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Fora da Olimpíada, Fabiana Beltrame se despede da seleção brasileira de remo

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Fabiana Beltrame fez, no sábado, a última prova internacional da carreira. Em Poznan, na Polônia, ela foi apenas 12.ª colocada na terceira etapa da Copa do Mundo de Remo. Mais uma vez competiu no single skiff peso-leve, prova na qual chegou a ser campeã mundial em 2011, mas que não consta no programa olímpico. Fora do Rio-2016, ela decidiu que não mais competirá representando o Brasil. Aos 34 anos, ela continuará competindo em provas nacionais e estaduais - atualmente defende o Vasco.

"Não foi a despedida que eu esperava, estando em uma final ou conquistando uma medalha, ou ainda, nem com a qual eu sonhava, que era competindo os Jogos Olímpicos em casa. Mas nem sempre as coisas saem como planejamos", explicou Beltrame em uma postagem nas redes sociais.

Para estar no Rio-2016, Fabiana precisava encontrar uma parceira para tentar a vaga no double skiff peso-leve ou subir de peso para competir no single skiff, prova para a qual o Brasil tinha convite. O que ela não esperava era que fosse formado um barco forte para o double skiff peso-leve, que conseguiu a vaga no Rio-2016.

Pelos critérios estabelecidos pela federação internacional, a Confederação Brasileira de Remo (CBR) teve que escolher entre os dois barcos. E, a partir dos critérios que a CBR mesmo havia definido, convocou Fernanda Nunes e Vanessa Cozzi.

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Ao explicar a decisão de não competir mais pelo Brasil, Beltrame reclamou do afastamento do técnico dela, Julio Soares, do posto de técnico da dupla Fernanda/Vanessa. "Para mim, uma das maiores injustiças que já vi no esporte. Foi ele quem realizou todo o processo seletivo e treinamentos até a qualificação desses dois barcos da categoria feminina", escreveu a veterana.

A Agência Estado entrou em contato com Julio, que também está na Polônia. Pelo que ele explicou, ele segue como técnico-chefe da seleção brasileira de remo, só não trabalha mais com a dupla.

Tanto Fernanda/Vanessa quanto William Giaretton e Xavier Vela, representantes do Brasil no Rio-2016 nos double skiff peso-leve masculino, ficaram em novo lugar na Copa do Mundo. Nos dois casos, eram apenas 11 barcos. Elas superaram Hong Kong e Tunísia. Eles, Hong Kong e Romênia, que não vai ao Rio.

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