após superar mais de 6500 atletas do mundo inteiro. Bem humorado, ele lembra da Copa de futebol para garantir que está pronto para conquistar o título do Mundial. Além dele, outros oito estrangeiros estarão na mesa final: — Possuo grandes chances, pois tenho jogo e tempo suficiente para chegar lá e ser campeão Com certeza vai ser mais fácil que o Brasil x Alemanha (risos)
Se vencer, Foster vai conseguir a maior premiação individual já paga para um atleta brasileiro. A moral dele está tão alta que ele conta até com o apoio de ídolos do futebol, como Kaká, Paulo Henrique Ganso e Neymar. Todos eles gravaram um vídeo para incentivar Bruno. No fim do ano, é possível até mesmo que ele encare o craque do Barcelona no pôquer. Clique aqui e veja o vídeo
Bruno começou a jogar pôquer casualmente com amigos da faculdade há 11 anos com caroços de feijão. Era o começo de uma enorme mudança em sua vida: — A partir desse dia eu nunca mais deixei de jogar pôquer. É uma paixão. Comecei a estudar, pesquisar e passamos a organizar torneios de domingo que chegaram a reunir 170 pessoas. Fui me aprofundando, pois a essência do pôquer é o estudo, o treino e a experiência. Comprei livros, vi vários vídeos dos americanos e europeus jogando. Aí fui campeão cearense, bi nordestino, paulista, brasileiro, cheguei à final do latino-americano até participar de meu primeiro Mundial, em 2001. Não foi tão bom quanto agora, mas valeu a experiência
Engana-se, porém, quem acha que jogar pôquer não requer preparação física. Para não se sentir mal nos torneios, Foster faz uma hora de academia por dia e usa os conhecimentos de sua namorada, que é nutricionista formada. Mas tudo isso é realmente necessário? Ele mesmo responde: — Precisa e precisa demais. Em um jogo de pôquer profissional, você joga até 10, 11 horas por dia, durante cinco dias. Então a preparação física é importante, assim como a alimentação, para que sua mente funcione 100%.  Outro fator considerado é o alto investimento financeiro que Foster fez para estar na disputa: — A inscrição para jogar o Campeonato Mundial custa 10 mil dólares. Como você paga isso e não se prepara? Não é inteligente chegar lá despreparado. Em alto nível, é obrigação
Sorte? Nem tanto. Este fator, segundo ele, não tem tanta importância assim em uma competição de alto nível do pôquer: — Um campeão mundial tem mais sorte tem mais sorte que todos? Eu tenho mais sorte que os jogadores brasileiros? Não tenho mais sorte o que ninguém, simplesmente me preparo, estudo, tenho experiência para chegar lá e ter habilidade para não precisar tanto da sorte
De acordo com Foster, mais de 150 pessoas viajarão a Las Vegas apenas para apoiá-lo. Sendo assim, decepcionar toda essa gente não é uma opção: — É normal ficar ansioso, pois é o maior evento do pôquer do mundo, mas não ficarei nervoso, pois já joguei diversos campeonatos Estou bem preparado para chegar lá e dar o melhor de mim. Amarelar só se eu estivesse lá ao acaso, mas já tenho 11 anos de pôquer
O brasileiro também garante que ainda não sabe o que fará com a grana que vai faturar caso se sagre campeão mundial: — Eu não tenho um objetivo financeiro, como vou comprar um carro ou uma casa. A única coisa que eu pretendo é voltar para o Brasil e fazer tudo o que eu tiver que fazer pelo pôquer. Aí, lá pra janeiro ou fevereiro, gostaria de colocar uma mochila nas costas, pegar um cartão de crédito e rodar pelo mundo com a minha namorada. Depois vejo o que faço com o dinheiro
E o apelido? Trata-se de uma lembrança de outra paixão de Bruno: — O Foster vem da internet... Quando eu tinha 15 anos, eu jogava Quake (jogo de computador) e esse era o meu apelido lá. Fui até bicampeão brasileiro e ficou quando comecei a jogar pôquer. Eu assinei embaixo, o Foster faz parte da minha vida e vai fazer até o meu último dia

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Se você pensa que baralho só serve para entretenimento, pode tratar de mudar de ideia. Reconhecido como um esporte da mente desde 2012, o pôquer tem um circuito internacional disputadíssimo, cuja final será realizada no dia 10 de novembro em Las Vegas, dando ao vencedor um prêmio de 10 milhões de dólares (cerca de R$ 24,5 milhões), além de um bracetele avaliado em R$ 1,2 milhão. E, pela primeira vez na história, um brasileiro estará lá: Bruno "Foster" Politano. Em entrevista exclusiva ao R7, ele falou da importância do momento: — Pra quem é leigo, eu posso dizer que é o sonho de qualquer jogador de pôquer, é como a Copa do Mundo para o jogador de futebol. Esse é o maior campeonato de pôquer do mundo, onde estão reunidos os melhores * Entrevista e texto por Carolina Canossa, do R7
Nascido em Santos e radicado em Fortaleza, Foster conseguiu a classificação após superar mais de 6500 atletas do mundo inteiro. Bem humorado, ele lembra da Copa de futebol para garantir que está pronto para conquistar o título do Mundial. Além dele, outros oito estrangeiros estarão na mesa final: — Possuo grandes chances, pois tenho jogo e tempo suficiente para chegar lá e ser campeão Com certeza vai ser mais fácil que o Brasil x Alemanha (risos)
Se vencer, Foster vai conseguir a maior premiação individual já paga para um atleta brasileiro. A moral dele está tão alta que ele conta até com o apoio de ídolos do futebol, como Kaká, Paulo Henrique Ganso e Neymar. Todos eles gravaram um vídeo para incentivar Bruno. No fim do ano, é possível até mesmo que ele encare o craque do Barcelona no pôquer. Clique aqui e veja o vídeo
Bruno começou a jogar pôquer casualmente com amigos da faculdade há 11 anos com caroços de feijão. Era o começo de uma enorme mudança em sua vida: — A partir desse dia eu nunca mais deixei de jogar pôquer. É uma paixão. Comecei a estudar, pesquisar e passamos a organizar torneios de domingo que chegaram a reunir 170 pessoas. Fui me aprofundando, pois a essência do pôquer é o estudo, o treino e a experiência. Comprei livros, vi vários vídeos dos americanos e europeus jogando. Aí fui campeão cearense, bi nordestino, paulista, brasileiro, cheguei à final do latino-americano até participar de meu primeiro Mundial, em 2001. Não foi tão bom quanto agora, mas valeu a experiência
Engana-se, porém, quem acha que jogar pôquer não requer preparação física. Para não se sentir mal nos torneios, Foster faz uma hora de academia por dia e usa os conhecimentos de sua namorada, que é nutricionista formada. Mas tudo isso é realmente necessário? Ele mesmo responde: — Precisa e precisa demais. Em um jogo de pôquer profissional, você joga até 10, 11 horas por dia, durante cinco dias. Então a preparação física é importante, assim como a alimentação, para que sua mente funcione 100%.  Outro fator considerado é o alto investimento financeiro que Foster fez para estar na disputa: — A inscrição para jogar o Campeonato Mundial custa 10 mil dólares. Como você paga isso e não se prepara? Não é inteligente chegar lá despreparado. Em alto nível, é obrigação
Sorte? Nem tanto. Este fator, segundo ele, não tem tanta importância assim em uma competição de alto nível do pôquer: — Um campeão mundial tem mais sorte tem mais sorte que todos? Eu tenho mais sorte que os jogadores brasileiros? Não tenho mais sorte o que ninguém, simplesmente me preparo, estudo, tenho experiência para chegar lá e ter habilidade para não precisar tanto da sorte
De acordo com Foster, mais de 150 pessoas viajarão a Las Vegas apenas para apoiá-lo. Sendo assim, decepcionar toda essa gente não é uma opção: — É normal ficar ansioso, pois é o maior evento do pôquer do mundo, mas não ficarei nervoso, pois já joguei diversos campeonatos Estou bem preparado para chegar lá e dar o melhor de mim. Amarelar só se eu estivesse lá ao acaso, mas já tenho 11 anos de pôquer
O brasileiro também garante que ainda não sabe o que fará com a grana que vai faturar caso se sagre campeão mundial: — Eu não tenho um objetivo financeiro, como vou comprar um carro ou uma casa. A única coisa que eu pretendo é voltar para o Brasil e fazer tudo o que eu tiver que fazer pelo pôquer. Aí, lá pra janeiro ou fevereiro, gostaria de colocar uma mochila nas costas, pegar um cartão de crédito e rodar pelo mundo com a minha namorada. Depois vejo o que faço com o dinheiro
E o apelido? Trata-se de uma lembrança de outra paixão de Bruno: — O Foster vem da internet... Quando eu tinha 15 anos, eu jogava Quake (jogo de computador) e esse era o meu apelido lá. Fui até bicampeão brasileiro e ficou quando comecei a jogar pôquer. Eu assinei embaixo, o Foster faz parte da minha vida e vai fazer até o meu último dia

Se você pensa que baralho só serve para entretenimento, pode tratar de mudar de ideia. Reconhecido como um esporte da mente desde 2012, o pôquer tem um circuito internacional disputadíssimo, cuja final será realizada no dia 10 de novembro em Las Vegas, dando ao vencedor um prêmio de 10 milhões de dólares (cerca de R$ 24,5 milhões), além de um bracetele avaliado em R$ 1,2 milhão. E, pela primeira vez na história, um brasileiro estará lá: Bruno "Foster" Politano. Em entrevista exclusiva ao R7, ele falou da importância do momento: — Pra quem é leigo, eu posso dizer que é o sonho de qualquer jogador de pôquer, é como a Copa do Mundo para o jogador de futebol. Esse é o maior campeonato de pôquer do mundo, onde estão reunidos os melhores * Entrevista e texto por Carolina Canossa, do R7

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