O ex-jogador de futebol Faustino Asprilla, que defendeu as cores de Palmeiras, Fluminense e da seleção colombiana, disse nesta terça-feira que pensa em deixar a Colômbia depois que foi ameaçado por quatro homens que invadiram sua fazenda em Tuluá, no departamento (estado) de Valle del Cauca, no sudoeste do país.
"Entreguei toda minha vida ao futebol para representar minha Tuluá, minha Colômbia. E hoje devo sair correndo da minha própria terra", escreveu Asprilla no Twitter. O ex-jogador da seleção colombiana nas Copas de 1994 e 1998 denunciou a situação para as autoridades, que responderam imediatamente.
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De acordo com declarações de Asprilla para a imprensa colombiana, homens encapuzados chegaram até seu sítio em Tuluá, na tarde desta terça-feira, ameaçaram o caseiro e depois entraram na casa do ex-jogador e ordenaram que Asprilla falasse com o chefe de um grupo criminoso, aparentemente para que fosse extorquido, se não o matariam e sua família.
O ex-jogador do Parma, da Itália, e do Newcastle, da Inglaterra, entre outros clubes, citou o chefe de uma organização criminosa da região, conhecido como 'Porrón', segundo as autoridades. O diretor da polícia, general Rodolfo Palomino, anunciou também pelo Twitter que a unidade encarregada de combater os crimes de sequestro e extorsão está "investigando a denúncia de Asprilla".
O ex-jogador disse que esta é a primeira vez que sofre este tipo de intimidação em Tuluá. "Terei que viver em outro lugar, em Tuluá já não posso, eu estou tranquilo, não tenho medo, mas me preocupo com a minha família", afirmou.
Asprilla, considerado um dos melhores jogadores na história do futebol colombiano, garantiu que foi extorquido por desconhecidos e que por essa razão vai se mudar. "Fui vítima de extorsão, acabam de ameaçar a minha família", especificou Asprilla em outra mensagem na rede social.